Category: Design

Um Elefante na sala dos Criadores de Conteúdo: ética, empatia e responsabilidades

Um Elefante na sala dos Criadores de Conteúdo: ética, empatia e responsabilidades

Eae, tudo bele? David Arty aqui.

Eu crio conteúdos (e sempre começando com o jargão do primeiro parágrafo, rsrs) desde 2014. E eu comecei justamente por aqui: escrevendo artigos. Essa foi sempre a base do Chief of Design. Com o tempo foi natural começar a fazer conteúdos em vídeos para Youtube, para Facebook e hoje em dia mais conteúdos para TIktok e Instagram. Além de outras redes sociais que até tenho conta, mas atuamos menos, é verdade, como Pinterest, Twitter e Linkedin.

Ao longo desse tempo eu já fiz praticamente todo tipo de conteúdo que é possível ser feito, tanto para o digital como presencial. Eu já fiz: artigo, vídeo, imagens, carrosséis, podcasts, palestras, aulas, eventos, workshops, meetups, conteúdo EAD, eBook, infográfico e com certeza devem ter mais coisas que nem lembro de cabeça.

Também já passei por muitas ondas e tendências: já testei várias formas de conteúdos, vi redes sociais bombarem e desaparecerem. Vi vários influenciadores digitais que se achavam grandes simplesmente perderem a relevância e praticamente sumirem. Também vi gente que começou a criar conteúdo e depois desistiu, outros serem cancelados, novos criadores surgirem e ganharem espaço, alguns enriquecer e por aí vai.

Por isso, sem falsa modéstia, o que eu posso dizer que eu tenho cancha pra dizer o que vou manifestar nesse artigo. Nós precisamos falar sobre o elefante branco que é a ética, a responsabilidade e compromisso social que carregamos conosco, influencers e produtores de conteúdo.

Isso não é de hoje e nunca vai ter fim, infelizmente.

A primeira coisa que precisamos ter consciência é que esse tema (o elefante da ética e responsabilidade) já existia anos atrás quando comecei e vai continuar existindo no futuro também. Não tem como controlar! E antes de continuar, deixo claro que a ideia deste artigo não é pautar ou censurar alguém, pelo contrário. Trata-se de um manifesto para a conscientização dos produtores de conteúdo. É o que eu acredito e está tudo bem se você não pensa igual!Apesar de eu criar conteúdo sobre design, acredito que o conteúdo aqui possa servir para qualquer produtor de conteúdo.

Nós influencers, ou influenciadores digitais, alcançamos grande quantidade de seguidores nas redes sociais, a gente não tem noção da magnitude disso, e somos capazes de influenciar o comportamento e as escolhas dos nossos seguidores.

Muitas vezes nós assumimos um papel que nem era para ser nosso: viramos tutores, professores e mentores de muitas pessoas. Esse papel que normalmente era assumido por um chefe, um colega de profissão mais velho ou até mesmo um professor, hoje em dia é concebido para um estranho que tem voz na internet. Por isso que temos grande responsabilidade em relação ao conteúdo que produzimos e ao impacto que isso pode ter na vida das pessoas.

Sei que não fomos preparados para isso e na verdade muitos de nós (influenciadores digitais) não tivemos o mínimo de formação social e academia para ter uma boa estrutura para lidar com todo essa potência de comunicação que lidamos, mas isso não nos exime das responsabilidades.

Como produtores de conteúdo, no que tange aqueles que criam conteúdos educacionais, estamos conversando diretamente com as angustias, dores, expectativas e esperanças dessas pessoas. Mudar de profissão, se formar em um curso, mudar de país: estamos lidando com os sonhos de muita gente.O fato que é sempre vai aparecer alguém que vai fazer de tudo pelo dinheiro e pouco vai ligar para os efeitos colaterais que suas ações podem ter, mas quanto mais falarmos sobre o tema, com certeza mais pessoas vão ganhando consciência.

Integridade e transparência deveria ser praxe, mas não é…

“Com grande poderes, vem grandes responsabilidades”. Entendo que nós criadores de conteúdo temos que garantir que o conteúdo que produzimos seja justo, preciso e respeitoso para todo o nosso públicos envolvido. O impacto que temos na vida das pessoas não é brincadeira. Lidamos com sonhos de muita gente. Claro que me refiro aqui a principalmente aos criadores de conteúdo educacional, que ensinam algo, que lidam com informações; pois se o seu conteúdo é mais raso, mais galhofeiro, essa responsabilidade com certeza diminui significativamente, mas da mesma forma ainda entendo que é preciso de agir com integridade e transparência, não apenas em relação ao conteúdo que produzem, mas também em relação às práticas de monetização e ao relacionamento com o público.

Então tomei a liberdade pra criar algumas considerações sobre éticas e responsabilidades dos criadores de conteúdo:

Transparência: Os criadores de conteúdo devem ser transparentes em relação às suas intenções, motivos e fontes de financiamento. Isso significa deixar claro quando somos pagos para promover produtos ou serviços e evitar qualquer conflito de interesse.

Autenticidade: Podemos criar coisas novas a partir de algo já existente. Por mais que o seu conteúdo seja de reacts (reações a outros conteúdos) e memes não se deve perde a sua singularidade de comunicação e de conteúdo.

Coerência: Os influencers devem ser coerentes em relação ao conteúdo que produzem. Eles devem manter a consistência em sua mensagem e evitar promover produtos ou serviços que não estejam em linha com seus valores ou interesses pessoais.

Precisão e veracidade: Os criadores de conteúdo devem se esforçar para produzir ao máximo conteúdos precisos e verdadeiro, passando informações baseada em fontes confiáveis e precisamos nos precaver para não informações enganosas, tendenciosas ou falsas.

Respeito e inclusão: Os criadores de conteúdo devem respeitar a diversidade e a inclusão, evitando conteúdo ofensivo ou discriminatório que possa ferir ou prejudicar a qualquer tipo de pessoa ou grupo.

Responsabilidade social: Os criadores de conteúdo têm uma responsabilidade social sim, por isso podemos usa a nossa influência para promover ações positivas, apoiar causas sociais importantes e contribuir para a construção de uma sociedade melhor.

Respeito aos direitos autorais: Os criadores de conteúdo devem respeitar os direitos autorais de outros criadores, citando as fontes de inspiração ou trabalho usado e evitando a plágio ou violação de direitos autorais.

Proteção de dados e privacidade: Os criadores de conteúdo devem tomar cuidado com os dados que colhem e sempre aplicar medidas para proteger a privacidade e os dados pessoais de seus seguidores e evitar o uso indevido ou mal-intencionado de informações pessoais.

Atenção ao público: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Talvez seja impossível e inviável responder a todas as solicitações que recebemos, porém não podemos simplesmente ignorar e precisamos sim dedicar um tempo para perceber o feedback que estamos recebendo. Vale lembrar que ouvir o público não tem nada a ver com nos pautar ou mudar a nossa essência por causa de críticas ou elogios e sim sobre analisar de forma criteriosa o que o nosso público nos passa.

Promessas falsas e meias verdades: Apesar de ser semelhante e já ter sido dito nos itens anteriores, é bom deixar claro: Não podemos fazer da exceção a regra apenas pra vender algo, não podemos direcionar o público para consumir algo ruim e prejudicial visando apenas o lucro, não podemos brincar com os sonhos dos outros.

Em resumo, acredito que os influenciadores digitais, aqueles que se postam como professores, têm uma grande responsabilidade em relação ao conteúdo que produzem e ao impacto que isso tem no público. Precisamos ser autênticos, transparentes, responsáveis, credíveis e respeitosos em relação a seu público e não se render a somente dinheiro, likes e engajamento.

E não é nenhuma vergonha falar que não conhece sobre algo, que não pode opinar ou que simplesmente não sente a vontade pra falar sobre algum tema ou assunto. O criador de conteúdo não precisa saber sobre tudo.

Você precisa ter o mínimo de profissionalismo

Ser influencer pode não ser uma profissão… Mas você precisa ter o mínimo de profissionalismo!

Quando perguntam para o meu sobrinho de 6 anos o que faço, ele diz que “o tio dele é Youtuber”. E sim, eu sou Youtuber. Antigamente não gostava de tal jargão, mas aprendi que muitas vezes as pessoas falam assim com orgulho, com satisfação de ter alguém que conseguiu muitos seguidores. Mas antes de ser Youtuber ou criador de conteúdo eu sou Designer, trabalho com design desde 2009 e sou formado e pós-graduado.

Por outro lado, não podemos negar os novos tempos e é sabido que para algumas pessoas ser influencer é a sua profissão. Não vejo isso com bons olhos, mas é o mundo atual.

Muitos criadores de conteúdo acabam se tornando apenas “influencers”. Esquecem de continuar estudando, trabalhando, de se formarem. Penso que isso seja perigoso tanto para a vida do influencer quanto para quem o segue. Acredito muito naquela frase de São Beda, monge inglês que viveu de 673 a 735, muito utilizada pelo filósofo brasileiro Mário Sergio Cortella:

“Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina, não perguntar o que se ignora”
São Beda, monge inglês

Além disso, sabemos como a internet funciona e ao menos que você tenha conseguido fazer um ótimo pé de meia, ficar dependente de redes socais ainda mais em tempos de lixamento virtual, onde qualquer erro pode ser fatal para sua vida na internet. Lidar com rede social é bem complicado, por mais que tenha seus benefícios.

