Category: 4g

O que são dados móveis? Veja a diferença entre E, G, H+, 4G e 5G no celular

O que são dados móveis? Veja a diferença entre E, G, H+, 4G e 5G no celular

Entenda o que significam as letras ao lado da barra de sinal do seu celular (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Dados móveis, como o 3G, 4G e 5G, tornam possível a transmissão de dados em movimento, permitindo comunicação instantânea ao redor do planeta.

É comum notar tais dados em ação ou a ausência deles ao ver siglas como E, H e H+ no celular.

Neste artigo, o Tecnoblog explica como funciona a transmissão de dados via redes móveis e qual é a diferença entre as tecnologias de dados móveis disponíveis no seu smartphone.

ÍndiceO que são dados móveis no celular?Como funcionam os dados móveis?O que significam as letras nos dados móveis?O que significa G no celular?O que significa E no celular?O que significa 3G no celular?O que significa H ou H+ no celular?O que significa 4G ou LTE no celular?O que significa 4G+ ou 4.5G no celular?O que significa 5G no celular?O que significa R no celular?Quais são as vantagens dos dados móveis?Quais são as limitações dos dados móveis?Qual o melhor tipo de rede móvel para celular?H+ é melhor que 3G?H+ é melhor que 4G?O que mais gasta internet móvel?O 4G gasta franquia mais rápido do que 3G?Qual é a diferença entre dados móveis e Wi-Fi?

O que são dados móveis no celular?

Dados móveis são uma forma de conexão para smartphones, tablets e modems através da telefonia celular. Além de possibilitar chamadas de voz e mensagens de texto, as redes 2G, 3G, 4G e 5G também fornecem acesso à internet.

Esse tipo acesso é similar ao de uma conexão por cabos, permitindo navegação, streaming de áudio e vídeo, jogar online, entre outros. Para que os dados móveis funcionem é necessário que você esteja na área de cobertura de uma operadora de celular, além de ter um pacote de dados contratado.

As operadoras normalmente oferecem pacotes de dados com limite de dados, o que resulta em uma experiência de uso diferente de quando você está conectado em uma rede Wi-Fi com conexão de banda larga. Dependendo da tecnologia utilizada, a internet móvel pode ser até mesmo mais rápida que uma banda larga fixa.

Os dados móveis surgiram com a tecnologia 2G, que estreou no mundo na década de 90. Com o passar dos anos a tecnologia foi aprimorada e teve saltos significativos de velocidade com o lançamento do 3G, 4G e 5G. A evolução das redes móveis também permitiu o surgimento de novas aplicações, como Internet das Coisas, rastreamento veicular, sensores etc.

Evolução das tecnologias de telefonia móvel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como funcionam os dados móveis?

Para que os dados móveis funcionarem, é necessário cumprir os seguintes requisitos:

Estar na área de cobertura de uma operadora de telefonia móvel, como Claro, TIM ou Vivo.

Ter um dispositivo que utilize dados móveis e seja compatível com as frequências das operadoras brasileiras.

Ter um SIM Card (chip) ou eSIM (chip virtual) com um pacote de dados.

Assim como no celular convencional, os dados móveis são fornecidos por uma operadora de celular. O sinal vem de uma antena de telefonia, e não é necessário ter instalação fixa como nas conexões de banda larga.

Os planos de dados incluem um limite de uso (franquia). O tráfego é contabilizado em bytes; geralmente, o acesso é bloqueado após o término do pacote. Vários planos de serviço incluem alguns apps com uso ilimitado, que não descontam da franquia — o WhatsApp é praticamente unanimidade entre todos os pacotes.

Torre de telefonia móvel. (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O que significam as letras nos dados móveis?

A barra de status do seu smartphone pode mencionar diversas letras ou siglas para determinar qual o tipo de rede está disponível. A seguir, entenda o que significa se seu celular está em G, E, 3G, H, H+, 4G, LTE, 4G+, 4.5G, 5G ou R.

ÍconeTecnologiaVelocidade máxima de downloadVelocidade máxima de uploadLatênciaCaracteristicas adicionaisG ou GPRS2Gaté 114 kb/saté 20 kb/sAltaInternet WAP, mensagens multimídia (MMS)E ou EDGE2Gaté 236 kb/saté 60 kb/sAltaInternet WAP, mensagens multimídia (MMS)3G3Gaté 384 kb/saté 384 kb/sMédiaVídeochamadas, internet móvelH3Gaté 7,2 Mb/saté 384 kb/sMédiaVídeochamadas, internet móvel com maior velocidadeH+3Gaté 84 Mb/saté 22 Mb/sMédiaMelhor desempenho para dadosLTE ou 4G4Gaté 100 Mb/saté 50 Mb/sBaixaStreaming de vídeos, VoIP, banda larga móvelLTE+, 4G+ ou 4.5G4Gaté 1 Gb/saté 150 Mb/sBaixaStreaming de vídeos, VoIP, banda larga móvel5G5Gacima de 1 Gb/saté 1 Gb/sMuito baixaDispositivos IoT, aplicações de baixa latência, banda larga FWAR (roaming)2G, 3G, 4G ou 5G———Smartphone está conectado em uma rede móvel diferente da operadora do chip.

O que significa G no celular?

