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O que é o Google Gemini? Entenda para que serve e como funciona a IA do Google

O que é o Google Gemini? Entenda para que serve e como funciona a IA do Google

Aplicativo Gemini para Android (Imagem: Vitor Valeri/Tecnoblog)

O Google Gemini é uma ferramenta de IA Generativa capaz de gerar informações aos usuários a partir de comandos que podem ser feitos em diferentes formatos como texto, imagem, áudio e códigos de programação.

O funcionamento do Gemini consiste na utilização de parâmetros para processar os comandos do usuário e as informações de sua base de dados, advinda dos sistemas do Google. Isso é feito através de Redes Neurais Artificiais, Deep Learning e Machine Learning.

A seguir, entenda em detalhes o que é o Google Gemini e como funciona a ferramenta de IA generativa.

ÍndiceO que é o Google Gemini?Para que serve o Google Gemini?Como funciona o Google Gemini?O Google Gemini coleta e armazena as informações fornecidas pelos usuários?Quais são as versões do Google Gemini disponíveis para o usuário?Quais as vantagens do Google Gemini?Quais as desvantagens do Google Gemini?Qual é a diferença entre Google Gemini e Google Assistente?Qual é a diferença entre Google Gemini e ChatGPT?

O que é o Google Gemini?

O Google Gemini é uma IA Generativa que fornece respostas e realiza tarefas complexas a partir da interação do usuário. Essa interação pode ser em formato de texto, imagem ou áudio, sendo feita em prompts (comandos) que podem ser realizados no chat da ferramenta.

O Google Gemini faz parte de uma família de LLMs multimodais formada também pelo Gemini Ultra, Gemini Pro, Gemini Flash e Gemini Nano. Ele é responsável por alimentar a IA Generativa de mesmo nome e foi anunciado em dezembro de 2023, posicionando-se como concorrente do GPT-4 da OpenAI.

Para que serve o Google Gemini?

O Google Gemini é usado com frequência para pesquisar sobre determinado assunto e obter uma resposta abrangente, mas a IA Generativa pode ser útil para outras tarefas como:

Redação e Programação: redação de textos ou escrita de códigos de programação;

Vendas: criação de materiais para progredir nas oportunidades de vendas;

Brainstorming: auxiliar com tarefas de Brainstorming;

Resumir: ajuda a resumir informações de documentos;

Geração de imagens: cria imagens que o usuário a partir de um comando feito pelo usuário.

CEO do Google Sundar Pichai apresentando o projeto Gemini no Google I/O 2023 (Imagem: Reprodução/Google)

Como funciona o Google Gemini?

O Google Gemini utiliza trilhões de parâmetros para processar vários tipos de dados simultaneamente, incluindo texto, imagem, áudio, vídeo e código de programação. O chatbot aprende padrões automaticamente através do ajuste de parâmetros durante o treinamento para interpretar as informações.

Cada parâmetro da IA Generativa utiliza “pesos” para determinar a relação entre a entrada (prompt, comando) e a saída (resposta). A utilização de um peso é “aprendida” por meio do treinamento da IA, que é realizado através de Redes Neurais Artificiais (RNAs).

As RNAs foram inspiradas no nosso cérebro e utilizam deep learning para criar várias camadas que são ajustadas por técnicas de machine learning. Criar múltiplas camadas serve para imitar a forma como o cérebro humano processa as percepções, criando, assim, uma linguagem natural.

O Google Gemini coleta e armazena as informações fornecidas pelos usuários?

Sim, o Google Gemini coleta informações fornecidas pelos usuários, incluindo o uso de produtos relacionados, conversas, localização, entre outros. O objetivo é melhorar o serviço e desenvolver novos produtos para o Google, segundo a política de privacidade da empresa.

Quais são as versões do Google Gemini disponíveis para o usuário?

O Gemini possui várias versões que estão disponíveis em diferentes plataformas. São elas:

Gemini Pro: modelo versátil e disponível para usuários em geral;

Gemini Ultra: maior capacidade para tarefas complexas; exige acesso específico através de API do Google ou assinatura do Gemini Advanced;

Gemini Flash: modelo leve e rápido;

Gemini Nano: otimizado para executar tarefas de IA no celular sem utilizar conexão com a internet;

Gemini Business: acessado através do Google Workspace;

Gemini Enterprise: um nível superior ao Business, voltado para empresas que utilizam recursos mais avançados do Gemini.