Quando o criador de conteúdo resume sua carreira profissional a ser influenciador digital, ele pode cair na tentação de fazer tudo por dinheiro e acabar promovendo cursos e produtos nocivos ou infrutíferos para o seu público.

E aí que vemos promessas fantasiosas que visão apenas a venda como:

“Ganhe 10mil reais no primeiro emprego”;“Seja Designer Sênior em 30 dias”;“Ganhe até 5x mais vendendo sites sem entender nada de web”.

Muitas vezes pode até ser legal esse tipo de ação, mas será que ético? Essas promessas podem até serem factíveis, mas será que podemos fazer da exceção a regra?

Foi devido a isso que acabou surgindo um movimento para combater isso, os desinfluenciadores (por mais hilário que isso possa soar).

E para finalizar, não custa ressaltar que: todo mundo erra, é normal. Não estou dissertando sobre isso.

Só que quando você cria um conteúdo com fim profissional, ou seja, aquilo faz parte ou é de forma integral o seu trabalho, o mínimo que se espera é que você estude, se prepare e faça com o maior profissionalismo possível. Não seja soberbo, arrogante e nem egocêntrico.

O surgimento dos os Desinfluenciadores.

Os desinfluenciadores são um tanto de “anti-heróis”, como fosse uma espécie de Billy Butcherdo da série da Amazon e quadrinhos The boys: são pessoas que se dedicam a desfazer as ideias e opiniões propagadas por influenciadores digitais. Eles utilizam as redes sociais para expor contra argumentos às posições defendidas pelos influenciadores, desmentir informações incorretas ou enganosas e desafiar o pensamento único.

Ao contrário dos influenciadores, que muitas vezes que em suma buscam promover produtos ou serviços e consolidar seu público com base em sua imagem e estilo de vida, os desinfluenciadores não estão preocupados (teoricamente) com a popularidade. Seu objetivo (na teoria) é promover o debate, estimular a reflexão crítica e ajudar as pessoas a formar suas próprias opiniões, sem se deixar influenciar por narrativas unilaterais ou simplistas.

Existem desinfluenciadores de diferentes áreas, desde política e cultura até meio ambiente e direitos humanos. Apesar de colocarem do lado oposto, muitas vezes, por mais irônico e hipócrita que seja, eles ganham o mesmo poder e popularidade dos próprios influenciadores e acabam usando de artifícios semelhantes para alcançarem o público. (da mesma forma que Billy na série The Boys)Apesar de existirem péssimo influencers, existem sim bom influenciadores, e que talvez seja a maioria, transmitindo informações e conteúdo de forma positiva, ajudando a conscientizar as pessoas sobre questões relevantes, ajudando em suas formações e incentivando-as a buscar informações mais precisas e confiáveis.Nem todo influenciador é um Capitão Pátria (da série The Boys), pelo contrário.Vale lembra que a carapuça só pega pra quem a serve, né? Portanto, uma atitude positiva por parte dos influenciadores é se dispor em ouvir as críticas e argumentos apresentados para evoluir de forma construtiva. É importante lembrar que a diversidade de opiniões e perspectivas sempre é saudável para a formação de um pensamento crítico e maduro, e os influencers, na minha visão, podem (ou devem?) ser agentes importantes nesse processo, ao estimular pensamento crítico e analítico do seu público.

O público não é besta e a pior coisa para um influencer é ter a sua reputação em xeque.

A pior coisa que pode acontecer para um criador de conteúdo é ter sua reputação manchada. A internet pode ser maravilhosa, mas ela não perdoa e o print é eterno. Ela também é muito dura quando pega alguém no pulo e na maioria das vezes pega pesado demais em muitos casos, vide os cancelamentos que vire e mexe são noticiados por aí.

Às vezes me parece que muita gente não tem vida: é amargura e ranzinza que ficam só na espreita para descobrir alguma fraqueza sua ou pegar algum deslize. Parece até que quem cria conteúdo precisa ser um robô, por que errar é inaceitável (quanto hipocrisia, né?) e quem assiste é um juiz supremo dona da razão. Mas isso a psicologia explica, porque o ser humano adora um linchamento, né?

Obviamente que existem casos inaceitáveis, mas em suma, não se trata do que se faz, mas de quem faz. Enfim…Isso é tema para outro momento conversamos, deixar pra lá…O fato é que existe um lado bom dessa vigilância, pois a galera está atenta e não necessariamente cai em qualquer lorota. Não é apenas uma via de mão única onde você fala e todo mundo aceita calado. Por isso não adianta enganar ninguém, por mais cedo ou mais tarde a casa cai: pode até demorar, mas quando vem, vem forte.

Sofismo, meias verdades, dados baseados em achismos, promessas surreais, fakes news, “sênior em 30 dias”…Tudo isso tem uma conta e ela chega!

Então, se você quer se proteger dessas mentiras, eu vou te passar algumas dicas:

Faça a sua própria pesquisa: Não acredite em tudo o que os influenciadores dizem. Pesquise e verifique se as informações que eles estão divulgando são precisas e pense por você mesmo.

Verifique as fontes: Busque por diferentes e confiáveis fontes.

Analise as motivações do influenciador: Nós recebemos dinheiro ou outros incentivos para promover produtos ou serviços. Portanto, analise suas motivações e verifique se eles estão realmente recomendando algo porque acreditam ou se é apenas pelo dinheiro.

Fique atento a exageros e contradições: Veja a linha de raciocínio ao longo do tempo e se existe coerência.

Busque opiniões de outras pessoas: Não idolatre ninguém e nem encare uma visão como absoluta.

Mas não pense que isso é contra os influenciadores, pelo contrário.

Apesar do tom crítico desse artigo, não se trata de um texto contra os influenciadores (eu faço parte desse bando) e nem quero desestimular ao novos que estão chegando, pelo contrário: aqui faço um alerta onde convido a todos para uma reflexão e autocrítica. Até porque hoje em dia temos algo muito legal que é descentralização da informação, opiniões diversas e visões diferentes sobre temas importantes e tudo isso passa também pelos influenciadores.

Eu mesmo creio que não teria nem de perto as oportunidades que tive, senão fosse a internet. Não conheceria as pessoas que conheci não teria a liberdade para trabalhar que tenho, e nem ganharia várias coisas que já ganhei, de eventos que já fui convidado, de palestras e aulas que dei… Tive a oportunidade de ser citado em livro, TCCs, conteúdos universitários, matérias de outras áreas… E tudo isso fazendo daqui da minha casa, na periferia de São Paulo, sem ter uma mega estrutura ou mesmo títulos e prêmios de destaque.

Creio que ser um criador de conteúdo mudou a vida de várias pessoas em situações parecidas com as minhas, com ganhos que vão muito além do dinheiro. Por isso que dá mesma forma que recebemos os benesses, precisamos também voltar para o nosso consumidor (sim eles são consumidores, por mais que não paguem para ter acesso) o melhor possível, evitando ao máximo passar desinformações e sempre prezar pela integridade.

A questão não é nem errar ou não, porque todos nós erramos, ainda mais quando publicamos muitos conteúdos, mas é sobre ter responsabilidade com o público, ter profissionalismo e zelo pelo o que fazemos e saber que sim, temos responsabilidades para lidar.Enfim, é assim que penso…E você o que acha disso? Deixa aí o seu comentário.Um forte abraço.Até mais.
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Um Elefante na sala dos Criadores de Conteúdo: ética, empatia e responsabilidades
Fonte: Chef of Design

O uso da Matriz CSD no processo de UX Design

O uso da Matriz CSD no processo de UX Design

Aqui é o Ed Francisco e neste artigo eu vou falar sobre a Matriz CSD no processo de UX Design.

Sabe quando vamos iniciar um projeto e estamos sem direção? Você já deve ter passado por isso. Tudo que queremos nesse momento são informações mais precisas para que possamos assim focar nossos esforços e não desperdiçamos nosso tempo e nem do cliente.

Questões como: “O que nós já sabemos a respeito? Quais são as nossas hipóteses? O que não sabemos sobre?”, são importantes para levantar dados para iniciação do projeto. E é através da Matriz CSD que podemos fazer esse levantamento.

A Matriz CSD, quando usada no processo de UX Design, permite que você e a equipe de designers que você trabalha identifiquem e separem pontos que são certezas, suposições e dúvidas para resoluções de problemas, e para oferecer soluções.

Com isso, ela auxilia na criação de produtos ou serviços que forneçam uma experiência positiva e significativa ao usuário, levando em consideração fatores como usabilidade, acessibilidade, design visual e conteúdo.

Agora te convido a ficar até o final do artigo para que você entenda como a matriz CSD é usada no processo de UX Design e como ela pode ajudar os designers a criar produtos ou serviços que atendam de forma certeira às necessidades dos usuários.

Neste artigo mostraremos sobre:

Definição da Matriz CSD

Como a Matriz CSD pode contribuir para a Experiência do Usuário?

Como preencher a Matriz CSD?

Algumas aplicações da Matriz CSD

Simulação de uso da Matriz CSD

Definição da Matriz CSD

A Matriz CSD é uma ferramenta utilizada por diversas áreas para levantar dados que determinado time já possui e o que precisa ser investigado.

Quando usada no processo de UX Design ajuda os designers a entender e priorizar pontos importantes de um projeto, para que estejam alinhados com a estratégia da empresa e com as necessidades dos usuários. 

O termo “CSD” é uma abreviação para “Certezas, Suposições e Dúvidas”, que são os três pilares que a matriz leva em consideração ao avaliar as necessidades de obter dados no início de um projeto.