Quando o celular exibe o ícone de rede G, significa que está com uma conexão de dados GPRS (General Packet Radio Service), que faz parte da tecnologia 2G. O GPRS está presente no Brasil desde 2002, e permite velocidades máximas de download de 114 kb/s.

O que significa E no celular?

E é a letra indicadora da tecnologia EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution). Assim como o GPRS, o EDGE faz parte da tecnologia 2G, mas com velocidades de até 236 kb/s. No Brasil, a primeira rede EDGE foi lançada no ano de 2003.

O que significa 3G no celular?

3G é a terceira geração das redes móveis, e indica a rede de internet com tecnologia WCDMA/UMTS e velocidades máximas de 384 kb/s de download e upload. As primeiras redes 3G chegaram ao Brasil em 2007, sendo que as operadoras já fizeram a implementação inicial com um padrão mais moderno (HSDPA).

No iPhone, o ícone 3G também contempla as redes H e H+, que fornecem maiores velocidades de download e upload em comparação com o WCDMA puro.

O que significa H ou H+ no celular?

Se seu celular está com o ícone H ou H+, significa que o celular está conectado à uma rede 3G de alta velocidade com tecnologias como HSDPA, HSUPA, HSPA, HSPA+ ou DC-HSPA+, que permitem até 84 Mb/s de download e 22 Mb/s de upload. A primeira rede HSPA+ foi lançada no Brasil em 2011.

O que significa 4G ou LTE no celular?

O ícone 4G ou LTE significa que seu smartphone está conectado a uma rede móvel da quarta geração. A tecnologia 4G LTE permite velocidade máxima teórica de até 100 Mb/s, e chegou no Brasil pela primeira vez no final de 2012.

No iPhone, o ícone 4G também contempla as redes 4G+ ou 4.5G, que possibilitam maiores velocidades de download e upload.

O que significa 4G+ ou 4.5G no celular?

Quando o celular exibe os ícones 4G+ ou 4.5G, significa que a rede da operadora fornece a tecnologia LTE Advanced ou LTE Advanced Pro, que agrega múltiplas frequências para melhorar a qualidade do serviço e possibilitam velocidade máxima teórica de 1 Gb/s. O padrão começou a surgir no Brasil em 2016.

O que significa 5G no celular?

Se um ícone de 5G aparece ao lado das barras de sinal do seu smartphone, significa que o aparelho está conectado à uma rede 5G, que permite velocidades máximas superiores a 1 Gb/s, dependendo das condições. A primeira rede 5G chegou ao Brasil em 2020.

Teste de velocidade 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O que significa R no celular?

Se seu smartphone exibe a letra R ao lado das barras de sinal, significa que o aparelho está conectado na rede de outra operadora via roaming. Isso pode acontecer caso esteja em outro país ou em um local não atendido pela sua operadora de origem.

Ao utilizar uma rede em roaming, verifique com sua operadora se há cobranças adicionais para uso de internet móvel e ligações.

Quais são as vantagens dos dados móveis?

Mobilidade: os dados móveis funcionam através das redes celulares, que possuem ampla cobertura e permitem utilização em movimento.

Velocidade: dependendo da tecnologia, os dados móveis possuem altíssima velocidade. Em alguns locais com 5G, por exemplo, é possível ter taxa de download maiores que diversos planos de banda larga fixa.

Não precisa de instalação: ao contrário de conexões fixas, as redes móveis não exigem instalação de cabos, uma vez que o acesso é sem fio.

Disponibilidade: as redes de dados móveis são confiáveis e utilizadas em diversas aplicações críticas, como caixas eletrônicos, máquinas de cartão de crédito, sensores etc.

Baixo custo: existem diversos planos de celular com dados móveis incluídos, seja pré-pago, pós-pago ou controle.

Quais são as limitações dos dados móveis?

Franquia de dados: a maioria dos pacotes de dados possuem limite máximo de dados trafegados, o que inviabiliza a substituição de conexões de banda larga fixa.

Cobertura: ainda que a cobertura das redes móveis seja ampla, não há sinal em todos os lugares, especialmente ambientes fechados (como em subsolos, por exemplo), estradas e lugares remotos.

Consumo de energia: os smartphones gastam mais energia quando trafegam dados pelas redes móveis em comparação com o Wi-Fi.

Menor concorrência: são poucas as operadoras de telefonia móvel, enquanto existem diversos provedores de internet fixa.

Qual o melhor tipo de rede móvel para celular?

O 5G é o melhor tipo de rede móvel para celular atualmente disponível. As redes de quinta geração entregam velocidades altíssimas de download e upload, além de menor latência (ping) quando comparado com 4G, 3G e 2G.

H+ é melhor que 3G?

Sim. H+ é uma sigla para HSPA+ ou DC-HSPA+, os padrões mais modernos das redes móveis de terceira geração. No entanto, é válido lembrar que alguns aparelhos, como o iPhone, exibem o ícone 3G para redes H+.

H+ é melhor que 4G?

Não. O H+ pertence à tecnologia 3G, enquanto o 4G permite maiores velocidades de download e upload, além de menor tempo de resposta.

Por que meu celular exibe H+ em vez de 4G?

Quando o celular exibe H+ na barra de status, significa que o dispositivo está conectado em uma rede 3G. Isso pode acontecer por diversos motivos, incluindo a indisponibilidade da rede 4G, força do sinal, compatibilidade do dispositivo e configurações de rede no sistema operacional.

