Category: Google

Google muda silenciosamente a Play Store e remove botão importante

Google muda silenciosamente a Play Store e remove botão importante

E uma das funções mais úteis do Google Play Store simplesmente desapareceu e ninguém sabe ao certo o motivo. O botão que permitia desinstalar atualizações de aplicativos do sistema foi removido sem aviso prévio, afetando uma ampla faixa de versões do app, desde a 49.1.32-31 até a 49.2.25-31. Agora, os aplicativos instalados no sistema exibem apenas o botão “Abrir”, limitando o controle do usuário sobre as atualizações instaladas. Apesar de parecer algo simples, o impacto é maior do que parece, pois, mesmo apps que não aparecem na gaveta de aplicativos, como o Android Auto ou o Pixel Camera Services, também foram afetados.

Antes, era possível reverter uma atualização problemática diretamente pela Play Store, algo útil para usuários beta em casos de bugs, mudanças indesejadas na interface ou recursos removidos. Agora, o único caminho é ir até o menu de Configurações > Aplicativos e desinstalar manualmente as atualizações.Clique aqui para ler mais

Google muda silenciosamente a Play Store e remove botão importante
Fonte: Tudocelular

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI enfrenta concorrência do Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A OpenAI lançou o GPT-5.2, disponível em três variantes: Instant, Thinking e Pro, inicialmente para planos pagos do ChatGPT.
O GPT-5.2 supera ou iguala o Gemini 3 Pro do Google em testes, com 80% no SWE-bench Verified e 52,9% no ARC-AGI-2.
O modelo promete menos alucinações e erros, além de melhor processamento de prompts longos.

A OpenAI anunciou nesta quinta-feira (11/12) o GPT-5.2, novo modelo de inteligência artificial que começa a equipar o ChatGPT nas próximas semanas. Segundo a empresa, a IA entrega resultados melhores em tarefas variadas, com mais rapidez e menos alucinações.

O GPT-5.2 estará disponível em três variantes: Instant, para o dia a dia; Thinking, para trabalhos mais complexos; e Pro, uma opção premium para pedidos muito exigentes.

As três serão distribuídas gradualmente para usuários de planos pagos do ChatGPT (Go, Plus, Pro, Business e Enterprise) e estão disponíveis a partir desta quinta-feira (11/12) para acesso via API. Não há previsão de lançamento para o ChatGPT gratuito.

GPT-5.1 será aposentado no ChatGPT daqui a três meses (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

OpenAI anuncia sucessor em menos de um mês

O GPT-5.2 chega pouco menos de um mês após o lançamento do GPT-5.1, em 12 de novembro — 29 dias, para ser preciso. Nesse intervalo, surgiram notícias de que Sam Altman, CEO da OpenAI, teria ativado um “código vermelho” na companhia, exigindo trabalho intenso para aperfeiçoar o ChatGPT. O motivo para tanta urgência tem nome: Gemini 3.

O modelo do Google, lançado seis dias depois do GPT-5.1, teve uma recepção muito positiva entre os usuários. Oficialmente, os executivos da OpenAI negam que seja uma resposta ao produto da concorrente, dizendo que a companhia desenvolve várias versões ao mesmo tempo e tem trabalhado no GPT-5.2 há meses.

Quais são os destaques do GPT-5.2?

A OpenAI apresentou resultados de testes de benchmarking que mostram o GPT-5.2 empatado ou à frente do Gemini 3 Pro, do Google, em quesitos diversos.

No SWE-bench Verified, de engenharia de software, o GPT-5.2 fica com 80%, contra 76,2% do Gemini 3 Pro. Já no ARC-AGI-2, de raciocínio abstrato, 52,9% a 31,1% para o robô da OpenAI.

A empresa promete ter reduzido o número de alucinações e erros em relação ao GPT-5.1, bem como melhorado a capacidade de processar prompts longos.