Quais as vantagens do Google Gemini?

Ao utilizar o Google Gemini, o usuário tem algumas vantagens em comparação com outros LLMs, principalmente o ChatGPT, seu maior e mais popular rival. São elas:

Integração com produtos Google: ao utilizar aplicativos como Google Maps, Gmail, Google Docs, Google Flights e Google Drive, é possível acessar recursos do Gemini. Exemplo: exportar resposta do Gemini para o Gmail ou Docs.

Atualização da base de informações da IA em tempo real: o Gemini utiliza dados diretamente do Google e os incorpora em tempo real para analisar e dar uma resposta ao usuário.

Multimodalidade: o Gemini é capaz de ler e gerar respostas nos formatos de texto, imagem e áudio.

Quais as desvantagens do Google Gemini?

O Google Gemini tem algumas desvantagens e é importante se atentar a elas ao utilizá-lo.

Imprecisão nas respostas: a IA Generativa do Google pode cometer erros ao resumir informações retiradas da internet, já que as fontes utilizadas podem não ser confiáveis.

Criatividade limitada: mesmo que o Gemini sirva para gerar conteúdo criativo, ele não serve bem como ferramenta principal para esse fim, sendo mais útil como uma ferramenta para auxiliar na tarefa.

Qual é a diferença entre Google Gemini e Google Assistente?

O Google Assistente é um assistente virtual criado para realizar rapidamente tarefas do dia a dia para o usuário. O microfone do celular capta a sua fala para algum comando, possibilitando que você realize uma ligação, escreva uma mensagem, pesquise no Google, entre outras ações.

O Google Gemini é uma IA Generativa capaz de gerar resultados através da análise de linguagem natural em uma conversa com o usuário por meio de texto, imagens e áudio. Sua capacidade de identificação de padrões através de trilhões de parâmetros permite a geração de respostas complexas e precisas.

Enquanto o Google Assistente gera respostas simples às perguntas do usuário, o Gemini compreende melhor o que foi dito e gera resultados mais relevantes. Além disso, o meio de comunicação no Google Assistente ocorre por áudio enquanto o Gemini aceita texto, áudio e imagens.

Qual é a diferença entre Google Gemini e ChatGPT?

O Google Gemini é atualizado com dados em tempo real através dos sistemas do Google. A IA do Google é capaz de análisar e responder utilizando diversos formatos de informações, incluindo textos, áudio e imagens. Dentro dos apps do Google, o Gemini é utilizado para aprimorar a experiência do usuário, trazendo novos recursos.

O ChatGPT é atualizado com novas informações da internet até determinado período, podendo gerar informações desatualizadas. O prompt (comando) e a respostas da IA podem ser feitos por texto, imagem ou áudio. Nos apps da Microsoft, o ChatGPT é utilizado para trazer novas funcionalidades.
O que é o Google Gemini? Entenda para que serve e como funciona a IA do Google

O que é o Google Gemini? Entenda para que serve e como funciona a IA do Google
Fonte: Tecnoblog

Após polêmica, Gemini voltará a gerar imagens de pessoas

Após polêmica, Gemini voltará a gerar imagens de pessoas

Gemini terá acesso a Imagen 3, com mais capacidade para gerar imagens (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google vai liberar novamente a geração de imagens de pessoas em sua ferramenta de inteligência artificial Gemini. O recurso será disponibilizado inicialmente para usuários de planos empresariais e assinantes do Gemini Advanced, apenas em inglês.

Em fevereiro, o Google virou alvo de críticas por seus modelos de IA gerarem imagens historicamente imprecisas. Ao pedir uma ilustração de um soldado nazista alemão, por exemplo, a ferramenta retornava figuras de pessoas negras e asiáticas com fardas militares.

Em teste, Gemini gerou imagem imprecisa de soldados da Alemanha na Segunda Guerra Mundial (Imagem: Reprodução / The Verge)

O caso não era exclusivo: a ferramenta errava constantemente em situações do tipo, colocando nativos americanos na Grécia antiga, ou negros e asiáticos como exemplos de senadores nos Estados Unidos do século 19.

Aparentemente, a ferramenta incluir diversidade étnica e de gênero ao gerar imagens, como forma de evitar problemas de discriminação comuns à IA. A empresa admitiu que seus modelos “passaram do ponto” neste aspecto e, em resposta à polêmica, pausou a geração de imagens de pessoas.