Alguns celulares importados não possuem todas frequências utilizadas pelas operadoras brasileiras e podem não funcionar no 4G em todos os lugares. Certifique-se de saber se o celular é compatível com o 4G do Brasil.

Se tudo estiver certo e o 4G ainda não funcionar, você pode desativar e ativar a tecnologia nos menus de configuração para tentar forçar a conexão no padrão mais novo. Caso o problema não seja resolvido, procure o atendimento da sua operadora.

O que mais gasta internet móvel?

Certas tarefas no smartphone gastam muita internet móvel, incluindo streaming de vídeos (Netflix, YouTube, Amazon Prime Video, HBO Max), redes sociais com vídeos (TikTok, Instagram, Kwai), download de aplicativos na App Store ou Play Store e serviços de arquivos na nuvem (Google Drive, OneDrive, Dropbox).

Tome muito cuidado se você costuma rotear a internet do celular para outros dispositivos. Eles podem interpretar que estão em uma rede Wi-Fi convencional e fazer atualizações automáticas, o que também pode drenar a sua franquia de dados móveis.

Se você está prestes a esgotar o pacote de internet, pode seguir algumas dicas de como economizar dados móveis, incluindo desligar o uso em segundo plano e bloquear o acesso à internet de determinados aplicativos.

O 4G gasta franquia mais rápido do que 3G?

O 4G tem maior eficiência na transmissão de dados que o 3G. Por esse motivo, a franquia pode acabar mais rápido no 4G uma vez que você poderá fazer downloads e uploads em menos tempo.

O esgotamento do pacote de dados depende exclusivamente do perfil de consumo do usuário, e não da tecnologia. Um vídeo baixado na rede 4G gasta a mesma quantidade de dados se for baixado na rede 3G, mas no 4G será mais rápido pois a taxa de transferência é maior.

Qual é a diferença entre dados móveis e Wi-Fi?

Wi-Fi e dados móveis são padrões de comunicações sem fio que se diferem no tipo de rede para transmissão de dados, o que impacta em segurança, velocidade e consumo de energia.

Dados móveis utilizam redes celulares como 3G, 4G e 5G para internet móvel. O sinal é enviado pelas torres de operadoras, que fornecem sinal para centenas ou milhares de dispositivos ao mesmo tempo. Trata-se de uma rede que fornece segurança, mas a velocidade por usuário varia entre diversos fatores como distância, ocupação da rede e frequências utilizadas.

Já a conexão Wi-Fi é um padrão de rede sem fio local, com cobertura limitada a poucos metros. Em geral, o Wi-Fi é utilizado em conjunto com uma conexão de banda larga fixa (via cabo ou fibra óptica), que permite uso à vontade, sem franquia de dados. Uma das vantagens do Wi-Fi frente às redes móveis é o menor consumo de energia, mas é necessário se atentar para a segurança, especialmente em redes públicas.
O que são dados móveis? Veja a diferença entre E, G, H+, 4G e 5G no celular

O que são dados móveis? Veja a diferença entre E, G, H+, 4G e 5G no celular
Fonte: Tecnoblog

O que é VoLTE no celular? Conheça benefícios e limitações desse tipo de chamada

O que é VoLTE no celular? Conheça benefícios e limitações desse tipo de chamada

VoLTE ativo com chamada HD em Galaxy S23 Ultra (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

VoLTE é um tipo de ligação por voz que utiliza redes 4G para transmissão de dados. Seu principal benefício é permitir chamadas em alta qualidade (HD). O uso do VoLTE está condicionado à oferta do serviço pela operadora de telefonia.

Neste artigo, o Tecnoblog explica como funcionam as chamadas VoLTE no celular, além de listar as vantagens e limitações dessa tecnologia. Entenda o que significam as siglas VoLTE 1 e VoLTE 2, como é feita a cobrança das chamadas via 4G, entre outros detalhes.

ÍndiceO que significa VoLTE?Por que aparece VoLTE 1 e VoLTE 2 no celular?Como funcionam as chamadas VoLTE?VoLTE consome dados da franquia de dados móveis?Toda operadora tem suporte a VoLTE?O VoLTE tem suporte a videochamadas?Quais são as vantagens das chamadas VoLTE?Quais são as limitações das ligações VoLTE?Posso desativar as chamadas VoLTE no celular?Qual é a diferença entre VoLTE e Wi-Fi Calling?Posso fazer chamadas HD no 5G?

O que significa VoLTE?

VoLTE é uma sigla para Voice over LTE, ou seja, Voz em redes LTE (Long Term Evolucion). Trata-se de um padrão de redes móveis que habilita chamadas de voz convencionais em redes 4G.

Sem a tecnologia VoLTE, um smartphone precisa utilizar as tecnologias 3G ou 2G ao fazer e receber chamadas pela operadora. Originalmente, a tecnologia 4G era restrita para comunicação de dados de alta velocidade, sem abranger serviços de voz.

A primeira rede comercial com VoLTE foi ativada em 2012. No Brasil, a tecnologia começou a ser implementada em 2017. As operadoras começaram a adotar o VoLTE após a liberação da faixa de 700 MHz pela Anatel, uma vez que a frequência permite maior cobertura de sinal e garante maior estabilidade nas chamadas de voz.

