Category: App Store

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

iPhone finalmente poderá ter app do Xbox Game Pass (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple anunciou que aplicativos poderão fazer streaming de games e mini-programas, sem precisar enviar cada título individualmente para a App Store. Na prática, isso viabiliza que serviços de cloud gaming possam funcionar no iPhone de forma nativa. Alguns exemplos desses serviços são o Xbox Cloud Gaming (que faz parte do Xbox Game Pass Ultimate) e Nvidia Geforce Now. Até agora, eles precisavam rodar no navegador Safari.

“Hoje, a Apple está apresentando novas opções para como os apps, no mundo todo, podem entregar experiências para os usuários, incluindo streaming de games e mini-programas”, diz o comunicado. “Os desenvolvedores podem enviar um único aplicativo, com a capacidade de fazer streaming de todos os jogos oferecidos em seu catálogo.”

Xbox Cloud Gaming usava Safari para rodar no iPhone e no iPad (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A novidade foi anunciada no mesmo dia de uma série de mudanças na App Store, no NFC dos iPhones e no motor do Safari. Existe uma diferença entre as duas. As mudanças de App Store, NFC e Safari valem apenas para a União Europeia, como forma de se adaptar à DMA, legislação do mercado digital. Já o sinal verde para o streaming de games é global.

Streaming de games no iPhone terá regras

O comunicado também diz que cada experiência do aplicativo precisará seguir as Diretrizes de Revisão da App Store. Além disso, o aplicativo terá a mesma classificação etária da experiência com maior faixa de idade. Por exemplo: se uma plataforma oferece um único jogo para maiores de 18 anos, o aplicativo inteiro será indicado para maiores de 18 anos, mesmo que outros games sejam para públicos com 17 anos ou menos.

A Apple também diz que mini-apps, mini-games, chatbots e plug-ins poderão incorporar o sistema de compras em apps da empresa, para oferecer assinaturas e conteúdo digital. Seria uma forma de a empresa ganhar dinheiro com comissões neste mercado.

Apple limitava cloud gaming desde 2020

Esta era uma briga que teve início lá em 2020, quando as primeiras iniciativas de cloud gaming foram lançadas no mercado e vetadas no iPhone e no iPad.

O argumento da Apple era a dificuldade de revisar os jogos na nuvem antes de liberar o app da plataforma. O caminho seria colocar cada jogo na App Store de forma independente, o que era considerado inviável por Microsoft e Google (naquela época ainda existia o Stadia, lembra?).

A Microsoft considerava que a Apple estava sendo mais rígida com games do que com outros conteúdos — afinal, ela não revisava músicas, podcasts, séries e filmes, para mencionar alguns formatos. A empresa deu um jeitinho de contornar as restrições: o Xbox Cloud Gaming foi lançado em 2021 para iPhone e iPad, com acesso pelo navegador Safari. Agora, o serviço poderá ter seu app dedicado nos celulares e tablets da Apple.

Com informações: Apple, The Verge
Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro
Fonte: Tecnoblog

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Desenvolvedores podem cobrar mais barato por fora, mas vão ter que dividir dinheiro (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple atualizou as políticas da App Store para desenvolvedores nos EUA e agora vai permitir que eles usem plataformas de pagamento independentes. Mesmo nestes pagamentos por fora, a empresa ainda vai ficar com uma comissão, que pode chegar a 27%. A cobrança desagradou a Epic Games, uma das maiores opositoras das taxas da fabricante do iPhone.

Em 2021, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que a Apple não pratica monopólio nem viola as leis antitruste dos EUA, descartando as acusações da Epic Games. No entanto, a sentença considerou que a fabricante do iPhone não pode proibir a divulgação de meios de pagamento alternativos para compras dentro de apps.

A Apple tentou recorrer, mas perdeu. Nesta terça-feira (16), a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o recurso da companhia. Com isso, não havia alternativa a não ser acatar o que a Justiça mandou.

Desenvolvedores não podem vender só por fora

As Diretrizes de Revisão da App Store agora contêm regras para os desenvolvedores levarem seus usuários a métodos de pagamento alternativos.

Em primeiro lugar, os criadores de aplicativos precisarão se registrar para conseguir uma autorização de vendas fora da loja. Eles podem anunciar os preços mais baixos cobrados quando o usuário escolhe pagar por fora, mas não podem desencorajar usuários a pagar na App Store.