Imagen 3 será disponibilizado para todo mundo

A correção faz parte do Imagen 3, novo modelo para geração de imagens. Anunciado em maio de 2024, durante a conferência Google I/O, ele será liberado para todos os usuários ao longo da próxima semana e funciona em todos os idiomas em que o Gemini está disponível.

Imagen 3 promete imagens mais detalhadas e realísticas (Imagem: Divulgação / Google)

Reforçando: o modelo estará disponível para todos, mas a geração de pessoas será liberada só em inglês, só para assinantes pagos.

Segundo o Google, a nova IA foi treinada para melhorar a variedade e diversidade de conceitos associados às imagens. A empresa afirma que ampliou os testes internos e externos. Por isso, ela gera figuras de pessoas de forma mais “justa”.

Além disso, o Gemini não vai gerar imagens realistas de pessoas públicas, conteúdos envolvendo menores de idade e cenas sexuais, violentas ou repugnantes.

Controvérsias à parte, o Google diz que o Imagen 3 consegue entender melhor os prompts e gerar imagens de forma mais criativa e detalhada. A empresa menciona paisagens realísticas e pinturas a óleo com textura como exemplos do que a ferramenta é capaz de fazer.

Com informações: Google, The Verge, TechCrunch
Após polêmica, Gemini voltará a gerar imagens de pessoas

Após polêmica, Gemini voltará a gerar imagens de pessoas
Fonte: Tecnoblog

Motorola Razr 50 Ultra chega ao Brasil com IA e tela; saiba o preço

Motorola Razr 50 Ultra chega ao Brasil com IA e tela; saiba o preço

Tela externa de 4 polegadas do Razr 50 Ultra é a maior da categoria, diz Motorola (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

A Motorola lançou no Brasil nesta quarta-feira (17) o Razr 50 Ultra, com preço sugerido de R$ 7.999 para sua única versão, com 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. O smartphone dobrável em formato flip tem uma tela externa maior, uma mudança importante nas câmeras e muitos recursos de inteligência artificial generativa.

A nova família de dobráveis da Motorola foi anunciada em junho de 2024 e conta também com o Razr 50 básico, que ainda não teve preço e data de lançamento revelados. Eles devem enfrentar a concorrência do Galaxy Z Flip 6, que tem preços a partir de R$ 7.999, para a versão de 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

Tela interna permanece com 6,9 polegadas (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Tela externa ficou maior

Visualmente, a principal mudança do aparelho é na tela externa. Ela está maior, passando de 3,63 para 4 polegadas. Ela ocupa quase toda a tampa do aparelho, inclusive ao redor das duas câmeras. Na prática, essa tela externa continua com a mesma função. Com ela, você pode ver as horas, a agenda, escolher a música e até abrir aplicativos, entre outras opções.

Uma novidade é que agora o acesso rápido ao Gemini, assistente de IA generativa do Google. O usuário pode dar comandos por texto ou voz, além de “anexar” fotos para que a tecnologia tenha um contexto antes de dar a resposta ou atender ao pedido.

Motorola aperfeiçoou dobradiça (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Na parte de design, a Motorola melhorou o mecanismo da dobradiça, e o aparelho fica mais fechadinho, praticamente sem espaço entre as partes quando dobrado. O vinco na tela interna está bem mais discreto: só dá para perceber que ele está ali se você olhar bem. São quatro opções de cor, e cada uma tem uma textura diferente no acabamento.

Câmera tem IA e zoom óptico

O Razr 50 Ultra traz uma mudança importante na câmera dupla da parte externa. No lugar da lente ultrawide do modelo anterior, a Motorola colocou uma lente teleobjetiva, com zoom óptico de 2x. Na prática, isso significa que não dá para tirar fotos tão amplas, mas imagens com zoom terão melhor qualidade.

O dobrável oferece o modo filmadora: o usuário pode abrir o telefone em 90 graus, transformando uma das metades em visor e a outra em controle, como se fosse uma câmera de vídeo dos anos 90. Basta deslizar o polegar pela tela para controlar o zoom.

Modo filmadora tem controles rápidos ao alcance do polegar (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

A Motorola também colocou recursos de IA para melhorar o HDR das fotos e estabilizar as imagens. Uma função interessante é o Action Shot, que ajusta a velocidade do obturador para tirar fotos de objetos em movimento, sem que eles fiquem tremidos ou borrados.