Por que aparece VoLTE 1 e VoLTE 2 no celular?

Se seu celular exibe o status VoLTE 1, VoLTE 2 ou apenas VoLTE, significa que o smartphone está apto a fazer e receber chamadas de voz utilizando 4G.

Os dizeres VoLTE 1 e VoLTE 2 estão associados com o chip (SIM Card) do celular. O ícone VoLTE 1 indica que a operadora do chip 1 fornece chamadas por 4G, e o ícone VoLTE 2 indica o mesmo para o chip 2.

Como funcionam as chamadas VoLTE?

As ligações por VoLTE utilizam a rede de dados para transmissão de voz. A chamada funciona de forma digital, semelhante à tecnologia VoIP, como nas ligações via WhatsApp ou Skype.

O mecanismo do VoLTE é diferente das tecnologias anteriores, nas quais as chamadas acontecem por comutação de circuitos, que dependem de linhas dedicadas para estabelecer a comunicação entre o chamador e o recebedor.

Na tecnologia VoLTE, a comunicação entre o smartphone e a operadora ocorre através da rede de dados de alta velocidade (4G ou superior). Para fazer uma chamada, o celular precisa se conectar aos servidores dedicados com tecnologia IMS (IP Multimedia Subsystem).

Para melhorar a confiabilidade das ligações, as redes das operadoras priorizam dados trafegados pelas chamadas VoLTE em relação às demais aplicações, como internet móvel. Além disso, algumas empresas priorizam a utilização do VoLTE em faixas de frequência menores, como 700 MHz, que garantem maior cobertura.

Apesar do VoLTE ser baseado em dados, a utilização das chamadas de voz via 4G não descontam do pacote de dados de internet móvel. Dentre benefícios como melhor qualidade e consumo de energia, a tecnologia VoLTE permite que as operadoras reduzam o espectro dos padrões anteriores e priorizem tecnologias mais recentes, como 4G e 5G.

VoLTE consome dados da franquia de dados móveis?

Não. Apesar de utilizar a rede de dados para fazer chamadas, as ligações realizadas utilizando a tecnologia VoLTE não consomem dados do seu pacote de internet móvel. A cobrança das chamadas VoLTE seguem as mesmas tarifas das ligações feitas com tecnologias 2G e 3G.

Toda operadora tem suporte a VoLTE?

Não. Atualmente, Vivo e TIM oferecem a tecnologia VoLTE para todos os seus clientes. A Claro oferece VoLTE com restrições: somente usuários de planos pós-pagos têm acesso à tecnologia.

A tecnologia VoLTE não está disponível em diversas operadoras virtuais (MVNOs) do Brasil. Nesses casos, o smartphone precisa utilizar as redes 2G ou 3G para realizar chamadas de voz.

Pessoa em ligação (imagem ilustrativa: Pixabay)

O VoLTE tem suporte a videochamadas?

Existe a tecnologia ViLTE, que utiliza os mesmos recursos do VoLTE para chamadas de vídeo. No entanto, o padrão é pouco utilizado e não é suportado por todos os smartphones.

Quais são as vantagens das chamadas VoLTE?

O uso de VoLTE traz diversos benefícios para o usuário, incluindo uso simultâneo de dados, economia de energia e qualidade. A seguir, entenda melhor sobre cada um deles:

Ligações em alta qualidade: a tecnologia VoLTE é compatível com codecs com maior resolução, permitindo chamadas HD com melhor qualidade da voz.

Uso de dados simultâneos: o VoLTE funciona sob a infraestrutura do 4G, e a rede de dados de alta velocidade continua disponível durante chamadas de voz.

Eficiência de energia: a tecnologia VoLTE permite maior duração da bateria, uma vez que o smartphone não precisa se conectar simultaneamente em uma rede 2G ou 3G para receber ligações.

Cobertura indoor: o VoLTE pode ser utilizado com 4G ou 5G de 700 MHz, que permite maior penetração de sinal em ambientes internos quando comparação com frequências utilizadas pelo 2G e 3G.

Ligações completam mais rápido: as ligações feitas utilizando tecnologia VoLTE começam a chamar em menos de dois segundos, enquanto no 2G e 3G pode demorar mais de cinco segundos.

Quais são as limitações das ligações VoLTE?

As limitações do VoLTE incluem compatibilidade de aparelhos, disponibilidade da operadora e restrição de planos. Veja, abaixo, como cada uma delas pode afetar a sua experiência:

Compatibilidade: nem todos os aparelhos são compatíveis com a tecnologia VoLTE, e nem toda operadora dá suporte a todos os aparelhos compatíveis com o padrão de chamada via 4G.

Nem toda chamada é HD: para ter chamadas em alta qualidade, é necessário que a operadora ofereça suporte aos codecs HD e ambos os interlocutores precisam utilizar o recurso.

Configuração: alguns aparelhos (especialmente modelos com Android comprados no exterior) precisam de configuração manual para funcionar com o VoLTE.

Restrição de planos: a Claro restringe a tecnologia VoLTE para clientes com planos pós-pagos, deixando de fora usuários com plano controle, pré-pago ou Claro Flex.

Disponibilidade da operadora: nem toda operadora oferece VoLTE aos seus clientes, exigindo a utilização das redes 2G e 3G para chamadas de voz.