Apple criou diretrizes para pagamentos fora da App Store (Imagem: Reprodução/Apple)

Os desenvolvedores também não poderão oferecer apenas métodos de pagamento fora da App Store — a Apple obriga os apps a oferecer os itens também em sua loja.

Além disso, a empresa mostra um aviso a cada vez que um usuário sai do app para fazer uma compra. “Você está preste a ir a um site externo. A Apple não é responsável pela privacidade ou segurança das compras feitas na web”, diz o texto do alerta.

Apple vai cobrar comissão de até 27%

Para os desenvolvedores, porém, um ponto sensível continuará praticamente sem mudanças: o dinheiro. A Apple vai cobrar 12% de comissão de devs membros do programa de pequenas empresas e 27% dos demais.

Nas transações pagas usando a própria App Store, a Apple fica com 15% e 30%, respectivamente. Ou seja, vender por fora dá uma vantagem de 3 pontos percentuais e só.

Para cobrar, a dona da App Store vai exigir que os desenvolvedores forneçam um relatório de compras feitas por meio de pagamentos alternativos e repassem a comissão devida. Mesmo assim, no documento enviado à Justiça para mostrar que cumpriu a determinação, a empresa admite que pode ser “impossível” fiscalizar quem pagou corretamente as taxas.

Epic Games promete processar… de novo

Como você pode adivinhar, já tem gente insatisfeita com a cobrança. Tim Sweeney, fundador e CEO da Epic Games (sim, ela de novo), disse que a comissão de 27% é anticompetitiva. Ele também criticou as regras da Apple e a tela que “assusta” os usuários antes de fazer uma compra fora da App Store.

A Epic Games promete entrar com uma queixa contra o que chama de “plano de compliance de má-fé da Apple”.

Com informações: 9to5Mac, The Verge
Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Na União Europeia e na Coreia do Sul, Apple terá que mudar App Store (Imagem: James Yarema/Unsplash)

A Apple está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) por supostas práticas anticompetitivas nas regras da App Store, sua loja de aplicativos para iPhones, iPads e Macs. O procedimento está “a todo vapor”, segundo Jonathan Kanter, chefe da unidade antitruste do DoJ.

A investigação sobre as supostas condutas prejudiciais à livre concorrência começou em 2020, antes mesmo do mandato de Kanter, que está no cargo desde novembro de 2021. Em fevereiro de 2023, as notícias eram que o Departamento de Justiça estava preparando uma representação contra a Apple. Desde então, nada de concreto surgiu.

As eleições presidenciais de 2024 nos EUA podem apressar o processo, já que uma mudança na Casa Branca pode resultar em uma troca na chefia do DoJ.

Fortnite foi banido da App Store em 2020 (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os problemas da App Store com autoridades vão além do Departamento de Justiça. A Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, processou a Apple por obrigar os desenvolvedores a usarem sua loja e seus métodos de pagamento. A Epic perdeu o processo em 2021, mas a Justiça determinou que a Apple deve permitir métodos de pagamento externos.

Mudanças na regulação nesta área são especialmente preocupantes para a Apple. Desde 2018, a área de serviços da empresa — que inclui a App Store, o Apple TV+ e o Apple Music, entre outros — tem apresentado um crescimento constante. Ela passou de US$ 39,7 bilhões anuais em 2018 para US$ 85,2 bilhões em 2023. Liberar outras lojas e outros métodos de pagamento pode ter impacto nesta quantia.

Outros países já estão de olho nas lojas de apps

Enquanto os EUA ainda ensaiam sua nova regulação para as lojas de aplicativos, outros lugares do mundo já estão colocando as leis em prática.

É o caso da União Europeia. O bloco aprovou a Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que passa a valer em março. Por causa disso, a Apple terá que permitir que iPhones e iPads façam sideloading, nome dado ao processo de instalar um app por fora da loja, fazendo download de um site, por exemplo.

Já a Coreia do Sul obriga Apple e Google a permitir outros sistemas de pagamentos em suas lojas de apps. O Japão deve seguir este mesmo caminho em 2024.

Processo contra Google pode respingar na Apple

A Apple não é a única empresa sob escrutínio das autoridades dos EUA. O Google está sendo processado pelo mesmo DoJ por um suposto monopólio no mercado de pesquisas online. Segundo a acusação, a gigante das buscas tem práticas que sufocam a concorrência, como o pagamento de altas quantias para que fabricantes usem seu produto como padrão.