Gemini e mais recursos de IA

Além do novo assistente virtual Gemini, o Razr 50 Ultra traz mais novidades envolvendo inteligência artificial generativa. Uma delas permite gerar papéis de parede com base na estampa da roupa que o usuário está vestindo, para que o aparelho combine com o look.

Três dos principais recursos da Moto AI, porém, ainda não estão disponíveis e devem chegar ao longo dos próximos meses.

Catch me up: resumo de notificações, gerado usando IA

Pay attention: gravação instantânea de conversas, reuniões e palestras, com transcrição e resumo automáticos

Remember this: gravação de informações da tela ou de momentos ao vivo, com resumo automático das informações

Razr 50 Ultra traz mais RAM e armazenamento que modelo anterior

A Motorola colocou uma única versão do Razr 50 Ultra no mercado brasileiro. Ela vem com 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento e custa R$ 7.999. O Razr 40 Ultra também chegou com esse valor, mas oferecia 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

Na concorrência, o Galaxy Z Flip 6, da Samsung, também tem preço sugerido de R$ 7.999, para a versão de 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Por outro lado, o dispositivo da marca sul-coreana tem chip Snapdragon 8 Gen 3 for Galaxy, mais potente que o 8S Gen 3 usado pela Motorola.

Razr 50 Ultra tem 7,09 mm de espessura quando aberto (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Ficha técnica – Motorola Razr 50 Ultra

Tela principal: 6,9″, pOLED, FHD+, 165 Hz

Tela externa: 4″, pOLED, FHD+, 165 Hz

Dimensões dobrado: 88,09 x 73,99 x 15,32 mm

Dimensões aberto: 171,42 x 73,99 x 7,09 mm

Peso: 189 g

Câmeras:

Frontal/selfies de 32 MP, f/2.4, e ângulo de visão de 80,5º

Traseira dupla:

Principal (wide) de 50 MP, f/1.79, ângulo de visão de 84,1º e estabilização ótica de imagem (OIS)

Teleobjetiva de 50 MP, f/2.0, zoom óptico de 2x, ângulo de visão de 47º

SoC (processador): Snapdragon 8S Gen 3

RAM: 12 GB

Memória interna: 512 GB

Bateria: 4000 mAh, carregamento rápido TurboPower de 68 W, carregamento wireless de 15 W e compartilhamento de bateria de 5 W

Resistência à água: IPX8

Sistema operacional: Android 14

Conexão sem fio: 5G, Wi-Fi 7, NFC e Bluetooth 5.5

Chip: um nanoSIM, eSIM

Cores: azul, verde, rosa e salmão

Motorola Razr 50 Ultra chega ao Brasil com IA e tela; saiba o preço

Motorola Razr 50 Ultra chega ao Brasil com IA e tela; saiba o preço
Fonte: Tecnoblog

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Mozilla Firefox também oferece descrição de imagens de PDFs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

O Firefox Nightly integrará ChatGPT, Google Gemini, HuggingChat e Le Chat Mistral para resumir textos, simplificar escrita e criar quizzes.
A Mozilla também lançou ferramenta de descrição de imagens em PDFs, que funciona localmente para garantir a privacidade.
Outros navegadores, como Edge, Chrome e Opera, já possuem recursos de inteligência artificial integrados há algum tempo.

O Firefox Nightly, versão do navegador com acesso a funcionalidades experimentais, terá opção para se integrar a ChatGPT, Google Gemini, HuggingChat e Le Chat Mistral. As inteligências artificiais poderão ser usadas para resumir textos, simplificar a escrita ou criar quizzes.

O recurso se chama AI Chatbot Integration e precisa ser ativado nos experimentos do Nightly. Depois disso, a IA escolhida pode ser acessada em uma barra lateral do navegador. Você também poderá selecionar textos das páginas e executar rapidamente três ações, clicando com o botão direito do mouse:

resumir o trecho e organizá-lo em tópicos;

simplificar a escrita, para, segundo a Mozilla, facilitar explicações para crianças, por exemplo;

criar quizzes, como forma de testar se você entendeu e memorizou o texto lido.

Usuário escolhe IA preferia e tem acesso rápido a funções (Imagem: Reprodução / Mozilla)

Além dos quatro chatbots disponibilizados inicialmente, outros serão avaliados. Ian Carmichael, vice-presidente sênior da Mozilla, diz que os usuários devem ter opções para testar os serviços e escolher aquele que melhor atende às suas necessidades. Ele também destaca os chatbots são totalmente opcionais.