Com informações do Decoder, do Axios e da Bloomberg
OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3
Fonte: Tecnoblog

Android 17 pode finalmente introduzir recurso de segurança muito pedido no Pixel

Android 17 pode finalmente introduzir recurso de segurança muito pedido no Pixel

O Google está trabalhando em novas funções de privacidade para o Android, e uma delas pode atender a uma demanda antiga dos usuários do Pixel.

Informações obtidas pelo Android Authority indicam que o Android 17 deve incluir um App Lock nativo, solução aguardada por quem busca restringir o acesso a aplicativos sensíveis sem recorrer a ferramentas de terceiros. A previsão aponta para uma implementação integrada ao sistema no próximo ciclo anual de atualização.O suposto novo recurso de bloqueio de apps no Android responde a um problema recorrente no qual o sistema operacional não oferece uma ferramenta nativa que seja direta e fácil de usar. Hoje, mesmo quem aceita emprestar o celular a pessoas de confiança continua sem um mecanismo simples para impedir o acesso a áreas privadas. Isso afeta especialmente donos de smartphones Pixel, que dependem de apps externos para suprir a lacuna.Clique aqui para ler mais

Android 17 pode finalmente introduzir recurso de segurança muito pedido no Pixel
Fonte: Tudocelular

Pixel Watch 4 ganha novos gestos inteligentes com atualização do Wear OS 6.1

Pixel Watch 4 ganha novos gestos inteligentes com atualização do Wear OS 6.1

A atualização do Wear OS 6.1 começou a ser distribuída e traz novidades importantes para a linha Pixel Watch. A versão baseada no Android 16 QPR2 chega com novos gestos por movimento, respostas inteligentes aprimoradas e um sistema mais eficiente de reconhecimento de comandos.

Os Pixel Watch 4, 3 e 2 já estão recebendo o update via aplicativo, com destaque especial para o modelo mais recente. Porém, é o Pixel Watch 4 é o principal beneficiado, ganhando gestos inspirados em recursos de relógios da Apple e da Samsung, como o duplo toque de dedos (double pinch) e o giro de pulso.

Clique aqui para ler mais

Pixel Watch 4 ganha novos gestos inteligentes com atualização do Wear OS 6.1
Fonte: Tudocelular

Google Chrome prepara ajustes para o modo de leitura que prometem visual mais limpo

Google Chrome prepara ajustes para o modo de leitura que prometem visual mais limpo

Investigações feitas entre as configurações do update mais recente do Chrome Canary revelam que o Google pretende redesenhar a interface do modo de leitura do navegador. Ao que parece, a gigante deve simplificar a barra de atalhos para tornar o visual do recurso mais limpo, felizmente sem sacrificar as funcionalidades.A descoberta foi feita pelo portal Windows Report durante testes da última atualização liberada para o Google Chrome Canary, versão instável do navegador dedicado a entusiastas e desenvolvedores. Menções às mudanças foram encontradas em flags no passado, mas agora temos a primeira demonstração dos ajustes.

O modo de leitura é o recurso que atende usuários que buscam focar nas informações, ou mesmo fugir de propagandas, ao exibir apenas o texto de uma página em uma formatação corrida. A função também proporciona ferramentas para configurar melhor o conteúdo, e até leitura em voz alta.Clique aqui para ler mais

Google Chrome prepara ajustes para o modo de leitura que prometem visual mais limpo
Fonte: Tudocelular

Europa começa a investigar efeito “Google Zero”

Europa começa a investigar efeito “Google Zero”

Europa começa a investigar efeito “Google Zero” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

União Europeia investiga se Google usa conteúdo de terceiros para treinar modelos de IA sem oferecer compensações;

Autoridades europeias querem entender impacto do Modo IA sobre tráfego de sites e canais no YouTube;

Apuração também analisa se prática prejudica rivais de inteligência artificial.

O Google está sob investigação na Europa, mais uma vez. A motivação do momento são as preocupações da Comissão Europeia sobre um possível uso desproporcional, por parte da companhia, de conteúdo de sites e canais no YouTube para alimentar modelos de IA, causando o chamado efeito “Google Zero”.