Na prática a matriz é dividida em 3 colunas, cada uma representando um dos pilares: Certezas, Suposições, Dúvidas. A equipe envolvida preenche a matriz com as informações que coletaram e classificam cada necessidade em relação aos três pilares.

Certezas: refere-se a coisas que os designers sabem com certeza sobre as necessidades do projeto. Isso pode incluir informações coletadas por meio de pesquisas, entrevistas e outros métodos de coleta de dados.

Perguntas tipo: “O que nós já sabemos a respeito?” ajudam a coletar os dados sobre as Certezas.

Suposições: refere-se a coisas que os designers acreditam ser verdadeiras sobre as necessidades do projeto, mas que ainda não foram comprovadas. Isso pode incluir hipóteses sobre o comportamento do usuário ou sobre o impacto de determinadas soluções de design.

Perguntas tipo: “Quais são as nossas hipóteses?”, “O que supomos saber?”, ajudam a coletar os dados sobre as Suposições.

Dúvidas: refere-se a coisas que os designers não sabem sobre as necessidades do projeto e que precisam ser investigadas. Isso pode incluir informações sobre que ainda não foram coletadas ou questões que ainda não foram abordadas durante o processo de design.

Perguntas tipo: “O que não sabemos sobre? “Quais perguntas poderiam ser feitas?”, ajudam a coletar os dados sobre as Suposições.

Ao preencher a matriz, os designers podem priorizar as necessidades do projeto com base nos pilares de Certezas, Suposições e Dúvidas. Isso permite que eles se concentrem nas necessidades mais importantes que possam e trazer resultados esperados.

Como a Matriz CSD pode contribuir para a Experiência do Usuário?

A Matriz CSD é uma ferramenta valiosa para contribuir com a experiência do usuário, pois permite que os designers identifiquem as necessidades dos usuários de forma clara e objetiva. 

A seguir eu vou mostrar algumas maneiras de como a Matriz CSD pode ser usada por sua equipe no processo de UX Design para contribuir para uma experiência satisfatória do usuário:

Identificar as necessidades dos usuários: Ao preencher a matriz, os designers podem identificar as necessidades dos usuários de forma mais clara e objetiva. Isso pode incluir informações sobre o comportamento do usuário, suas motivações e objetivos.

Priorizar as necessidades dos usuários: Ao classificar as necessidades em relação aos fatores de Certezas, Suposições e Dúvidas, os designers podem priorizar as necessidades dos usuários e se concentrar nas mais importantes.

Comunicar com a equipe de projeto e stakeholders: A Matriz CSD é uma ferramenta útil para comunicar dados sobre as necessidades dos usuários mais relevantes do projeto para outras pessoas envolvidas no processo de design, incluindo a equipe de design e os stakeholders.

Identificar gaps: Ao preencher a coluna de Dúvidas, os designers podem identificar informações que ainda não possuem sobre as necessidades dos usuários para aquele projeto e que precisam ser investigadas. Isso serve para direcionar novas pesquisas concentradas nos objetivos.

Como preencher a Matriz CSD?

Agora vou mostrar para você as etapas para você e sua equipe executarem quando um projeto necessitar da Matriz CDS.

Para preencher a Matriz CSD, é preciso seguir alguns passos básicos:

Criar o Layout da Matriz: Distribuir os 3 pilares da matriz em colunas. Antes de começar a preencher é importante ter uma compreensão clara do que cada pilar representa e quais informações podem ser incluídas em cada uma delas.

Realizar pesquisas: Para preencher a matriz com informações precisas e úteis, é preciso realizar pesquisas para obter informações importantes do projeto. No que tange às necessidades dos os usuários. Isso pode incluir pesquisas quantitativas, como questionários e análise de dados, bem como pesquisas qualitativas, como entrevistas, grupos de foco e observação do usuário.

Coletar informações: Uma vez que as pesquisas são concluídas, os responsáveis devem coletar todas as informações relevantes e organizá-las em categorias específicas dentro da matriz. É importante usar exemplos concretos e específicos ao preencher a matriz, a fim de tornar as informações mais concretas e compreensíveis.

Priorizar as informações: Depois que todas as informações relevantes forem coletadas, é hora de priorizá-las. Isso pode ser feito classificando cada necessidade em relação às categorias de Certezas, Suposições, Dúvidas. Essa classificação ajudará a identificar as necessidades mais importantes e a tomar decisões informadas sobre o design.

Atualizar a matriz: A matriz deve ser atualizada continuamente à medida que novas informações são coletadas e aprimoramentos são feitos no design. Os designers devem revisar periodicamente a matriz e atualizá-la com informações mais recentes para garantir que as etapas do design estejam atendendo os objetivos do projeto de forma eficaz.

Com esses passos em mente, os designers podem usar a Matriz CSD como uma ferramenta eficaz para criar soluções de design que atendam às necessidades dos usuários de forma mais eficaz.

Algumas aplicações da Matriz CSD

Assim a Matriz CSD é utilizada por diferentes áreas você pode imaginar que para área de Design ela pode ser utilizada em diferentes contextos.

Pois está correto. A Matriz CSD pode ser aplicada em diversas situações de UX Design. Aqui estão alguns exemplos de como a matriz pode ser usada:

Avaliação de um produto existente: Se você já tem um produto no mercado, pode usar a Matriz CSD para avaliar sua eficácia. Ao coletar novas informações você pode avaliar se o produto está atendendo as necessidades do mercado e fazer melhorias com base nessas informações.

Planejamento de novos recursos: Quando estiver planejando um novo recurso ou produto, você pode usar a Matriz CSD para avaliar as necessidades dos usuários e priorizar as funcionalidades com base em suas dúvidas, suposições e certezas. Isso ajudará você a criar uma solução de design que atenda às necessidades dos usuários.

Análise competitiva: Ao realizar uma análise competitiva, a Matriz CSD pode ajudar a identificar pontos que não estão sendo atendidos pelos concorrentes. Você pode preencher a matriz com informações e comparar as soluções de design da concorrência para identificar oportunidades de melhorias e inovações.

Testes de usabilidade: A Matriz CSD pode ser uma ferramenta valiosa para avaliar a eficácia de um teste de usabilidade. Ao coletar as informações dos usuários durante o teste, você pode preencher a matriz com suas dúvidas, suposições e necessidades. Isso ajudará você a identificar as áreas do design que precisam ser melhoradas.

Priorização de melhorias: Quando você tem muitas melhorias a serem feitas em seu produto, a Matriz CSD pode ajudar a priorizar quais melhorias precisam ser feitas primeiro. Ao preencher a matriz com informações de usuários, você pode determinar quais necessidades dos usuários são as mais críticas e priorizá-las em sua lista de tarefas de design.

Esses foram alguns exemplos de aplicações, mas para que você possa entender melhor vou apresentar um exemplo no próximo tópico.

Simulação de uso da Matriz CSD

Vamos simular um exemplo de Matriz CSD para priorizar melhorias em uma hipotética página de vendas de um Treinamento de Comunicação e Oratória com o objetivo de aumentar as vendas.

Certezas:

O treinamento é de alta qualidade e possui bons depoimentos de alunos.

A página de vendas está funcionando sem erros.

Suposições:

O preço pode estar alto demais.

Os benefícios do treinamento não estão sendo comunicados de forma clara.

A página de vendas não está atraindo a atenção dos visitantes.

Dúvidas:

Os visitantes estão encontrando facilmente as informações que procuram na página de vendas?

Os visitantes têm confiança suficiente no treinamento para fazer a compra?

A página de vendas está alcançando o público-alvo correto?

Com base nas informações acima, podemos ver que a maior oportunidade de melhoria para aumentar as vendas é focar nas suposições. A seguir, as melhorias priorizadas de acordo com a Matriz CSD:

Reduzir o preço: Com base na suposição de que o preço pode estar alto demais, podemos testar uma redução do preço para atrair mais clientes em potencial.

Melhorar a comunicação dos benefícios: Com base na suposição de que os benefícios não estão sendo comunicados de forma clara, podemos ajustar a copy referente a comunicação dos benefícios visando convencer os visitantes a comprar o treinamento.

Ajustar o design da página de vendas: Com base na suposição de que a página de vendas não está atraindo a atenção dos visitantes, ajustes no design visual da página podem ajudar a chamar a atenção dos visitantes e aumentar a conversão.

É importante lembrar que a priorização das melhorias dependerá das necessidades específicas de cada projeto e que a Matriz CSD, quando aplicado a UX Design, é uma ferramenta para ajudar a identificar e priorizar as necessidades dos usuários.

Conteúdo Bônus sobre Matriz CSD

Vou deixar a seguir um conteúdo em vídeo, apresentado pelo David Arty, para que você possa entender melhor sobre a Matriz CSD.

Conclusão

 A Matriz CSD é uma ferramenta valiosa para o processo de UX design e pode ajudar designers a entender e priorizar pontos importantes de um projeto, para que estejam alinhados com a estratégia da empresa e com as necessidades dos usuários, de forma clara e objetiva. 

Ao avaliar os pilares de certezas, suposições e dúvidas, podemos identificar as áreas de maior oportunidade de melhoria e tomar decisões informadas sobre como melhorar a experiência do usuário em um produto ou serviço. A aplicação da Matriz CSD pode contribuir para o aumento da satisfação dos usuários, a redução de custos e a melhoria dos resultados de negócios.

E você já utilizou a Matriz CSD em seus projetos? Compartilhe sua experiência nos comentários!

Aproveite e compartilhe esse conteúdo com seus amigos!