Este não é o primeiro recurso de IA que a Mozilla coloca no Firefox. Há algumas semanas, a desenvolvedora anunciou uma ferramenta para gerar descrições de imagens em arquivos PDF. O modelo responsável pela tarefa roda no próprio computador, sem depender da nuvem, garantindo que os dados não serão compartilhados com outras empresas.

Firefox adere à IA depois de Edge e Chrome

Enquanto o Firefox está chegando agora aos recursos de inteligência artificial, outros navegadores embarcaram nesta onda há bastante tempo.

Gerador de imagens Designer é uma das ferramentas de IA do Edge (Imagem: Reprodução / Microsoft)

Seguindo o sucesso do ChatGPT, a Microsoft correu para colocar IA em vários de seus produtos, e o navegador Edge foi um dos primeiros a receber ferramentas do tipo. Ele conta com chatbot, gerador de imagem, resumo de páginas e muito mais.

Quem demorou um pouco mais foi o Chrome. O browser do Google terá acesso rápido ao Gemini na barra de endereços. Entre os “independentes”, o Opera é um dos mais entusiasmados com a ideia. Ele conta com a IA Aria, que usa diversos modelos para realizar as tarefas pedidas pelo usuário.

Com informações: Mozilla, Firefox Nightly News
Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini
Fonte: Tecnoblog

ChromeOS usará kernel Android para ganhar recursos do Gemini

ChromeOS usará kernel Android para ganhar recursos do Gemini

Mais tecnologias do Android serão adotadas no ChromeOS, mas dessa vez para levar IA aos Chromebooks(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou na quarta-feira (12) que o ChromeOS passará a usar o kernel do Android para ganhar recursos de IA. O sistema operacional para laptops também usará outras tecnologias para rodar as ferramentas do Gemini, como APIs e frameworks. A adoção do Android em alguns elementos do ChromeOS acelerará a chegada da IA nos Chromebooks.

Esse anúncio da utilização de mais tecnologias Android no ChromeOS levanta a seguinte questão: quando que o Google unificará de vez o sistema operacional dos seus produtos?

Há diferenças entre Android (kernel Linux) e ChromeOS (Chromium) — e outros produtos do Google. O Google Nest, por exemplo, utiliza o Fuchsia OS e um kernel próprio. Já o WearOS é baseado em Android.

A rival Apple adotou um caminho diferente: usou o macOS como base para o iOS, que depois serviu de “fonte” para os outros produtos — mas a raiz é o macOS. Isso facilita a integração entre produtos e confere fluidez ao ecossistema Apple.

Ao invés de criar novos sistemas para diferentes produtos, Apple optou por usar o macOS como base do iOS, que foi a fonte de outros SOs (Imagem: Divulgação/Apple)

No anúncio, o Google diz que a adoção das tecnologias Android no ChromeOS “simplificará os esforços de engenharia e ajudará diferentes dispositivos, como celulares e acessórios, a funcionar melhor com os Chromebook”. A declaração da empresa sugere que ela está focada em aprimorar a integração dos seus produtos.

O Google não informa quando chegará a primeira versão do ChromeOS com kernel e APIs do Android. A empresa apenas diz que os trabalhos para essas melhorias já começaram, mas levará um tempo até chegar aos consumidores.

Integrações entre ChromeOS e Android

O uso de ferramentas do Android no ChromeOS não chega a ser uma novidade. O Google já integra tecnologias do sistema operacional mobile nos Chromebooks. Por exemplo, a tecnologia do Bluetooth dos dois SOs foi unificada nesta semana.

Agora, tanto os dispositivos Android quanto os ChromeOS usam a mesma API e código-base, o que promete melhorar a experiência no ecossistema Google. Além disso, aplicativos Android são capazes de rodar nos Chromebooks (os laptops que utilizam o ChromeOS).

ChromeOS permite baratear laptops

Chromebooks são fabricados por diferentes marcas, como Acer, Lenovo e Samsung (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Como sugere o seu nome, o ChromeOS é um sistema operacional baseado no Chromium, um software open-source usado pelo navegador Chrome (e vários outros).

O uso do Chromium faz com que o SO para laptops seja leve — é como se o sistema operacional fosse um navegador. Como seu foco é a utilização de programas na nuvem, os Chromebooks não exigem hardwares pesados e, consequentemente, tendem a custar menos. Além disso, são compatíveis com programas Linux.