A expressão “Google Zero” foi cunhada em 2024 por Nilay Patel, do The Verge, como forma de identificar um cenário em que o buscador deixa de direcionar usuários para serviços web externos, e passa a apresentar respostas produzidas por IA generativa em suas próprias páginas. Com isso, portais, sites independentes, blogs e afins recebem “zero” acessos.

Mas os modelos de IA não geram conteúdo por conta própria. Eles precisam ser treinados e alimentados com bases de dados gigantescas. É aí que a investigação da União Europeia ganha forma: autoridades do bloco querem descobrir se o Google está violando regras de concorrência ao usar conteúdo de terceiros para alimentar mecanismos de IA sem oferecer contrapartidas.

Um dos aspectos da investigação é o Modo IA, que é mostrado em destaque nas buscas do Google, fazendo sites que aparecem nos resultados das pesquisas terem, em muitos casos, um número reduzido de acessos.

A Comissão Europeia investigará até que ponto o Modo IA e as Visões Gerais de IA do Google se baseiam em conteúdo de terceiros sem oferecer compensações e sem dar possibilidade de os editores recusarem essa abordagem para não terem suas páginas removidas do buscador.

Modo IA na busca do Google (imagem: reprodução/Google)

Europa também investiga se concorrentes em IA estariam sendo prejudicados

Além de descobrir as possíveis consequências para produtores e distribuidores de conteúdo, a Comissão Europeia quer saber se a estratégia em questão deixa concorrentes do Google no campo da inteligência artificial em desvantagem, como diz este trecho do comunicado oficial sobre o assunto:

A investigação verificará, principalmente, se o Google está prejudicando a concorrência ao impor termos e condições injustas a editores e criadores de conteúdo, ou ao conceder a si mesmo acesso privilegiado a esse conteúdo, colocando desenvolvedores de modelos de IA concorrentes em desvantagem.

Neste ponto, é válido esclarecer que o YouTube tem termos de uso que permitem que o Google acesse livremente o conteúdo publicado na plataforma para treinamento de IA.

A inteligência artificial está trazendo inovações notáveis e muitos benefícios para pessoas e empresas em toda a Europa, mas esse progresso não pode ocorrer à custa dos princípios fundamentais das nossas sociedades.

É por isso que estamos investigando se o Google pode ter imposto termos e condições injustos a editores e criadores de conteúdo, colocando desenvolvedores de modelos de IA concorrentes em desvantagem, em violação das regras de concorrência da União Europeia.

Teresa Ribera, vice-presidente executiva de concorrência da Comissão Europeia

Não há prazo ou previsão para a investigação ser concluída.
Europa começa a investigar efeito “Google Zero”

Europa começa a investigar efeito “Google Zero”
Fonte: Tecnoblog

Gemini com anúncios? Google diz que não, mas há um porém

Gemini com anúncios? Google diz que não, mas há um porém

O Google pode estar se preparando para integrar anúncios no Gemini, uma vez que o Adweek revelou que a gigante das buscas tem trabalhado com clientes interessados.

Inclusive, duas empresas chegaram a confirmar que o lançamento da novidade pode acontecer em 2026 e as campanhas publicitárias já estão sendo planejadas.

Contudo, o Google “correu” para negar o rumor e disse claramente que o Gemini não deve receber anúncios.Clique aqui para ler mais

Gemini com anúncios? Google diz que não, mas há um porém
Fonte: Tudocelular

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Combo reduz valor do streaming para R$ 22,99 via Google One (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google One no Brasil agora oferece desconto de 14% no YouTube Premium, reduzindo a mensalidade para R$ 22,99.
A oferta está disponível para assinantes de planos a partir de 2 TB, que custa R$ 49,99 mensais.
O complemento não está disponível para assinaturas do Google One gerenciadas por terceiros, contas do Google Workspace, menores de 18 anos e membros de planos familiares que não sejam administradores.