Referências:

Cooper, A., Reimann, R., & Cronin, D. (2007). About Face 3: The Essentials of Interaction Design. John Wiley & Sons.

Fonseca, K. Matriz CSD: tudo o que você precisa saber. https://brasil.uxdesign.cc/matriz-csd-tudo-o-que-voc%C3%AA-precisa-saber-897e39c797e7

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O uso da Matriz CSD no processo de UX Design
Fonte: Chef of Design

Soft Skills para Designers e Desenvolvedores introvertidos

Soft Skills para Designers e Desenvolvedores introvertidos

Quando falamos em soft skills é muito comum as pessoas confundirem com o Hard Skills. No entanto, as Soft Skills estão totalmente ligadas a fatores comportamentais de uma pessoa. Para que você possa entender melhor, separamos 6 dos comportamentos e ações fundamentais que profissionais da área criativa e de tecnologia precisam buscar.

Ao falar de habilidades comportamentais, estamos tratando diretamente de comunicação, relacionamento, como você se comporta em um determinado ambiente, a forma que oferece feedbacks, ou seja, a sua forma de agir.

Poucas pessoas pensam nessas questões e direcionam o foco apenas para as Hard Skillls. Afinal, aprender Hard Skills é muito mais rápido e simples, pois está ligado a aprendizados técnicos. Então, quando falamos em um profissional de design, que fez um curso de figma, este aprendeu uma Hard Skill.

Quando falamos em habilidades comportamentais, é muito comum afirmar que existe mais chances para as pessoas extrovertidas terem mais sucesso na carreira. Afinal, estas possuem maior facilidade com a comunicação e muito mais.

No entanto, nem sempre é assim. Afinal, os profissionais mais introvertidos, também podem ter sucesso. Principalmente quando falamos em Desenvolvedores, pois grande parte destes são profissionais que possuem um perfil muito mais introvertido, na dele.

Pensando nisso, separamos 6 Soft Skills para Designers e Desenvolvedores introvertidos. Não só, como também diversas dicas para se sair bem no mercado de atuação.

Leia mais: 7 Coisas sobre o trabalho de Web Designer que você precisa saber

Como desenvolver soft skills?

As Soft Skills são habilidades importantes para te tornar um profissional bem requisitado no mercado. Para que você possa desenvolver novas habilidades comportamentais, é necessário que primeiramente, você passe por um processo de observação. Isso mesmo, se observar e se conhecer é algo importante para iniciar este processo.

Saiba em quais pontos você deve melhorar, quando você se sente inseguro, em quais situações você trava. Observar estes detalhes é importante para que você possa seguir os próximos passos e principalmente se expor em certos ambientes para que você possa melhorar.

Não se esqueça de valorizar as Soft Skills que você já possui, mas pratique novos, principalmente quando estamos falando sobre comunicação. Afinal, esta é completamente essencial para o ambiente de trabalho e profissional, seja de Designer ou Desenvolvedor.

6 Soft Skills para Designers e profissionais de tecnologia introvertidos

Como prometido seguem as 6 Soft Skills que podem ajudar a você criativo e desenvolvedor em sua rotina diária em seu trabalho.

1- Capacidade de se adaptar

Sabemos que ser introvertido é algo normal e diversas pessoas possuem grande dificuldade para conversar e fazer determinados projetos.

No entanto, é possível que em determinados setores do mercado de trabalho não levam em muita em conta pessoas introvertidas. Isso por se acreditar que estas terão muito mais dificuldade para se inteirar, realizar alguns projetos e muito mais.

Desse modo, é importante que você tenha a capacidade de se adaptar ao mundo, conforme as circunstâncias e exigências vão surgindo. Principalmente quando falamos em comunicação e facilidade para fazer projetos pouco tradicionais. Uma boa dica é fazer cursos, treinamentos de oratória e muito mais.

2- Ser você mesmo

Mas não é porque que você precisa se adaptar que vai matar sua essência.

Não tente se passar por uma pessoa que você não é, ou que você não gosta de ser. Forçar pela busca de ser uma pessoa extrovertida nem sempre é uma das melhores opções. Afinal, você pode acabar se tornando uma pessoa com uma identidade falsa e até mesmo forçada.

Desse modo, é importante você estar atento a estes detalhes, se conhecer bem é muito importante para que você não caia nessa falsa identidade.

3- Trabalhar em equipe

O trabalho em equipe é importante, principalmente para você que está se conhecendo. Sendo assim, receber feedback nestes momentos é uma forma essencial para você começar a se conhecer. Além disso, estar atento em dar feedbacks é importante para um bom trabalho em grupo.

E tenha cuidado com as cobranças em excesso e forçar muito nestes momentos. Afinal, você não pode se esquecer do perfil.

4- Manter bons relacionamentos e fazer networking

É importante para você fazer e manter bons relacionamentos e o mercado valoriza muito este network. Todas possibilidades de conhecer outras pessoas, pode te oferecer muitos benefícios. Principalmente para o mercado de trabalho.

Sendo assim, se você quer alcançar um bom patamar no mercado profissional e também pessoal, ter bons relacionamentos é algo essencial.

5- Se desafiar

Se colocar em situações que você sente insegurança é algo muito importante para que você possa melhorar. Afinal, é por meio destas experiências que você passa a ter mais segurança no momento de falar em público e vai deixando de lado a vergonha. Estes momentos são importantes para que você possa evoluir cada vez mais.

Lógico que você não precisa sair da sua zona de conforto para um desafio além das suas possibilidades. Você pode com pequenos desafios, pequenas metas que te fazem expor de forma mais calculada de sua zona de conforto, mas que represente para você uma importante conquista.

6- Seja autodidata

Ser o próprio responsável pela sua evolução é algo essencial, principalmente para os profissionais de Design e Tecnologia. É importante que você saiba quais habilidades comportamentais deve procurar desenvolver para melhor como profissional.

Sendo assim, um dos principais pontos é enfrentar desafios e barreiras. Além disso, contar com a resiliência é algo importante para que você possa alcançar seus objetivos.

Atualmente com a internet, se tornou tudo mais fácil, principalmente para o desenvolvimento de novas Soft Skills. No entanto, é importante que você coloque em prática todo o seu aprendizado e enfrente os seus medos e dificuldades.

Conteúdo Bônus

Para que você saber mais sobre Soft Skills confira também a seguir este conteúdo que o David Arty criou para o Pitacos do Chief.

Soft skills: Nada acontece do dia para a noite!

Sabemos que o mundo e a sociedade ainda exige e afirma que pessoas mais extrovertidas podrão ter sucesso.

Enquanto aquelas que possuem mais dificuldades de comunicação terão mais dificuldades. No entanto, com a internet, diversas pessoas introvertidas passaram a ganhar espaço e também visibilidade.

Além disso, é possível observar que profissionais da área de design e tecnologia que possuem um perfil muito mais introvertido também desempenham importante papel.

É importante ressaltar que você pode melhorar e ter Soft Skills que o mercado pede, sem ter que mudar o seu jeito de ser. .

Então, você não precisa se desesperar para mudar, o mais importante é que você seja você mesmo em todos os momentos e nunca esqueça da sua essência. Além disso, é necessário ter calma. Determinadas Soft Skills são habilidades que você demora muito mais tempo para construir.
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Soft Skills para Designers e Desenvolvedores introvertidos
Fonte: Chef of Design

3 maneiras de divulgar seu trabalho como designer freelancer

3 maneiras de divulgar seu trabalho como designer freelancer

Eae, tudo bele?

Você já viu aqui no Chief of Design que cada vez mais designers, sejam os gráficos, de web, de interiores ou de qualquer área, estão optando por carreiras autônomas, as chamadas carreiras freelance. Por isso, hoje, vamos mostrar 3 maneiras de divulgar seu trabalho como designer freelancer.

Seja mantendo seu portfólio atualizado, criando conteúdo sobre seu nicho e, é claro, fazendo bons trabalhos, existem várias ferramentas que podem ser de grande valia na hora de mostrar para o mundo tudo aquilo que você é capaz de fazer como designer.

As dicas a seguir vão te ajudar a conseguir os seus primeiros clientes, assim como manter um bom relacionamento com aqueles que já estão na sua carteira. Leia atentamente e coloque-as em prática hoje mesmo.

Mantenha seus perfis atualizados

É comum encontrar perfis de designers desatualizados em plataformas de trabalho remoto, como Upwork ou Freelancers.com, e também em ferramentas para divulgação de portfólio, como Behance ou Dribbble. Em ambos os casos, esse é um erro que muitos profissionais freelance cometem.

Manter o perfil atualizado com suas informações de contato, sua trajetória profissional, cursos feitos e, é claro, com seu portfólio, é a maneira mais fácil de divulgar seu trabalho. Quanto mais informações você compartilhar, mais “munição” os sites terão para mostrar seu perfil nos resultados das buscas dos clientes.

Ter suas páginas pessoais sempre “up to date” também é algo que facilita o seu trabalho na hora de se apresentar para possíveis parceiros. Se seus perfis estiverem atualizados e completos, o envio de alguns links muitas vezes será o suficiente para que o futuro cliente conheça seu trabalho em poucos cliques.

Crie conteúdo na internet

Nada melhor para divulgar seu trabalho do que ser visto como autoridade na sua área. Esse ponto é chave não apenas para conseguir clientes, mas também para poder subir o valor da sua hora. E, para se tornar autoridade, uma das melhores maneiras é produzir conteúdo relevante na internet.