Google é acusado de sufocar concorrência por meio de pagamentos a fabricantes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Caso o Google seja considerado culpado, isso pode ter consequências para a Apple. Durante as audiências, veio à tona a informação de que o Google pagou mais de US$ 26 bilhões em 2021 para ser o buscador padrão em vários produtos.

Deste dinheiro, cerca de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões foram para a Apple colocar o Google como o buscador padrão de iPhones, iPads e Macs. Uma derrota nos tribunais pode obrigar a companhia a parar de fazer pagamentos do tipo.

Com informações: Financial Times, Apple Insider, 9to5Mac
Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Número de downloads ainda está abaixo de setembro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O número de downloads diários do Threads cresceu de 350 mil, no início do novembro, para 620 mil, em 23 de novembro. Essa quantidade está longe do 1 milhão do começo de setembro, mas já mostra uma reação da rede social da Meta.

Os dados são da empresa de inteligência Apptopia e consideram novas instalações feitas na App Store, usada pelo iPhone, e no Google Play, usado pelos aparelhos com Android.

A Apptopia acredita que a alta recente nos downloads do Threads se deve ao fato de a Meta estar fazendo propaganda de seu app.

Threads está em alta no iOS e no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outra boa notícia para a empresa é que o Threads está crescendo fora dos EUA. A Índia foi o país com maior número de novos downloads, com 11,2%. Os EUA vêm em segundo, com 7,4%.

Threads fez sucesso, mas caiu logo em seguida

O Threads teve um começo impressionante. Lançado em julho, ele quebrou o recorde de menor tempo para chegar a 100 milhões de downloads: apenas cinco dias. A marca pertencia ao ChatGPT, que levou dois meses para alcançar este número.

Nas semanas seguintes, porém, o burburinho em torno do Threads foi diminuindo, assim como o interesse pela rede. Passados 15 dias do lançamento, o número de usuários ativos já era 70% menor, e o tempo gasto no app era quatro vezes menor.

A Meta tomou algumas medidas para tentar evitar a saída de usuários. A rede social foi lançada ainda bastante crua, então vieram melhoras de usabilidade e uma versão web. Além disso, o Instagram, rede “irmã” do Threads, passou a recomendar publicações da plataforma.

A queda continuou. Segundo a Apptopia, o Threads tinha 1 milhão de downloads diários no começo de setembro; no começo de novembro, eram 350 mil. Este número subiu para cerca de 620 mil no dia 23.

Somando tudo, o Threads conseguiu 41 milhões de downloads desde 1º de setembro. O número é maior que o do X (antigo Twitter), seu principal concorrente (e inspiração). A rede social de Elon Musk teve 27 milhões de downloads no período.

Com informações: TechCrunch
Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico
Fonte: Tecnoblog

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

O Chrome para iPhone pode adotar um recurso visual do Safari. Na versão de testes, o navegador do Google dá a opção de mudar a posição da barra de endereços e colocá-la na parte inferior da tela, assim como o navegador da Apple faz desde 2021.

Google Chrome no iPhone (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

O recurso foi visto por alguns participantes do TestFlight (programa da App Store para testes de versões beta) do Google Chrome. Aparentemente, nem todo mundo que está cadastrado no programa recebeu a opção.

Há dois caminhos para mudar a posição da barra de endereços. Um é apertar e segurar a própria barra — o app exibe um menu com a opção de levá-la para a parte inferior da tela. O outro é mudar nas configurações do Chrome.

Uma vantagem de ter a barra mais embaixo é deixá-la mais próxima do polegar, ajudando o uso com uma só mão.

Opção não tem data para chegar ao Chrome estável

Ao Verge, o Google confirmou que está testando o novo posicionamento. “Estamos constantemente fazendo experimentos na interface do Chrome, com base no feedback dos usuários”, disse o porta-voz Joshua Cruz.

Google Chrome for iOS updated with Bottom Omnibox Setting. It was just added to the Testflight version of Chrome for iOS.Link below with more screenshots and info: pic.twitter.com/W8Lrnc7GrX— Steve Moser (@SteveMoser) August 23, 2023

A empresa, no entanto, não revelou quando o recurso chegará a todos os usuários (se é que chegará), nem se o app para Android terá uma opção parecida.