Programas do Windows no ChromeOS

Software da Oracle virtualizado no ChromeOS via Cameyo (imagem: divulgação/Google)

Quem também deve ganhar uma melhor integração com o ChromeOS são os programas do Windows. Na semana passada, o Google anunciou a aquisição da Cameyo, empresa que virtualiza softwares do SO da Microsoft no ChromeOS.

A compra da Cameyo e o futuro suporte para o Gemini no ChromeOS deixará o SO do Google mais competitivo. Os Chromebooks costumam ter preços mais acessíveis que os laptops Windows. Assim, escolas e empresas podem ver o ChromeOS como uma melhor opção de equipamento — inclusive o foco da Cameyo é virtualizar programas profissionais.

Com informações: Google e Android Police
ChromeOS usará kernel Android para ganhar recursos do Gemini

ChromeOS usará kernel Android para ganhar recursos do Gemini
Fonte: Tecnoblog

Gmail para Android deve ganhar botão do Gemini em breve

Gmail para Android deve ganhar botão do Gemini em breve

Gmail para Android terá acesso rápido ao Gemini para realizar diversas tarefas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma análise do pacote de instalação do aplicativo do Gmail para Android revelou que o Google está trabalhando em um botão do Gemini. Quando estiver pronto, o assistente poderá usar a inteligência artificial para resumir conversas e sugerir respostas, entre outras possibilidades.

A descoberta foi feita pelo site Android Authority, a partir de uma análise da APK da versão 2024.05.19.635289964 do Gmail para Android. Eles conseguiram ativar o botão alterando as flags do código. Ao que tudo indica, a ferramenta é a mesma que está atualmente disponível para usuários do Google Workspace, plano pago voltado para empresas e instituições de ensino.

Gemini ajuda com informações e respostas

O botão do Gemini aparece na barra superior da tela de mensagens, ao lado de Arquivar, Marcar como Não Lido e outras opções. Ao tocar nele, o assistente aparece em uma aba, encobrindo a mensagem. Então, é só escrever o que você deseja, como se estivesse usando o Gemini no app ou na web.

Nos testes do Android Authority, foi possível executar diversas tarefas com o chatbot:

pedir sugestões de respostas

perguntar qual a hora de uma viagem de trem

buscar emails não lidos (eles não apareceram na tela do Gemini, mas o assistente encaminhou o pedido para a busca do Gmail)

pedir ajuda para criar um marcador (o Gemini não cria marcadores sozinho)

escrever um parágrafo descrevendo como estava o tempo em Mountain View, usando a busca na web

Google aposta alto em IA

O Gemini para Gmail é só um dos exemplos de como o Google está pretendendo colocar sua inteligência artificial em quase todos os serviços. No Android, por exemplo, a IA será capaz de analisar ligações telefônicas para detectar tentativas de golpe.

A mudança mais sensível, porém, está mesmo no buscador. Nos EUA, a IA já está respondendo às pesquisas dos usuários. No entanto, ela ainda precisa de ajustes, já que andou recomendando usar cola na pizza e outros absurdos.

Com informações: Android Authority, Android Police
Gmail para Android deve ganhar botão do Gemini em breve

Gmail para Android deve ganhar botão do Gemini em breve
Fonte: Tecnoblog

Google I/O 2024 ao vivo: saiba como assistir ao evento de IA e Android

Google I/O 2024 ao vivo: saiba como assistir ao evento de IA e Android

Google I/O deve trazer novidades sobre o mercado de IA generativa e Android (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google I/O 2024 será realizado nesta terça-feira (14), a partir das 14h, horário de Brasília. No evento, a empresa deve apresentar novidades sobre a sua IA generativa, o Gemini, e sobre o Android 15, próxima versão do sistema operacional mobile do Google. O I/O 2024 será transmitido pelo canal da empresa no YouTube.

A grande atividade do evento é o Keynote, palestra de abertura na qual o CEO do Google Sundar Pichai e outros executivos divulgam os principais anúncios da empresa. Quem quiser assistir as outras atividades, que são focadas para desenvolvedores, pode se registrar no site do Google I/O e conferir os links das outras transmissões.