Você pode criar posts em redes sociais como Linkedin ou até mesmo o Instagram, divulgando seu portfólio e explicando os conceitos utilizados em seus trabalhos e também em projetos de grandes marcas. 

Pode também ter um site pessoal onde divulga esse conteúdo e até mesmo criar uma newsletter, onde vai reunir pessoas interessadas nesse material. Para isso, basta procurar ferramentas disponíveis na internet ou entrar em contato com uma agência de email marketing, que vai te ajudar nesse processo.

Porém, seja qual for a estratégia adotada para criar conteúdo, saiba que o segredo está na consistência. De nada adianta criar cinco artigos ou posts em uma semana e depois ficar três meses sem publicar nada. Produza no seu ritmo, porém constantemente.

Faça bons trabalhos

Por fim, a dica mais óbvia. Mas o óbvio precisa ser dito. Não existe nenhuma maneira melhor de divulgação de um produto ou serviço, na história da humanidade, do que o bom e velho boca a boca. 

Felizmente, na internet, a disseminação das informações ficou muito mais rápida e, portanto, sua capacidade como designer pode ganhar o mundo de forma meteórica.

Para isso, porém, é preciso fazer bons trabalhos. Ninguém vai indicar um serviço que não agradou.

Portanto, faça todos os seus trabalhos como se fossem o job da sua vida. Não importa se esse ou aquele serviço paga um pouco menos ou seu cliente não é alguém tão conhecido e influente. Talvez ele conheça uma pessoa que vai ser seu parceiro dos sonhos no futuro.

Você só precisa estar na hora certa, no lugar certo e, é claro, entregando trabalhos que seus clientes se sintam à vontade para indicar.

Mantenha a consistência

Os resultados no inicio podem demorar para chegar, o que é normal. Assim quando você vai pra academia todo dia treinar e ao chegar em casa e se olhar no espelho você percebe que o seu corpo não mudou. Mas isso não significa que você está errado ou que não está funcionando. É preciso manter a consistência e não focar em resultado imediatos.

Por isso, todas as dicas passadas aqui devem ser seguidas de forma constante e com consistência. Se você se manter firme no seu proposito e no seu trabalho, os resultados que você espera tendem a chegar e de forma sólida.Abaixo vou deixar um vídeo onde falo mais sobre isso:

Espero que essas dicas tenham te ajudado.

Deixe nos comentários a sua opinião ou dúvidas.

Forte abraço.
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3 maneiras de divulgar seu trabalho como designer freelancer
Fonte: Chef of Design

Como conseguir seus primeiros clientes sendo um Designer Gráfico freelancer

Como conseguir seus primeiros clientes sendo um Designer Gráfico freelancer

Source: https://pixabay.com/photos/office-home-workspace-820390/

Não tem como conseguir clientes sem uma atitude proativa. Antes de tudo, você tem que ter foco e determinação em tudo que vai desenvolver. Assim sendo, o primeiro passo é desenvolver suas habilidades, focando nas reais necessidades dos clientes. Sinta a necessidade do cliente e procure suprir essa necessidade com profissionalismo e bom gosto.

Além do mais, tornar-se um designer gráfico conceituado e trabalhar como freelancer requer conhecimento e prática profissional. Com isso, você vai aprimorando suas habilidades para criar projetos de comunicação visual, além de desenvolver com qualidade os aspectos visuais de novos produtos como, seja para utilização offline ou online.

O designer gráfico também é responsável por criar a parte visual de materiais como sites, panfletos, outdoors, banners, anúncios, campanhas promocionais, entre outros. Entretanto, tem de se pensar em soluções e ideias para atrair clientes, uma dica seria investir no marketing digital com a mensagem certa. O trabalho dos designers de hoje em dia mantém uma forte relação com a internet e o seu universo. Por isso, é interessante utilizar ferramentas como um portfólio digital, por exemplo, para divulgar os seus serviços para clientes em potencial.

É possível se destacar como designer gráfico freelancer?

Esta é uma interessante opção para muitos designers enquanto estão trabalhando em agências, por exemplo, muitos pensam em ficar no emprego enquanto fazem “freelas” durante as noites. Certamente o designer gráfico pode ter um trabalho sensacional como freelancer.

Inclusive há casos de profissionais que se deram tão bem que passaram a se dedicar exclusivamente aos trabalhos como freelancer, abdicando de contratos de trabalhos formais, carteira assinada etc. Mas o começo pode ser complicado, uma vez que as referências são o principal chamativo para os clientes lhe darem uma oportunidade.

Crie um bom portfólio e divulgue

Visto que a divulgação do seu trabalho lhe trará clientes, investir em sites com variedade de serviços seria uma das opções para divulgar seu trabalho. Então crie um portfólio atraente, para isso pode até mesmo pegar trabalhos com valores abaixo do padrão do mercado no começo.

Lembre-se, a imagem é a alma do negócio, então ao conseguir realizar os primeiros trabalhos com sucesso, você vai ter resultados para mostrar em seu portfólio e então atrair novos clientes, dos quais poderá cobrar valores maiores posteriormente.

De posse do seu portfólio, o próximo passo é apresentá-lo para os clientes. E é possível fazer isso através das redes sociais, como o Instagram, por exemplo. Ao criar um perfil para apresentar os seus talentos, você pode aproveitar e dar dicas sobre design gráfico, isso vai atrair uma audiência que posteriormente pode contratar seus serviços.

Cadastre-se em plataformas específicas para freelancers

Os freelancers conseguem encontrar diversos sites especializados em fazer o “match” entre clientes e profissionais. Plataformas como Upwork, Workana, Freelance.com, entre outras, são ótimas para encontrar clientes, não só no Brasil, mas no mundo todo.

Embora seja uma boa alternativa, a grande dificuldade de usar estes serviços é também a questão da reputação. No início será difícil conseguir clientes, pois em geral os contratantes preferem freelancers que já tenham experiência e algumas qualificações positivas. Por falar em qualificações, essa deve ser sua principal preocupação no início.

Diante disso, a melhor dica é se candidatar a vagas para projetos pequenos, onde você vai cobrar valores mais baixos que a média do mercado. Assim vai ganhando qualificações para construir um perfil atrativo e chamar a atenção dos clientes. E lembre-se de incluir cada trabalho bem sucedido no seu portfólio.

Estude noções básicas de administração

Source: https://pixabay.com/photos/youtuber-blogger-screenwriter-2838945/

Ao tentar uma carreira de freelancer, é como se você estivesse tomando conta de uma empresa, mas a empresa no caso é o seu próprio nome. Diante disso, é preciso saber negociar com os clientes, administrar bem a carga de trabalho, seus custos, tais como internet, computadores, hospedagem de site, etc.

Ou seja, você vai precisar ter uma noção ao menos básica de como administrar um negócio. Assim poderá tomar decisões melhores, tanto para seus clientes quanto para si mesmo. Isso é importante para garantir sua carreira de designer gráfico freelancer a longo prazo. Infelizmente muitos cometem o erro de ignorar isso e acabam se queimando e até saindo do mercado precocemente.

Conclusão

Como podemos concluir, um portfolio é essencial para um designer. Em vista dos argumentos apresentados, o portfólio digital será sua marca, mostre apenas os melhores, deixando claro seu foco e organizando os projetos por categorias. Depois basta ter paciência para realizar pequenos projetos até conseguir construir uma reputação. E quando conseguir, cuide do seu nome o máximo que puder, pois será seu principal trunfo para conseguir cada vez mais clientes.
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Como conseguir seus primeiros clientes sendo um Designer Gráfico freelancer
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O que é usabilidade?

O que é usabilidade?

Você já teve dificuldade de utilizar um aplicativo ou site por falta de informações e uma interface intuitiva? Se você já teve este tipo de experiência, significa que a usabilidade deste aplicativo não era tão boa.

Podem passar anos, surgirem novas tendências, mas o termo usabilidade sempre está em alta. Afinal, é algo que está totalmente ligado à experiência do cliente e consumidor. Quanto melhor for experiência do cliente com um produto, mais ele irá comprar e consumir a sua marca ou o seu aplicativo, site e muito mais.

Leia também: UX Design: O que é User Experience Design? O que faz um UX Designer?

A seguir aprender sobre o que é usabilidade: a sua importância, qual a ligação deste termo com o design e entre outros fatores.

Você verá neste artigo:

O que é usabilidade?Qual a relação entre UX Design e usabilidade?Qual é o objetivo da usabilidade?Onde é aplicado o conceito de usabilidade?Quais são os benefícios da usabilidade?

O que é usabilidade?

Usabilidade diz respeito a facilidade de uso de um produto, software, ferramenta, etc; ou seja, o quão fácil é para uma pessoa utilizar um determinado produto ou uma ferramenta. 

Portanto, usabilidade está totalmente ligado a forma com qual uma pessoa consegue realizar tarefas utilizando uma interface, seja de produto físico ou digital.

Para que um sistema tenha uma boa usabilidade, é necessário que seja fácil, simples e principalmente prático de usar. Afinal, o seu cliente precisa de facilidade no momento de usar seu site, programa, aplicativo ou produto físico. Caso contrário, ele pode desistir, ficar frustrado e procurar um concorrente que ofereça uma boa usabilidade.

Para entender melhor, vamos levar o conceito para o seu dia a dia. Imagine que você navegue em um site. 

Assim que você entra no site, sabe que ao clicar naqueles “3 tracinhos” que ficam na parte superior, aparecerão opções de links para as páginas do site, para que você possa escolher uma opção e navegar até a página, não é mesmo? 