Roaming internacional limitado: são poucos os países que oferecem VoLTE para usuários de roaming internacional, sendo necessário utilizar redes 2G e 4G para fazer ligações convencionais.

Posso desativar as chamadas VoLTE no celular?

Sim. Você pode desativar as chamadas por VoLTE nas configurações de rede do seu celular, forçando a utilização do 2G e 3G para ligações convencionais. Embora esse ajuste não seja recomendado, desativar as chamadas 4G pode ser útil em locais onde o 4G está congestionado ou com mau funcionamento.

Qual é a diferença entre VoLTE e Wi-Fi Calling?

As chamadas por VoLTE são feitas através da rede 4G, fornecida pelas torres das operadoras de telefonia. O Wi-Fi Calling é um serviço oferecido pelas operadoras que permite fazer e receber chamadas através redes Wi-Fi, sem depender das torres de telefonia.

As chamadas Wi-Fi são úteis em locais atendidos por internet via Wi-Fi, mas sem cobertura da operadora de celular ou em regiões com sinal fraco.

Posso fazer chamadas HD no 5G?

Sim, é possível fazer chamadas HD em redes 5G. A tecnologia VoLTE é compatível com os padrões 5G SA e 5G NSA; além disso, o mercado trabalha para a padronização do formato VoNR, uma espécie de evolução do VoLTE dedicada para redes de quinta geração.
O que é VoLTE no celular? Conheça benefícios e limitações desse tipo de chamada

O que é VoLTE no celular? Conheça benefícios e limitações desse tipo de chamada
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

TIM começa a usar Starlink em áreas remotas e comenta sobre 5G FWA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Rio de Janeiro — A TIM conquistou um importante marco neste mês: ativou uma antena de telefonia celular na pequena cidade de Guarinos, em Goiás. E com isso, se tornou a primeira operadora a oferecer internet móvel em 100% dos municípios brasileiros. Mesmo com a celebração deste feito, a companhia entende que ainda há muito a fazer.

Em entrevista exclusiva ao Tecnoblog, o diretor de tecnologia da TIM Brasil revelou os bastidores da operação para conectar todas as cidades. Leonardo Capdeville revelou que a tele adotou a tecnologia da Starlink em vez do satélite convencional para alimentar uma torre num local remoto.

Capdeville também comentou sobre o 5G FWA, serviço já oferecido pelas concorrentes Claro e Vivo, mas que ainda não foi lançado pela TIM. A operadora mantém cautela com esse tipo de produto, e aposta no desenvolvimento de uma tecnologia a um custo mais acessível.

Também perguntamos sobre planos de celular com internet ilimitada, algo que já existe em outros países — inclusive pela própria TIM na Itália. O executivo falou de especificidades regulatórias que impedem esse tipo de oferta no Brasil, mas detalhou que os planos pós-pagos atuais já são “praticamente ilimitados” e que menos de 10% dos usuários estouram a franquia.

Confira abaixo o papo completo com Leonardo Capdeville. O texto foi editado para maior clareza.

Os desafios da expansão do 4G

Lucas Braga (Tecnoblog) — Como foi o desafio de chegar a todas as cidades brasileiras com 4G? A TIM havia anunciado esse compromisso em 2020.

Leonardo Capdeville (TIM) — Muitas dessas cidades não são atrativas economicamente, mas o compromisso era tão sério que a gente fez uma debênture de R$ 1,6 bilhão, baseada no conceito ESG.

Não foi um desafio simples. A gente chegou em lugar que não tinha nem eletricidade constante. Tivemos que criar uma solução que conseguisse usar painel solar e bateria de lítio.

Leonardo Capdeville, diretor de tecnologia da TIM (Imagem: Ismar Ingber/Divulgação)

O que você encontrou de curioso no processo de expandir a cobertura para locais remotos? E as dificuldades?

A gente colocou um site na beira de um rio do Pará. Começamos a notar que o pico de tráfego acontecia das 6h30 às 8h da manhã. Uma coisa estranha… Sabe por quê? As pessoas vinham de barco, paravam na frente da torre, faziam tudo que tinha que fazer, mandavam Pix, falavam com alguém, para depois seguir a viagem no rio.

Teve uma cidade em que quase perdemos o prazo. Houve a seca histórica no Amazonas, então o trajeto de barco ficou intransitável até o rio subir. Levamos 15 dias para fazer o transporte, quando o esperado eram 5 dias.

Antena da TIM com paineis solares e conexão via satélite em General Salgado/SP (Imagem: Reprodução/TIM)

Como é a manutenção dessas antenas remotas?

Em alguns casos, a gente habilita as pessoas locais a trabalharem, então alguém da região vai até a antena e nos ajuda, em contato com um técnico remoto. Casos mais sérios podem exigir a presença de um técnico. Isso pode levar até cinco dias para acontecer por causa do deslocamento. Mas essa é a realidade do Brasil… Remédio também leva os mesmos cinco dias.

Boa parte desses sites remotos são conectados via satélite. Vocês pensam em usar a Starlink para melhorar a qualidade e diminuir a latência?

Sim. A gente fez um teste em Pacajá, no Pará, porque identificamos certo congestionamento no satélite tradicional. Foi a primeira cidade em que a gente colocou a Starlink e performou super bem.