O Google One no Brasil agora dá acesso ao YouTube Premium por um valor reduzido: R$ 22,99. Trata-se de um desconto de aproximadamente 14% na mensalidade. Segundo a empresa, o combo foi ampliado para Brasil, Canadá, Japão, Alemanha e França, e é válido para assinantes de planos a partir de 2 TB (categoria Premium).

Esse novo sistema não realiza a substituição automática de cobranças. Para evitar duplicidade, o Google alerta que usuários que já assinam o YouTube Premium cancelem manualmente a assinatura atual antes ou logo após aderirem ao complemento do Google One.

A novidade chega quase dez meses após um reajuste de preços nos planos do Google One. Em abril, o próprio YouTube Premium sofreu um reajuste e ficou até 28% mais caro por aqui. Um mês depois, a empresa liberou para os brasileiros um plano de assinatura mais barato, o YouTube Premium Lite.

Quanto custa?

A nova modalidade funciona como um “add-on” (complemento) à assinatura principal de armazenamento. Para o mercado brasileiro, a oferta é baseada na junção do plano de 2 TB do Google One com o preço promocional do serviço de streaming.

O plano de 2 TB custa R$ 49,99 por mês, e o complemento adiciona R$ 22,99 ao valor final, totalizando R$ 72,98 mensais. Fora do combo, o YouTube Premium individual sai por R$ 26,90, o que torna a assinatura cerca de 14% mais barata no pacote.

Unificação dos serviços sai quase R$ 4 mais barata por mês (imagem: divulgação/Google)

É importante notar que, ao realizar a adesão, caso o usuário possua um plano anual do Google One, o ciclo de faturamento é automaticamente alterado para o ciclo de cobrança mensal.

Para aqueles que já possuem o Google One e decidirem migrar, o tempo restante da assinatura anterior (caso já paga) será reembolsado proporcionalmente. Ainda assim, não há reembolso para períodos parciais da assinatura do YouTube Premium cancelada.

O que tem no YouTube Premium?

YouTube Premium permite ver vídeos sem anúncios (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ao efetivar a assinatura do complemento, o usuário passa a ter acesso aos recursos do YouTube Premium. As funcionalidades listadas pelo serviço incluem:

YouTube Music Premium: streaming de música incluído na assinatura com mais de 100 milhões de músicas;

Sem anúncios: veja vídeos e ouça músicas sem interrupções;

Conteúdos em segundo plano: vídeos e músicas são reproduzidas em segundo plano enquanto usa outros apps no celular ou está com a tela bloqueada;

Conteúdos offline: faça download de vídeos e músicas para assistir e ouvir quando não estiver conectado à internet;

Resolução 1080p Premium: qualidade de imagem aprimorada em vídeos Full HD no celular e no computador;

Jump Ahead: ferramenta de IA que ajuda a pular para os pontos de destaque de um vídeo;

Picture in Picture (PiP) para YouTube Shorts: visualização do vídeo do YouTube Shorts em uma janela flutuante enquanto usa outros aplicativos no telefone;

Não é para todo mundo

O Google, porém, impõe restrições sobre quem pode ativar o complemento. Segundo a empresa, a oferta não está disponível para usuários com assinaturas do Google One gerenciadas por terceiros ou parceiros afiliados. Isso inclui pacotes obtidos por operadoras de telefonia, promoções de terceiros ou assinaturas via App Store.

A página de suporte oficial esclarece que usuários com uma assinatura de teste do Google AI Pro com duração superior a um mês também não são elegíveis para a oferta.

Da mesma forma, contas do Google Workspace (geralmente corporativas ou estudantis) e usuários menores de 18 anos não podem realizar a contratação. Além disso, membros de planos familiares do Google One que não sejam os administradores da conta também estão impedidos de ativar o recurso.
Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Android 16 QPR2 renova instalação de APKs com visual inspirado no Material 3 Expressive

Android 16 QPR2 renova instalação de APKs com visual inspirado no Material 3 Expressive

Com a recente liberação da versão QPR2 do Android 16, o Google ajustou silenciosamente o design de mais uma das ferramentas do sistema: o instalador de pacotes, amplamente usado no sideloading de APKs. O recurso agora traz uma aparência mais moderna, alinhada com o restante do software, incluindo diversos elementos da linguagem Material 3 Expressive.A melhoria foi descoberta pelo desenvolvedor Rob Wainwright e documentada pelo portal Android Authority, podendo ser vista durante o processo de instalação de um aplicativo de fora da Play Store. No geral, além de uma aparência mais limpa e alinhada aos outros apps do Google, o design renovado oferece informações de maneira mais clara.