Isso nem sempre foi comum em uma página. Estes 3 tracinhos foram ganhando esta função de acordo com o tempo e acabou se tornando um padrão de navegação. E claro que ele foi sendo modificado e aprimorado de acordo com o tempo.

Atualmente ele funciona como um menu reconhecido pela a maioria dos usuários, tendo uma função de índice para auxiliar na navegação da página. Desse modo, um site que utiliza desse padrão faz uso da memorização, aprendizagem e experiência do usuário para proporcionar uma melhor e mais eficaz experiência de uso.

O principal objetivo de uma boa usabilidade é fazer com que o usuário realize ações sem ter que pensar muito ou testar diversas vezes.

Qual a relação entre UX Design e usabilidade?

Agora que você já sabe o que é usabilidade, tente imaginar um projeto de determinado produto pensando apenas no visual, sem um cuidado com a usabilidade. Certamente você pode concluir que não é possível fazer. Pois é, você não terá um projeto de sucesso.

Afinal, o processo de usabilidade é uma questão importante para o sucesso do seu negócio, projetos e muito mais. Isso porque está atrelado ao design.

Você leva quantos minutos para ficar em um site quando não carrega? 

Se você é um pesquisador do famoso Google, certamente já entrou em um site que ficava carregando muito. Tenho certeza que você não durou nem 5 segundos dentro da página e nunca mais resolveu nem clicar neste site.

Pois é, se você criar um projeto pensando apenas no visual os visitantes é que farão assim como você já fez. O grau de utilidade e facilidade de um sistema pode forte influência na experiência do usuário e ponto de desencadear em questões emocionais como rejeição.

Enquanto a preocupação com a usabilidade permite ao Designer pensar em facilitar a vida do usuário, esse pensar na facilidade é está intrinsecamente ligado também a área de UX. Já que usabilidade é um das disciplinas que compõe a UX..

Então, o UX Designer, ou Designer de experiência como é conhecido, precisa considerar a usabilidade. 

Com um projeto bem pensado no UX e usabilidade, o seu cliente e usuário terá uma ótima experiência.

Qual é o objetivo da usabilidade?

O objetivo da usabilidade é fazer com que o usuário tenha eficiência e principalmente facilidade no momento da interação com o seu produto. Sendo assim, é necessário validar, testar, verificar possibilidades de melhoria e principalmente inovação para facilitar a experiência do usuário.

Onde é aplicado o conceito de usabilidade?

Visto o que é usabilidade, e quando usamos o conceito de usabilidade, este pode ser usado em diversas áreas e não apenas dentro do mundo virtual. 

Podemos citar um exemplo muito comum, para as mulheres. Vamos dizer que você compra um secador de cabelo. Você precisa que este seja fácil de usar, para secar os cabelos. 

Por este fato que os secadores de cabelo geralmente possuem apenas 3 botões, um que liga e desliga, um que controla a temperatura da ventilação, e por fim, um pequeno que ao pressionar o vapor sai frio.

Em grande parte dos casos, você nem precisa ler o manual para saber destas informações. Afinal, por meio dos próprios botões ou ao ligar pela primeira vez o produto você já consegue identificar a funcionalidade dos botões.

Além disso, este conceito pode ser aplicado em diversos setores, como em roupas, brinquedos, livros e muito mais. 

No entanto, o termo recebeu um grande destaque dentro do mundo tecnológico. Sendo assim, pode ser usado para interfaces digitais, aplicativos, sites, softwares e muito mais.

Quais são os benefícios da usabilidade?

O processo de usabilidade oferece diversos benefícios para qualquer tipo de projeto. Então, veja a seguir quais são estas vantagens:

Simplicidade no momento de usar qualquer produto

Por um longo período, os mecanismos de buscas tinham diversas funções. Sendo assim, quando o usuário passava o mouse por cima, conseguia ver diversas funções abertas. Isso mesmo, uma verdadeira bagunça. 

Esta percepção não era identificada pelos usuários, por ser algo muito comum entre as pessoas. Hoje em dia é algo muito mais simples e melhorou completamente a experiência do usuário neste ambiente.

Tempo para carregar informações

Quando falamos em usabilidade, se torna cada vez mais necessário falar sobre o tempo para carregar informações em uma página. Caso contrário, o usuário pode entrar e no mesmo instante sair, caso demore muito para carregar.

Então, vale a pena investir em menores quantidades de componentes que fazem parte de um site.

Qualidade das informações e conteúdos

Mesmo que esteja envolvido com o marketing de conteúdo, a qualidade dos conteúdos também estão totalmente ligados ao processo de usabilidade. 

Então, o conteúdo deve ser verdadeiro e principalmente prender a atenção do leitor. Afinal, o conteúdo precisa ter utilidade para ser valioso, não é mesmo?

A qualidade também deve se aplicar a informações e textos que sinalizam e orientam o usuário como em botões, campos de formulários, menus, legendas de imagens, FAQ, entre outros.

Educa o usuário de forma gradual

Ao saber o que é usabilidade, é possível observar que este termo também ajuda a educar os usuários. Mostrando assim os caminhos mais fáceis para realizar suas atividades. 

Mas é importante que as mudanças sejam feitas de forma gradual. Vamos imaginar o Instagram a algum tempo atrás. Esta era uma rede social com pouca funcionalidade, pouco intuitiva e diversas pessoas preferiam usar o Facebook. 

No entanto, com as atualizações, passou a ser muito mais fácil de usar e principalmente intuitiva. Quando comparamos com as versões anteriores, não vemos nenhuma utilidade nesta plataforma e hoje se tornou uma das mais usadas.

Fácil memorização

Após a primeira experiência, o usuário lembra com mais facilidade como utilizar aquela interface. Mesmo que ele entre hoje e volte a entrar novamente após 2 anos, a sua navegação é totalmente guiada pelas experiências que já passaram.

Um exemplo é uma pesquisa no Google, mesmo que você demore cerca de 3 meses para fazer uma nova pesquisa. Ao voltar você consegue realizar a sua pesquisa com muita facilidade, mesmo que tenha mudado alguma função.

Usabilidade é importante, não deixe de fora dos seus projetos!

O processo de usabilidade oferece diversos benefícios para quem tem um negócio e pensa sempre na experiência do usuário ou cliente. 

Afinal, é por meio do cliente que você adquire a principal fonte de renda da sua empresa. 

Concluímos então, a experiência destes deve ser cada vez mais simples, rápida e fácil. Então, se você busca entrar no mundo do UX Design ou em qualquer área, é importante tornar o seu projeto usável para o consumidor. 

Para finalizar vou deixar um vídeo a seguir para complementar o conteúdo deste artigo.

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O que é usabilidade?
Fonte: Chef of Design

Core Web Vitals: Conheça os Indicadores de Performance e UX do Google, e como eles podem impactar o seu SEO

Core Web Vitals: Conheça os Indicadores de Performance e UX do Google, e como eles podem impactar o seu SEO

Se você tem interesse em posicionar bem suas páginas web no ranking do Google, e aos mesmo tempo procura desenvolver sites que carregam rápido você precisa conhecer sobre o Core Web Vitals. Principalmente se você se preocupa em criar interfaces que promovam boas experiências do usuário.

Isso porque em 2021, o Google anunciou um novo fator de classificação para 2021: a experiência da página. E isso é que discutiremos por aqui.

Além de todos aqueles fatores imagináveis que nos empenhamos em aprimorar para que nossas páginas sejam bem classificadas, agora a experiência do usuário se tornou um fator que, a gigante de buscas, considera fundamental para que um site possa almejar melhores posições.

Não basta mais pensar só em SEO. Não basta mais pensar em Performance.Agora é importante pensar também em UX.

Mas você deve estar curioso para saber como o Google vai conseguir definir quais sites oferecem uma boa experiência ao usuário. E aí entram os Core Web Vitals que são compostas pelas Métricas LCP, FID e CLS.

Venha comigo conhecer essas novas métricas!!!

O que são os Core Web Vitals?

Os Core Web Vitals são indicadores que visam melhorar tanto a experiência de interação nas páginas web, quanto da experiência de busca, onde o Google, através de métricas específicas que conseguem avaliar o desempenho do carregamento, a capacidade de resposta a interação, e estabilidade visual das páginas, fatores esses que influenciam na experiência do usuário.

É lógico que ainda temos que considerar outros fatores porque os Core Web Vitals não funcionam isoladamente. Elas são um subconjunto de uma iniciativa do Google denominada Web Vitals, e que fornece orientação unificada em relação a sinais de qualidade essenciais que visam proporcionar uma ótima experiência ao usuário na web.

Os Core Web Vitals ajudam os proprietários a focarem nas métricas que mais importam para seus sites.

Importância de cumprir as diretrizes dos Core Web Vitals

É importante ressaltar que uma ótima pontuação de experiência na página não o levará magicamente ao primeiro lugar no Google. Isso porque o conteúdo continua sendo o Rei, e os fatores de classificação relacionados a eles ainda estão presentes.

Mas um trabalho executado para melhoria dos Core Web Vitals vai influenciar muito nos resultados em termos de SEO e performance. Ainda mais que sites com ótima usabilidade e bens resolvidos em outras questões de uso, melhoram a experiência de uso e de consumo dos conteúdos, e isso reflete em uma maior retenção, possibilitando assim que se atinjam os objetivos de conversão dos sites.

Sabendo disso podemos conhecer agora as três métricas dos Core Web Vitals.

Quais são as métricas que constituem o Core Web Vitals?