Assista o Google I/O 2024 ao vivo

Possíveis novidades do Google I/O 2024

As grandes estrelas do Google I/O serão o Gemini e o Android 15. Sobre o primeiro, ele deve ser o protagonista dos anúncios. A principal novidade sobre o Gemini seria a sua promoção para assistente virtual, substituindo a assistente atual. Essa informação não chega a ser um rumor, a dúvida é quando isso finalmente será realizado.

Outros anúncios sobre o Gemini podem estar ligados a sua integração com outros serviços do Google, como o navegador Chrome, Drive, Gmail, entre outros. Inclusive a big tech desenvolveu uma funcionalidade para que a IA seja integrada a apps de streaming de música — o que reforça a ideia que o Gemini substituirá o Google Assistente.

O Android 15 também terá seu momento no Google I/O. É tradição que a empresa confirme novidades sobre o seu sistema operacional no evento. A fase de testes do Android 15 já foi liberada para desenvolvedores no início do ano. No mês passado, segundo o cronograma do Google, a fase beta foi aberta para usuários dos smartphones Pixels.

E por falar nos celulares do Google, ao contrário do I/O de 2023, não é esperado que o dobrável Pixel Fold 2 seja anunciado no evento. Os principais rumores sobre o dispositivo indicam que ele será apresentado apenas no segundo semestre do ano.
Google I/O 2024 ao vivo: saiba como assistir ao evento de IA e Android

Google I/O 2024 ao vivo: saiba como assistir ao evento de IA e Android
Fonte: Tecnoblog

O que esperar do Google I/O 2024: anúncio do Android 15 e avanços no Gemini

O que esperar do Google I/O 2024: anúncio do Android 15 e avanços no Gemini

Apresentação de abertura do Google I/O traz as maiores notícias da empresa no ano (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google I/O 2024 começa no dia 14 de maio. A conferência anual da empresa tem foco nos desenvolvedores, mas sempre traz novidades sobre produtos e serviços na apresentação de abertura. Neste ano, devemos ter notícias sobre Android 15 e Gemini, atualizações para outros serviços da empresa e nada de aparelhos Pixel.

A nova versão do Android é sempre anunciada no I/O. A primeira versão beta do Android 15, inclusive, já está disponível. Já o Gemini é a grande aposta do Google para surfar a onda da inteligência artificial generativa.

Sundar Pichai, CEO da empresa, no Google I/O 2022 (Imagem: Divulgação / Google)

A empresa geralmente aproveita o evento para apresentar alguma coisa relacionada à linha Pixel, mas este ano deve fugir à regra: o Pixel 8a já foi lançado, e o novo Pixel Fold deve ficar para depois. Produtos como Wear OS, Google TV e Android Auto podem receber novidades.

Android 15 deve ser anunciado

O Android é um dos principais nomes do keynote de abertura do Google I/O, e isso não deve mudar em 2024.

A versão 15 do sistema operacional deve ser anunciada oficialmente. A primeira versão beta já foi liberada e traz algumas (pequenas) novidades:

Privacy Sandbox: o Android 15 deve contar com a versão mais recente do projeto, que quer equilibrar privacidade de usuários e segmentação de anúncios

Gravação parcial de tela: o sistema poderá gravar apenas um aplicativo ou pedaço do display, sem precisar registrar e compartilhar tudo que é exibido

Arquivamento de apps para economizar espaço

Melhorias na conectividade via satélite

Controles adicionais de câmera

Novo modo de eficiência de energia

Tela de bloqueio em modo paisagem deve ser uma das novidades do Android 15 (Imagem: Reprodução / Android Authority)

Apesar de os testes já terem começado, as principais mudanças devem ser anunciadas mesmo no Google I/O. Além disso, o Android 15 Beta 2 pode ser liberado.

Entre rumores e especulações, temos widgets na tela de bloqueio dos tablets, redesign da barra de status, informações sobre a saúde da bateria, modo escuro em todos os apps, melhorias na interface em modo paisagem e gerenciamento de notificações aprimorado.

Google continua sua aposta na IA com o Gemini

A inteligência artificial tem dominado as notícias sobre tecnologia nos últimos anos, e o Google deve participar desta conversa com novidades sobre o Gemini.

Uma possibilidade é que a empresa anuncie seus planos para o Gemini substituir de vez o Google Assistente. Atualmente, essa opção existe no Android, mas os resultados não são tão bons — o chatbot tem problemas para resolver tarefas simples, como tocar música ou desligar luzes.