Sobre o Android, aliás, vale dizer que o Google já fez um teste com a barra de endereços na parte inferior do app, mas removeu a opção.

Safari enfrentou resistência quando mudou lugar da barra

A Apple colocou a barra de endereços do Safari na parte inferior da tela no iOS 15, lançado em 2021.

Inicialmente, esta seria a única opção de interface, mas nem todo mundo gostou, e a Apple deu a alternativa de voltar para o design antigo.

Safari no iOS 15 (tmagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Curiosamente, os primeiros testes do Chrome para Android com este novo posicionamento, lá em 2016, tiveram resultados parecidos.

Usuários avançados gostaram da mudança, mas quem não era tão familiarizado com a tecnologia ficou desorientado.

Com informações: The Verge
Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Netflix coloca app de controle para games na loja do iPhone

Netflix coloca app de controle para games na loja do iPhone

Além de séries e filmes, a Netflix já oferece alguns jogos em seus aplicativos para Android e iPhone. A plataforma tem planos para ir além e, ao que parece, eles estão mais perto de se tornar realidade. Nesta terça-feira (8), o serviço de streaming passou a disponibilizar na App Store um aplicativo de controle para jogos, que pode ser conectado à TV.

Netflix (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O nome é bem simples: Netflix Game Controller. O app cadastrou apenas uma captura de tela na App Store, que mostra uma tela de celular com um direcional na esquerda e quatro botões na direita (A, B, X e Y, sendo o A maior que os demais).

Ele é compatível com iPhone e iPad. Por enquanto, nada na Google Play Store, para aparelhos Android.

A descrição do app diz “Este controle pareia com a sua TV e permite jogar games na Netflix usando seu celular ou dispositivo móvel”.

Imagem do Netflix Game Controller na App Store (Imagem: Reprodução/Netflix)

O app já pode ser instalado, mas, por enquanto, não tem utilidade. Após o download, ele pede para escolher um jogo na TV e seguir as instruções para se conectar, mas nada acontece.

A tela de abertura do Game Controller diz “Netflix Games está em beta” e alerta que nem todos os dispositivos podem ser compatíveis no momento.

O controle confirma informações de março de 2023. Na época, uma análise do código do app para iOS revelou um recurso de joypad escondido.

Netflix quer investir em cloud gaming

A Netflix não fez nenhum anúncio oficial sobre o aplicativo. O TechCrunch, primeiro site a notar o controle, entrou em contato com a empresa, mas ela se recusou a comentar o assunto.

Mesmo assim, a companhia de streaming já anunciou em 2022 alguns planos para a área de cloud gaming.

Em outubro de 2022, Mike Verdu, vice-presidente de games da Netflix, disse que a empresa estava estudando uma oferta desse tipo e que abriria um estúdio de games. O projeto vem sendo liderado por Chacko Sonny, ex-produtor executivo de Overwatch na Blizzard.

Apesar disso, Verdu considera que a Netflix não vai competir com PlayStation e com o Xbox. O cloud gaming seria apenas para “acrescentar valor” à assinatura, não para substituir um console.

A Netflix oferece o Netflix Games desde novembro de 2021, com jogos nos apps de Android e iPhone. Já são mais de 20 títulos. O recurso, porém, parece não fazer sucesso: segundo dados de agosto de 2022, menos de 1% dos assinantes acessavam os games da plataforma.

Com informações: TechCrunch
Netflix coloca app de controle para games na loja do iPhone

Netflix coloca app de controle para games na loja do iPhone
Fonte: Tecnoblog

TikTok encerra o Now, sua resposta ao BeReal, porque o conceito “flopou”

TikTok encerra o Now, sua resposta ao BeReal, porque o conceito “flopou”

Se você abriu o TikTok nesta manhã, pode ter recebido a mensagem informando que o TikTok Now será encerrado. O recurso e “aplicativo” era uma cópia do BeReal, rede social que teve destaque em 2022 e só permite publicar “fotos de agora” e em um momento específico do dia. O TikTok Now teve um tempo de vida de apenas 9 meses — seu lançamento foi em setembro.

TikTok comunicou o fim do Now, sua “versão” do BeReal (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No Twitter, usuários da Espanha, Itália e Estados Unidos publicaram as notificações do TikTok informando o fim do Now. Quando estreou, no dia 15 de setembro de 2022, o TikTok Now foi lançado como um recurso dentro do TikTok. Porém, a ByteDance, dona da plataforma, criou um aplicativo exclusivo em alguns países — como foi o caso do TikTok Now no Brasil.