Os indicadores dos Core Web Vitals são focados em três pilares da experiência de página são:

Desempenho de carregamento (com que rapidez as coisas aparecem na tela?)   Capacidade de resposta (quão rápido a página reage à entrada do usuário?)    Estabilidade visual (as coisas se movem na tela durante o carregamento?)

Com isso as três métricas que medem esses aspectos são chamadas de LCP, FID, CLS.

Largest Contentful Paint (LCP)

Largest Contentful Paint mede quanto tempo leva para a maior parte do conteúdo aparecer na tela. Pode ser uma imagem ou um bloco de texto. Está métrica relacionada com o desempenho de carregamento.

A seguir um exemplo de quando a maior parte do conteúdo aparece:

Exemplo de LCP, por web.dev

Uma boa nota dá aos usuários a sensação de que o site carrega rápido. E caso a maior parte do conteúdo demorar para parecer, resulta assim na percepção de um site lento pelo usuário, prejudicando a experiência.

Segundo Google, para que o usuário tenha uma boa experiência de navegação, o LCP deve ser de até 2,5 segundos.

Fatores que afetam a métrica LCP

A LCP é afetada principalmente por quatro fatores:

Tempos de resposta lentos do servidor;JavaScript e CSS que bloqueiam a renderização;Tempos de carregamento de recursos;Renderização do lado do cliente;

Otimização da Largest Contentful Paint

Segue algumas ações para otimização da Largest Contentful Paint:

Otimização do seu servidor;Direcionando os usuários para um CDN próximo;Usando ativos de cache;Servindo páginas HTML usando cache-first;Estabelecendo conexões de terceiros antecipadamente (dns-prefetch, preconnect);Reduzindo o tempo de bloqueio de CSS;Minificação de CSS;Adiando o CSS que não for crítico;Embutindo na página o CSS crítico;Reduzindo o tempo de bloqueio de JavaScript.

First Input Delay (FID)

First Input Delay mede quanto tempo leva para o site reagir à primeira interação do usuário na interface. Isso pode ser um toque em um botão, por exemplo. Esta métrica está relacionada com a capacidade de resposta.

Uma boa nota aqui dá ao usuário a sensação de que um site é rápido para reagir ao comando dele. E caso a reação for demorada, resulta assim na percepção de um site lento pelo usuário, prejudicando a experiência.

Para fornecer uma boa experiência ao usuário, as páginas devem ter um FID de 100 milissegundos ou menos.

Fatores que afetam a métrica FID

A First Input Delay é afetada principalmente esses fatores:

Código de terceiros que bloqueia o thread principal;Tempo de execução do Javascript;Altas contagens altas de recursos ou grandes tamanhos de transferência.

Otimização da First Input Delay 

Segue algumas ações para otimização da First Input Delay:

Divida Tarefas Longas;Otimize sua página para a prontidão de interação;Use um web worker;Reduza o tempo de execução do JavaScript;Adie o JavaScript não utilizado;Minimize polyfills não utilizados.

Cumulative Layout Shift (CLS)

Cumulative Layout Shift mede a estabilidade visual do seu site. Ela verifica se as coisas se movem na tela enquanto estão carregando e com que frequência isso acontece. Essa métrica está relacionada com a estabilidade visual. 

Uma boa nota aqui dá ao usuário que nada atrapalha quando uma interação acontece durante o carregamento da página. E caso alguma coisa apareça justamente no ponto onde ele iria interagir (clicar em um botão quando um anúncio de carregamento lento aparece naquele local), resulta em uma má experiência. 

Para fornecer uma boa experiência ao usuário, as páginas devem manter um CLS de 0.1. ou menos.

Fatores que afetam a métrica CLS

A Cumulative Layout Shift é afetada principalmente esses fatores:

Imagens sem dimensões;Anúncios, incorporações e iframes sem dimensões;Conteúdo injetado dinamicamente;Fontes da Web que causam FOIT/FOUT;Ações que aguardam uma resposta da rede antes de atualizar o DOM.

A seguir um exemplo de anúncio sem espaço reservado (Clique para ver o vídeo):

Anúncios sem espaço suficiente reservado, por web.dev

Otimização da Cumulative Layout Shift 

Segue algumas ações para otimização da Cumulative Layout Shift:

Garanta que quaisquer mudanças de layout que ocorram sejam esperadas. Garanta que o navegador possa alocar a quantidade correta de espaço no documento enquanto a imagem ou vídeo é carregado. Para isso  inclua atributos de tamanho em suas imagens e elementos de vídeo ou reserve o espaço necessário usando algo como caixas estilizadas com CSS.Nunca insira conteúdo acima do conteúdo existente, exceto em resposta a uma interação do usuário. Anime as transições de uma forma que forneça contexto e continuidade de um estado para outro.

Ferramentas para medir Core Web Vitals

Existem ferramentas populares para medir os Core Web Vitals.Elas estão divididas em ferramentas de campo e ferramentas de laboratório. Aqui, vou destacar as mais importantes.

Ferramentas de campo para medir os Core Web Vitals

Relatório de experiência do usuário Chrome;PageSpeed Insights;Console de Busca (relatório Core Web Vitals).

Destaque especial vai para o Relatório de experiência do usuário Chrome coleta dados anônimos de medição de usuários reais para cada Core Web Vital e  além de servir a ferramentas como o PageSpeed Insights e o relatório Core Web Vitals do Console de Busca.

Ferramentas de laboratório para medir as Core Web Vitals

Segundo o site da Web Vitals, a medição em laboratório é a melhor maneira de testar o desempenho dos recursos durante o desenvolvimento, antes de serem lançados aos usuários.

Chrome DevTools;Lighthouse.

Conclusão – Como os Core Web Vitals podem impactar o seu SEO?

Como já citei neste artigo, o conteúdo de qualidade ainda reina soberano e os fatores relacionados a ele ainda são fundamentais para o SEO.

Mas cada vez mais a experiência do usuário é uma preocupação do Google, e convenhamos a experiência para o usuário se dá tanto pelo conteúdo útil ou encantador, quanto por uma interface útil, prática e fácil de usar.

Portanto, podemos concluir que os Core Web Vitals, sendo um projeto do Google, é um caminho a ser considerado para termos melhores resultados em SEO e também para que nossos usuários fiquem cada vez mais satisfeitos em suas interações.

E você já sabia ou conhecia a importância do Core Web Vitals?

Deixe um comentário abaixo.
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Fonte: Chef of Design

Tecnólogo ou Bacharel em Design? Suas dúvidas respondidas

Tecnólogo ou Bacharel em Design? Suas dúvidas respondidas

Eae, tudo bele?
O artigo de hoje é sobre faculdade de design, mais especificamente vamos falar sobre as diferenças e as principais dúvidas sobre os cursos tecnólogo e bacharel em design?
Se você está procurando, ou procurou em algum momento, por curso superior em design, você deve ter esbarrado na questão de tecnólogo ou bacharel em design.
E aí começam a surgir inúmeras dúvidas sobre o assunto:
Afinal, qual é melhor? Será que se eu escolher um em detrimento de outro eu estarei me equivocando? Será que o mercado prestigia mais um outro tipo de curso?
Para sanar essas e mais outras dúvidas estamos aqui 😀
Então vamos entender o que é cada curso, suas sinergias e diferenças. Antes de começar só que te passar uma dica importante:
O site Quero Bolsa disponibiliza bolsas com até 75% em cursos superior, tecnólogo ou bacharel ,e de pós-graduação em design.

Se você vai entrar na faculdade, antes de qualquer coisa sugiro fortemente que acesse agora o Quero Bolsa e veja senão tem nenhuma bolsa na faculdade que você deseja entrar. Eu mesmo usei o Quero Bolsa e foi muito útil na minha época. Não perca tempo! CLIQUE AQUI e saiba mais.
Isto posto! Bora começar? Vamos nessa?
Curso bacharelado em design?
Trata-se do curso mais tradicional. É um curso superior com duração em média de 7 à 8 semestres ( 3 anos e meio à 4 anos) e que dá ao formado o título de bacharel em design.
Requisitos para ingressar em curso de bacharelado:

Ter terminado o ensino médio completo;
Se habilitar no processo seletivo da faculdade, como ter uma boa nota no ENEM,  passar no vestibular da universidade em questão e em alguns casos ser aprovado em testes práticos.

Curso tecnólogo em design?
Essa categoria de curso é mais nova que a anterior mais enxuta e criada para suprir as necessidades de mão obra especializada do mercado de trabalho. O tecnólogo é um curso superior com duração em média de 4 à 6 semestres ( 2 anos e meio à 3 anos) e que dá ao formado o título de tecnólogo em design.
Requisitos para ingressar em curso de tecnólogo:

Ter terminado o ensino médio completo;
Se habilitar no processo seletivo da faculdade, como ter uma boa nota no ENEM,  passar no vestibular da universidade em questão e em alguns casos ser aprovado em testes práticos.