Gemini é a grande aposta do Google para concorrer com modelos da OpenAI (Imagem: Divulgação/Google)

Outros rumores apontavam para uma assistente de IA chamada Pixie, que usaria o Gemini como base e seria exclusiva para os aparelhos da linha Pixel. Como faz tempo que esse assunto não surge nos vazamentos, é improvável que aconteça.

A IA também deve aparecer em produtos como Busca, Chrome, Maps e G Suite, além de recursos de acessibilidade e projetos de saúde. Outra aposta são novas versões dos modelos e mais usos sem depender da nuvem no Pixel 8 Pro.

Pixel 8a “queimou a largada”

O Google I/O 2024 não deve trazer novos aparelhos da linha Pixel, como costumava acontecer em anos anteriores.

A empresa anunciou o Pixel 8a, versão mais acessível do smartphone de topo de linha do ano passado, uma semana antes do evento. Em comum, Pixel 8 e Pixel 8a compartilham várias características, como o chip Tensor G3. A principal diferença está nas câmeras: os sensores usados no Pixel 8a são menores.

O Pixel 8a custa US$ 499 (cerca de R$ 2.565, em conversão direta), US$ 200 a menos que o Pixel 8.

Já o Pixel Fold, grande estrela do Google I/O 2023, deve passar por uma reformulação maior. A nova geração deve ser apresentada no segundo semestre, em um evento dedicado a hardware.

Wear OS e Google TV devem ter novidades

O Google I/O é uma conferência para desenvolvedores que criam produtos para as plataformas da empresa. A apresentação de abertura não é o único evento: nos dias seguintes, a companhia realiza palestras, sessões técnicas e muito mais.

A programação dá algumas pistas: o Wear OS terá um painel sobre avanços no Watch Face Format, formato dos mostradores dos smartwatches com o sistema. Outros horários serão dedicados a atualizações na Google TV e no Android TV, e uma sessão técnica deverá mostrar o suporte a múltiplas telas no Android Auto.

Com informações: Engadget, TechCrunch, Android Police
O que esperar do Google I/O 2024: anúncio do Android 15 e avanços no Gemini

O que esperar do Google I/O 2024: anúncio do Android 15 e avanços no Gemini
Fonte: Tecnoblog

OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

Gemini Ultra é a versão mais potente da IA generativa do Google (Imagem: Reprodução/Google)

A Oppo e a OnePlus, fabricantes de celulares de propriedade da chinesa BBK Electronics, anunciaram nesta quarta-feira (10) que querem utilizar o LLM Gemini Ultra em seus smartphones. Este é a versão mais potente dos modelos de linguagem de IA generativa do Google, exigindo mais processamento para executar as tarefas.

A declaração das marcas foi dada durante o Google Cloud Next 2024, evento da big tech voltado para inovações. O evento, realizado online, começou no dia 9 de abril e encerrará nesta quinta-feira (11).

Os smartphones da Oppo e OnePlus equipados com o Gemini Ultra devem chegar no segundo semestre, época em que as fabricantes costumam lançar seus modelos mais potentes — pelo menos para o mercado chinês.

Smartphones topo de linha das marcas, como o OnePlus 12, devem ser compatíveis com o Gemini Ultra (Imagem: Divulgação/OnePlus)

OnePlus e Oppo querem ultrapassar Samsung e Google

O plano da OnePlus e Oppo de usar o Gemini Ultra em seus celulares colocaria a Samsung e o Google para trás. Isso porque a sul-coreana e big tech utilizam os modelos Gemini Pro e Gemini Nano em seus smartphones. O Google lançou sua IA para os celulares Pixels nas últimas semanas, enquanto a Samsung apresentou a Galaxy AI no início do ano junto da linha Galaxy S24.

O uso do Gemini Ultra demanda mais capacidade de processamento, por isso, em celulares, será necessário estar conectado à internet para que ele rode as tarefas desejadas — pelo menos aqueles que forem altamente exigentes. Em comparação, o Gemini Nano consegue executar os comandos apenas com o SoC dos celulares.

Já o Galaxy AI utiliza uma combinação entre o Gemini Nano e o Pro, versão intermediária. Dependendo da complexidade da tarefa, a One UI 6.1 alterna entre esses dois modelos. Os Pixels 8 utilizam apenas a versão Nano do modelo.

Relembre o lançamento da Galaxy AI

Com informações: Gizmochina e Android Police
OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

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Fonte: Tecnoblog