TikTok Now copia o BeReal em mais uma coisa: desinteresse

TikTok Now teve apenas 9 meses de vida antes de ir de “joga de ladinho” (Imagem: Divulgação / TikTok)

Apesar de ter sido um sucesso em 2022, ganhado o “troféu” app do ano na App Store e considerado como o segundo maior destaque de redes sociais pelo Tecnoblog, o BeReal perdeu o interesse do público tão rápido quanto seu estouro. Logo, sendo uma cópia deste, o TikTok Now agora sofre da mesma moléstia.

Criador de conteúdo Alessandro Antonucci, da Itália, recebeu notificação sobre o encerramento do TikTok Now (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

De acordo com o New York Times, teve uma queda de 61% dos seus usuários no mês do março quando comparada ao seu recorde. Em outras palavras, correção, em outros números, a rede social teve 6 milhões de usuários, cinco meses depois de atingir o pico de 15 milhões de contas ativas.

E sim, em uma notícia sobre o fim do TikTok Now, é importante contextualizar sobre o BeReal. Afinal, o sucesso do app francês foi o responsável por fazer o Instagram, Snapchat e a ByteDance criarem as suas versões do BeReal. No início, a proposta de publicar fotos de agora, trazendo mais momentos reais, era boa. Porém, o público se cansou.

O TikTok Now ainda permitia a gravação de vídeos de até 10 segundos — o que não foi o suficiente para segurar o público nesse formato. Visto que a ByteDance foi mais rápida e ainda assim descontinuou a sua cópia do BeReal, não será uma surpresa se o Instagram faça o mesmo com o Candid.

Com informações: The Verge
TikTok encerra o Now, sua resposta ao BeReal, porque o conceito “flopou”

TikTok encerra o Now, sua resposta ao BeReal, porque o conceito “flopou”
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Direto de Cupertino – O Apple Vision Pro nem sequer está entre nós, mas já há quem fale nas inúmeras oportunidades da realidade virtual. O novo dispositivo, anunciado na semana passada e testado por este que vos fala, tem impressionante imersão. Seria a combinação perfeita para quem curte conteúdo 18+? Eu fiz essa pergunta para um representante da Apple durante a visita exclusiva à nave-mãe da empresa na Califórnia.

Apple Vision Pro na WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

De acordo com este porta-voz, a Apple acredita fortemente na internet aberta. Ou seja, na possibilidade de as pessoas acessarem o que quiserem e de os donos de sites publicarem o conteúdo que desejarem. Neste sentido, diz ele, qualquer página que possa ser acessada por um navegador – inclusive pornô – vai funcionar perfeitamente no navegador Safari, que vai de fábrica no Vision Pro.

Resta saber quais serão as regras da empresa para aplicativos compatíveis com o visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. Hoje em dia, por exemplo, grandes plataformas de porn – como Xvideos e Pornhub – não estão na App Store do iPhone e do iPad. Por outro lado, a lojinha de apps retorna outros programas quando a pessoa pesquisa por “sexo”.

Mulher usa Apple Vision Pro em vídeo promocional (Imagem: Divulgação/Apple)

A chegada do Vision Pro

Fato é que ainda vai demorar para compreendermos todo o potencial do Apple Vision Pro. O dispositivo tem preço sugerido de US$ 3.499 nos Estados Unidos, o que dá mais de R$ 17 mil conversão direta. Não há previsão de vendas no mercado brasileiro. Na gringa, as encomendas só começam em 2024.

Ainda há muito tempo hábil para fazer eventuais ajustes no gadget. Na minha experimentação, não foi possível, por exemplo, usar o EyeSight, recurso que exibe os olhos do usuário para quem está naquele mesmo ambiente.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira também as primeiras impressões sobre o novo dispositivo da Apple, que se divide entre realidade virtual e realidade mista. O Vision Pro propicia uma imersão completa, levando o usuário para variados ambientes, como um lago bucólico ou uma praia paradisíaca. Ele chega para concorrer com diversos outros equipamentos, dentre eles o Meta Quest Pro, recentemente apresentado por Mark Zuckerberg.

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos EUA, a convite da Apple
Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim
Fonte: Tecnoblog