A gente analisa o tempo inteiro qual a melhor opção para cada lugar. Hoje, trabalhamos com satélites de banda C, banda Ku, banda Ka e estamos começando os primeiros testes com a Starlink.

Antena da TIM em Pacajá (PA). No topo da torre há uma antena da Starlink (Imagem: TIM)

Em termos de custo, usar Starlink chega a ser mais barato que satélites de outras bandas?

É difícil de afirmar que sim porque são modelos muito diferentes. Na banda Ku, a gente contrata a capacidade de espectro do satélite, enquanto a Starlink tem um modelo diferente, por consumo. Então depende muito, é difícil fazer a conta. Mas o nosso foco é ter o melhor, nem sempre o mais barato.

Vocês irão abrir a rede 4G em locais remotos para roaming de clientes de outras operadoras?

A Anatel obriga que as operadoras liberem o roaming em cidades com menos de 30 mil habitantes. É o que nós fazemos atualmente. No entanto, não é obrigação das demais operadoras contratarem a nossa rede em roaming.

Em 2020, a TIM firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Anatel convertendo multas em compromissos. Havia uma meta de expansão de cobertura. O crescimento do 4G para todas as cidades foi compromisso desse TAC ou uma iniciativa da própria TIM?

Essa meta de chegar a todos os municípios era uma meta nossa, que a gente assumiu com o mercado quando lançamos a debênture. O TAC feito com Anatel abordava uma série de questões antigas, de não atender determinados regulamentos e uma série de coisas. Tínhamos uma lista de municípios que deveriam receber a cobertura, mas não eram todos os municípios do Brasil.

A TIM chegou em todos os municípios brasileiros com 4G. Qual é o próximo passo?

Tem muita coisa pra fazer. Se você soma todas os operadoras hoje e analisa a cobertura territorial no Brasil, estamos falando de alguma coisa em torno de 17%. Temos uma grande oportunidade de áreas não cobertas.

Estamos desbravando duas novas frentes. A primeira é o agronegócio, em que temos 16 milhões de hectares cobertos. A outra frente são as rodovias. As novas concessionárias têm obrigação de entregar conectividade. Antes elas faziam isso por Wi-Fi, mas era caríssimo e não funcionava bem. Agora, a gente faz parceria e passa a prover o acesso via 4G.

A estratégia da TIM para banda larga fixa via 5G

Claro e Vivo já lançaram ofertas de 5G FWA, para banda larga fixa. Quando a TIM terá um produto assim?

É um tema comercial. A gente vê duas barreiras que deveriam ser removidas para que o FWA ganhasse escala. A primeira é a cobertura. Ainda temos muito a cobrir, mas onde temos serviço, cobrimos bem. A segunda barreira é o custo do CPE [modem que fica na casa da cliente]. O preço ainda é muito alto. Precisamos que o custo fique razoável para lançar o serviço e ter escala.

CPE (modem) da Huawei compatível com 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Agora, existe um novo recurso do 5G que deve chegar no ano que vem: o RedCap. É um padrão da 3GPP que, em vez de usar todo o espectro, utiliza somente uma parte. Em vez de chegar a velocidades de 1 Gb/s, vai chegar a 100 Mb/s, que é uma banda mais do que suficiente para todas as aplicações de IoT e também para uso residencial, com a mesma latência do 5G.

A vantagem é que os chips do RedCap tendem a ser 40% mais baratos. O custo do CPE deve diminuir muito e poderemos levar internet aonde não chegamos com fibra, além de viabilizar o IoT no 5G. A Qualcomm deve anunciar seu chipset com RedCap no primeiro trimestre de 2024, e a TIM está preparando os testes para suportar o padrão.

A rede da TIM Brasil permite oferecer planos de celular com internet ilimitada? Essa é uma tendência que a gente vê em vários países, como nos Estados Unidos e até mesmo na Itália com a própria TIM…

Nosso pós-pago tem planos com franquias que se aproximam a 100 GB, então é praticamente um ilimitado… A quantidade de clientes que estouram a franquia é muito baixa, bem menos que 10% dos usuários, então os pacotes são confortáveis.

Eu poderia ter um plano ilimitado de 200 GB ou 300 GB. Isso não faz diferença para o usuário. A questão do ilimitado é uso abusivo. Ao ofertar o plano ilimitado temos o cliente que usa para as próprias necessidades, mas também tem gente que compartilharia a conexão para vender o acesso.

Planos pós-pagos da TIM são “confortáveis”, diz Capdeville (Imagem: Reprodução)

Nos planos ilimitados dos Estados Unidos existem restrições. Por exemplo, não pode fazer tethering e as operadoras têm o direito de cortar a conexão se ocorrer o uso abusivo. Se eu vendo um plano ilimitado no Brasil, com a regulação da Anatel, não posso fazer essas restrições.

Mas vocês aplicam limites na banda larga fixa. Tem o limite de 2 TB na TIM Ultrafibra…

Mas dá uma olhada pra ver se a gente aplica…

Tem uma matéria no Tecnoblog sobre um cliente que teve o acesso cortado e recebeu a carta de cancelamento…

É um caso que está explícito no nosso regulamento. A gente não está vendendo um plano “ilimitado”.