Os ajustes começam pela janela de segurança exibida sempre que uma solicitação é feita a partir de uma fonte nova (como uma loja externa, o Chrome, entre outras). A interface deixa mais explícito que o usuário precisa ajustar as permissões de segurança, reposiciona o ícone e o nome da fonte, e modifica a aparência do texto com uma tipografia diferente.Clique aqui para ler mais

Android 16 QPR2 renova instalação de APKs com visual inspirado no Material 3 Expressive
Fonte: Tudocelular

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Em fase experimental, Google substitui manchetes jornalísticas por versões distorcidas feitas por IA (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google tem testado o uso de IA para reescrever manchetes no Discover, causando alguns erros factuais.
Manchetes alteradas podem distorcer temas e confundir leitores, afetando a credibilidade dos sites de notícias.
Veículos estão preocupadas com o impacto na audiência e receita, e a falta de um meio direto para reportar problemas ao Google.

Um novo experimento do Google tem causado estranhamento entre os usuários e preocupação em sites jornalísticos. A empresa passou a usar inteligência artificial para reescrever manchetes do Google Discover, área com recomendação de conteúdo que tem particular importância no Android.

O recurso, identificado por reportagem do The Verge, substitui o título original por uma versão que muitas vezes não corresponde ao conteúdo real da matéria.

O fenômeno tem levantado alertas porque o Discover é hoje um dos principais canais de tráfego para sites de notícias. Alterar manchetes sem controle editorial pode distorcer temas sensíveis, confundir leitores e reduzir a credibilidade de quem produziu a informação.

O que está acontecendo com as manchetes?

Experimento do Google troca manchetes de veículos por frases chamativas feitas por IA (imagem: reprodução/The Verge)

Segundo o The Verge, alguns títulos exibidos no Discover não têm qualquer relação com o texto original. Um exemplo foi a matéria do 9to5Google intitulada “Não compre um carregador sem fio Qi2 de 25W esperando velocidades mais rápidas – compre o mais lento”. No Discover, porém, o card aparecia como “Qi2 deixa Pixels mais lentos”, sugerindo uma afirmação que a reportagem não faz.

Algo semelhante ocorreu com uma matéria do Ars Technica, cujo título original foi transformado pelo Google em “Preço do Steam Machine revelado”, apesar de o texto não trazer os valores, que nem sequer foram divulgados. Em outros casos, o resultado foi apenas sem sentido.

Quando o usuário toca em “Ver mais”, aparece a explicação de que o card foi “gerado com IA, que pode cometer erros”. Apesar disso, um porta-voz do Google afirmou ao The Verge que se trata de um “pequeno experimento”:

“Essas capturas de tela mostram um pequeno experimento de interface do usuário para um subconjunto de usuários do Discover. Estamos testando um novo design que altera o posicionamento das manchetes existentes para facilitar a compreensão dos detalhes do tópico antes que os usuários explorem links na web”

Mallory De Leon, gerente de comunicação do Google

Por que isso causa preocupação?

Para as publicações, o teste agrava uma relação já tensa com o Google. Mudanças no Discover têm forte impacto em audiência e receita, e a mudança de títulos com IA amplia o risco de desinformação — que recai sobre o veículo, não sobre o Google.

Outro ponto crítico é que o Discover não oferece, hoje, uma forma direta de reportar o problema ao Google. O usuário pode classificar o card como “clickbait”, mas isso reduz a visibilidade da matéria do veículo, penalizando justamente quem não criou o título enganoso.
Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso
Fonte: Tecnoblog