Nota do autor
Vale lembrar que existe uma decisão cautelar da Anatel em vigor desde 2016 que proíbe a aplicação de franquia na banda larga fixa por grandes operadoras, seja com redução de velocidade ou corte do acesso.

Por onde anda o 5G Standalone?

A TIM foi a favor do 5G no formato Standalone. Estamos quase em 2024 e notamos que o 5G SA da empresa é restrito a poucos clientes que têm plano pós-pago e pacote adicional. Vocês pretendem em algum momento próximo abrir a rede 5G SA para clientes do controle, pré-pago ou pós-pago sem o pacote?

O Standalone vai viabilizar o 5G para o mercado B2B no longo prazo. O slicing (com priorização de banda) e o trabalho em baixa latência só serão possíveis nessa rede.

Quando a gente fala em investimento em infraestrutura, nunca podemos falar em dois, três anos. Tem que pensar em cinco, dez anos. Por isso optamos por construir a rede diretamente no 5G SA. Não poderíamos nos dar ao luxo de investir duas vezes.

A liberação do Standalone para outros planos e pacotes depende da área de negócios da TIM. Isso é possível do ponto de vista técnico. Também existe a questão dos smartphones compatíveis com o 5G SA, que ainda são poucos. Somente 5% da nossa base estão no Standalone.

A penetração de aparelhos 5G no Brasil está mais acelerada do que esperávamos, mas por causa do 5G NSA. Ainda não chegaram aplicações para consumidores finais que demandem o SA.

Lucas Braga viajou ao Rio de Janeiro a convite da TIM.
Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM

Exclusivo: Menos de 10% dos clientes estouram a franquia, diz diretor da TIM
Fonte: Tecnoblog

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Ferramenta da Anatel permite verificar localização de antenas das operadoras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O mapa de antenas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permite identificar onde ficam as antenas de celular, e pode ser útil na hora de escolher uma nova operadora.

O painel exibe a localização geográfica de todas as Estações Rádio Base (ERBs) licenciadas para operadoras de telefonia que atuam com o Serviço Móvel Pessoal (SMP), como Claro, TIM e Vivo.

Quando uma operadora de celular possui mais antenas uma região, maior a probabilidade da qualidade do serviço ser superior em comparação com uma concorrente com menos infraestruturas.

Além de melhorar o sinal, ter mais antenas permite que usuários fiquem conectados em diferentes infraestruturas — isso evita congestionamento na rede e permite melhores velocidades na internet móvel.

O painel da Anatel permite filtrar os dados de estações por tecnologia (como 2G, 3G, 4G ou 5G), frequência, cidade e operadora.

É importante destacar que o mapa de antenas é uma ferramenta diferente dos mapas de cobertura fornecidos por Claro, TIM e Vivo.

A seguir, saiba como usar o mapa de antenas da Anatel para saber onde ficam as antenas de operadoras de celular.

Índice1. Acesse o mapa de antenas da Anatel2. Filtre pela localização para encontrar operadoras3. Filtre pela operadora de telefonia4. Filtre pela geração de redes móveis5. Filtre antenas pela faixa de frequênciaPosso usar o mapa para saber o tipo de rede móvel disponível?Qual é a diferença entre o mapa de antenas e o mapa de cobertura de operadoras?Qual é o raio de alcance de uma torre de celular?Mais antenas significa melhor cobertura?

1. Acesse o mapa de antenas da Anatel

Para saber onde estão as antenas de celular de uma operadora de telefonia, entre no painel Estações do SMP, através do link informacoes.anatel.gov.br/paineis/outorga-e-licenciamento/estacoes-do-smp.

É recomendável que o painel da Anatel seja acessado pelo computador nos navegadores Google Chrome ou Microsoft Edge. O desempenho pode ser ruim ao acessar pelo smartphone ou através do navegador Safari.

2. Filtre pela localização para encontrar operadoras

Por padrão, o painel exibe o mapa do Brasil com o número de estações disponíveis em cada estado. Para saber qual operadora tem mais antenas perto de você, selecione o estado e município nos filtros superiores para encontrar o mapa de antenas de uma determinada cidade.

Você pode utilizar o mapa para verificar a localização geográfica das antenas de celular. Ao rolar a página para baixo é possível visualizar a lista completa de ERBs, com o endereço, bairro, tecnologia, operadora e frequência de cada torre:

3. Filtre pela operadora de telefonia

Para saber onde uma operadora tem antenas, é possível selecionar uma prestadora no filtro superior e encontrar a localização das estações licenciadas no mapa. Você pode selecionar mais de um filtro ao mesmo tempo, como operadora e cidade, por exemplo.

4. Filtre pela geração de redes móveis

Para buscar por antenas compatíveis com uma geração de redes móveis específica, basta selecionar entre 2G, 3G, 4G e 5G no filtro Tecnologias. Você também pode combinar mais de um filtro ao mesmo tempo — útil para descobrir as estações licenciadas com a tecnologia 5G por uma determinada operadora em sua cidade, por exemplo.

5. Filtre antenas pela faixa de frequência

Para verificar antenas que trabalham em uma determinada faixa de frequência, basta selecionar o espectro desejado no filtro Faixa de Freq. (MHz).

Quanto menor a frequência, maior o alcance de sinal, mas menores as velocidades de acesso. As frequências mais altas têm melhor desempenho de download, mas o alcance é reduzido.

Posso usar o mapa para saber o tipo de rede móvel disponível?

Não. O mapa mostra a localização das antenas que receberam licenciamento da Anatel. Isso não significa que determinada tecnologia ou frequência está disponível na estação, uma vez que o processo de licenciamento precisa ocorrer antes da ativação.

Por conta da implementação da quinta geração de redes móveis em todo o Brasil, ter a antena licenciada com 5G não significa que o serviço está ativo, mas traz indícios de que a tecnologia está ativa ou que deve ser disponibilizada pela operadora em breve. O painel também permite filtrar redes 5G SA ou NSA.

Qual é a diferença entre o mapa de antenas e o mapa de cobertura de operadoras?

O painel da Anatel permite encontrar a localização física das antenas licenciadas, frequências utilizadas e tecnologias disponíveis, como 4G ou 5G. A plataforma não mostra o alcance de uma antena, sendo assim, não deve ser utilizada para determinar a cobertura de celular.

Os mapas das operadoras mostram quais áreas e endereços possuem cobertura de sinal. Claro, TIM e Vivo disponibilizam mapas de cobertura em seus respectivos sites, mas nem sempre detalham a localização das estações rádio-base e frequências disponíveis.

Qual é o raio de alcance de uma torre de celular?

Não é possível determinar o alcance de sinal exato de uma torre de celular. A distância pode variar de acordo com a frequência utilizada, potência da antena, relevo e densidade, como prédios e outros obstáculos.

Em 2020, testes das empresas Ericsson e Telestra na Austrália alcançaram a marca de 200 km na tecnologia 4G LTE. No entanto, essa marca dificilmente consegue ser reproduzida em áreas urbanas e rurais do Brasil, devido ao relevo, frequências utilizadas e alto consumo de energia.

Antena de telefonia móvel (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Mais antenas significa melhor cobertura?

Em geral, sim. Uma operadora que possui mais antenas consegue dividir os clientes conectados em diferentes infraestruturas, o que pode melhorar a qualidade do sinal e disponibilidade do serviço. No entanto, o posicionamento da antena é crucial para cobrir uma área, e nem sempre ter mais antenas implica na melhor cobertura.

Para ver o mapa de cobertura de cada operadora, acesse os links abaixo:

Mapa de cobertura da Claro: www.claro.com.br/mapa-de-cobertura

Mapa de cobertura da TIM: www.tim.com.br/para-voce/cobertura-e-roaming/mapa-de-cobertura

Mapa de cobertura da Vivo: www.vivo.com.br/para-voce/por-que-vivo/qualidade/cobertura

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular
Fonte: Tecnoblog

TIM fecha contrato para colocar 4G na Via Dutra e na Rio-Santos

TIM fecha contrato para colocar 4G na Via Dutra e na Rio-Santos

Usar a internet em viagens entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará mais fácil. A TIM fechou contrato com a CCR, administradora das rodovias Via Dutra (BR-116) e Rio-Santos (BR-101), para instalar 4G ao longo do trajeto. A cobertura incluirá mais de 600 quilômetros de estradas e vai ajudar motoristas, passageiros e a própria concessionária.

TIM Celular (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Na Via Dutra, o projeto vai de São Paulo (SP) a Seropédica (RJ), município na Baixada Fluminense. Já na Rio-Santos, o trecho com sinal começará no Rio de Janeiro (RJ) e irá até Ubatuba (SP), no Litoral Norte Paulista.

A cobertura estará disponível para os clientes ao longo de todo este percurso, o que também vai levar mais conectividade a municípios que ficam às margens das rodovias, como nas regiões do Vale do Paraíba, Médio Paraíba e Sul Fluminense.

Para Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, a parceria “vai beneficiar milhares de usuários (…) conectando pessoas e viabilizando serviços essenciais ao longo de duas importantes rotas”.

4G da TIM vai ajudar passageiros e operação das rodovias

Com internet na estrada, motoristas podem usar apps de navegação, e passageiros conseguem enviar mensagens, ouvir músicas e ver vídeos, por exemplo. A parceria, porém, vai além disso.

O app da CCR terá zero rating da TIM, o que significa que ele não vai consumir dados da franquia do consumidor, funcionando até mesmo quando não houver um pacote disponível.

O aplicativo inclui serviços de emergências médicas e mecânicas, acesso às câmeras da Via Dutra e informações sobre o tráfego em tempo real.

A conectividade também ajuda as operações da concessionária, permitindo acionar equipes de socorro, compartilhar a localização das ocorrências e controlar o tráfego das estradas. As empresas acreditam que, no futuro, a cobertura pode ajudar o funcionamento de veículos autônomos.

“Outras funcionalidades e possibilidades serão incorporadas ao longo do tempo, sempre com o foco na segurança e informação aos nossos clientes”, declara Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias.

O projeto para implementar a cobertura de 4G na Via Dutra e na Rio-Santos começa ainda em 2023. A previsão é que ele seja concluído até 2025.

Com informações: TeleSíntese, TeleTime, Mobile Time
TIM fecha contrato para colocar 4G na Via Dutra e na Rio-Santos

TIM fecha contrato para colocar 4G na Via Dutra e na Rio-Santos
Fonte: Tecnoblog