Agora que você já sabe o básico sobre os cursos, vamos as principais dúvidas das galera a respeito de tecnólogo ou bacharel em design.
Antes só quero te avisar que temos mais dois conteúdos aqui no Chief sobre faculdade de design. Então de ingressar em uma, sugiro fortemente que confira nossos conteúdos. Seguem os links:
➡ Curso de Design Gráfico – Como começar.
➡ Por que você deve fazer faculdade de design?
➡ Por que você não deve fazer faculdade design agora?
➡ Faculdade de Web Design
Agora sim, podemos prosseguir 😀
1# O curso tecnólogo é a mesma coisa que técnico?
Não. O curso tecnólogo é um curso superior em design.  Já o curso técnico é um curso profissionalizante. Para ingressar no curso profissionalizante, por exemplo, você não precisa em muitos casos passar em um vestibular e pode realizar mesmo que não tenha completado o ensino médio.
2# O curso tecnólogo é reconhecido pelo MEC?
Sim, é o MEC (Ministério da Educação) que dita as diretrizes sobre os cursos de tecnólogo e bacharel em design. No site do MEC temos a seguinte informação:
Os cursos tecnológicos existem no Brasil desde a década de 60 do século passado. Nos últimos anos, a procura aumentou. O número de alunos matriculados cresceu, entre 2002 e 2008, de 81,3 mil para 421 mil, segundo dados do censo da educação superior.
Entre os cursos mais procurados estão os de gastronomia, automação industrial, análise e desenvolvimento de sistemas, radiologia e gestão de recursos humanos. Todos com salários iniciais em torno de R$ 2 mil.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/33349
3# Se eu fizer curso de tecnólogo posso continuar meus estudos?
Sim. Você pode fazer um tecnologo e depois fazer uma pós-graduação, mestreado e assim por diante. No site do MEC também encontramos a seguinte citação:
Assim como os egressos de cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnólogos recebem diploma de graduação e têm o mesmo direito de fazer cursos de especialização, de mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos. Podem também ingressar em curso de mestrado profissional.
“Não há restrição legal quanto ao tecnólogo fazer pós-graduação”, ressalta o coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “É preciso ter em mente também que o egresso pode dar continuidade aos estudos, independentemente de títulos acadêmicos.”
Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/3334
4# Posso concorrer a vagas de concursos públicos com o diploma de tecnólogo?
Sim. Não existe distinção referente a curso tecnólogo ou bacharel em design, ao menos, como cita o site do MEC, exista no edital alguma especificação especial sobre o tipo de curso superior requisitado.
O contratante tem autonomia para decidir a qualificação do servidor que busca. Contudo, caso a exigência seja de nível superior e/ou graduação, o formado em cursos tecnólogos está apto a prestar o concurso. Ressalte-se a exceção em caso de solicitação específica da formação em licenciatura e/ou bacharelado. Portanto, o fator determinante é o teor do edital de cada concurso no qual estarão discriminados os títulos exigidos.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/3334

5# Quais os tipos de cursos de design para tecnólogo e bacharel?
Nesse tópico a resposta pode variar bastante, já que depende da sua região, da instituição entre outros fatores.
O curso tecnólogo é mais específico para uma determinado área como, por exemplo:
Design de interiores.
Curso que habilita o formado a trabalhar com: 
Design de ambientes, design de interiores e decoração; ambientação de interiores; design de móveis e interiores, etc.
Design de moda.
Curso que habilita o formado a trabalhar com: 
Moda e figurino; moda; negócios da moda; Estilismo, planejamento de coleção de moda; produtos da moda, etc.
Design de produto:
Curso que habilita o formado a trabalhar com: 
Desenvolvimento e planejamento de embalagens; design de calçados; design de móveis, etc.
Design gráfico.
Curso que habilita o formado a trabalhar com: 
criação e produção gráfica; comunicação digital, desenho técnico; web design; comunicação e ilustração digital; comunicação em computação gráfica; design de multimídia; design digital; design gráfico e programação visual; editoração eletrônica; produção gráfica digital, etc.
Já os cursos de bacharelado em design são cursos de Design, ou seja, abrangem o assunto de forma mais ampla e com tal formação você pode depois decidir por qual caminho seguir.  O bacharel em design, que similar ao tecnólogo, pode atuar exercendo qualquer áreas citadas acima, além obviamente, de  ter mais tempos e  aprofundamento nos estudos e pesquisas.
6# Existe preconceito com curso tecnólogo?
Pode sim existir. Quando falamos de tecnólogo ou bacharel em design, podeos encontrar certas empresas e profissionais que fazem distinção entre os cursos, desmerecendo quem fez tecnólogo. E ainda existem empresas que podem não aceitar o diploma de tecnólogo, mesmo que o próprio MEC valide o diploma como nível superior
Porém isso é raro e principalmente em se tratando de design, o que mais importa é justamente a sua capacidade profissional, o seu portfólio e sua experiência profissional.
7# Qual é melhor? Tecnólogo ou bacharel em design?
Não existe melhor ou pior, pois depende dos objetivos e momentos de cada um.
Se você tem mais urgência em ingressar na área de trabalho, se já atua com design há um tempo e precisa de um diploma na área para continuar com seus objetivos profissionais, ou até mesmo já tem outra formação, é mais velho e não tem mais tanta paciência para faculdade. Talvez o curso tecnólogo seja a melhor solução.
Por outro lado se você é mais jovem, quer estudar mais, ainda não sabe em qual segmento do design irá atuar e deseja realmente ter mais tempo de estudo e pesquisa, talvez o bacharelado seja a melhor opção.
Essa questão realmente vai de cada um e apenas você pdoe saber o que é melhor. Avalie bem cada ponto dos cursos e veja qual é, para você , o melhor custo benefício.
Tecnólogo ou bacharel em design? 18 dúvidas respondidas
Para ajudar na sua decisão e responder muito mais perguntas, como por exemplo se o tecnólogo pode fazer estágio em design, que eu criei um um vídeo exclusivo sobre o assunto.
Abaixo deixo o vídeo para ajudar você, respondendo 18 dúvidas sobre o assunto tecnólogo ou bacharel em design, bele?

Então é isso, Galucho! Se você gostou desse vídeo deixe o seu like e compartilhe com seus amigos que tiverem interesse 😀
Espero que esse vídeo tenha sido útil para você. E antes de tomar a sua decisão, visite o site do Quero Bolsa e veja se consegue uma bolsa na faculdade que você está pesquisando para entrar. Eu mesmo usei o Quero Bolsa, quando fiz faculdade, e me ajudou muito. Visite agora mesmo o site, CLIQUE AQUI e saiba mais!
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Deixe a sua opinião, dúvida e experiência nos comentários aqui abaixo, bele? 😀
Até mais.
Forte abraço.
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Tecnólogo ou Bacharel em Design? Suas dúvidas respondidas
Fonte: Chef of Design

UX Writer o que faz? Descubra porque é essencial

UX Writer o que faz? Descubra porque é essencial

O que faz um UX Writer? Você que possui interesse na área de UX ou já faz parte do mercado de design? Sabia que esta é uma área que pode se dividir em diversos ramos? Ela pode ser composta por um profissional para fazer o tarefas completas de UX ou divididas entre diversos profissionais. Pensando nisso, veja um pouco mais sobre a área de UX Writing.

Veja a seguir mais detalhes:

UX Writer, o que faz?O que é UX Writing?A escrita impacta o consumidor?Quais são as principais atividades de um profissional que trabalha na área de UX Writing?Quais são as habilidades que um UX Writer precisa ter?Qual a diferença de UX Writing X Copywriting?

UX Writer, o que faz?

Certamente você já se questionou sobre o verdadeiro sentido deste profissional, por este fato separamos algumas informações. 

Podemos começar dizendo que este profissional atua na área estratégica, de planejamento e produção de conteúdo. 

Entre as atividades deste profissional, envolve a escolha de palavras ideais para fazer parte do conteúdo, as cores e principalmente o formato desta escrita, com a finalidade de melhorar a experiência do consumidor e usuário.

O principal objetivo da área de UX Writing é facilitar e melhorar a comunicação de forma assertiva, inclusiva e não agressiva na utilização de aplicativos, sites de empresas e muito mais. Para chegar ao objetivo esperado, é importante que está estratégia ofereça:

Clareza;Contexto para o público-alvo; Precisão.

Além disso, o UX Writer é um profissional que se baseia tanto no design, quanto no marketing e arquitetura da informação, para que possa alcançar os objetivos desejados. Este profissional é um grande estrategista que agrega no fortalecimento da voz da marca.

O que é UX Writing?

UX, significa a experiência do usuário e a palavra writing, quer dizer escrita, na língua portuguesa. Podemos então entender que UX Writing é uma área em que planeja e executa a criação de conteúdos textuais, com o objetivo de otimizar a experiência do usuário. Mas afinal, que tipo de conteúdo os profissionais desta área criam?

O principal trabalho é criar o conteúdo que fica presente na interface digital, podendo receber o nome de microtexto ou microcopy. Este é um texto totalmente pensado para transmitir informações diretas em um espaço pequeno, principalmente no contexto de uso em dispositivos móveis.. 

O principal objetivo destes conteúdos criados na área de UX writing é informar, conduzir e fazer o engajamento do consumidor na plataforma online da empresa.

Além de trabalhar com microtextos, a área de UX Writing pode englobar o processo de redação, revisão e validação de conteúdos de outros canais de comunicação, e recomendar a estratégia de conteúdo para projetos. Para isso deve-se desenvolver um Guia de Escrita sirva de referência para todo o conteúdo que for criado.

A escrita impacta o consumidor?

Sim, o UX Writing é uma área fundamental para criação e fortalecimento do brand voice, ou seja, voz da marca. É uma área essencial para a construção da imagem da marca e principalmente do relacionamento com o consumidor.

Então, podemos dizer que a escrita impacta sim o consumidor e pode transformar a imagem de uma empresa. 

Quais são as principais atividades de um profissional que trabalha na área de UX Writing?

Agora que você já sabe o que UX Writer faz e a principal importância deste profissional, é importante saber quais são as atividades realizadas pelos profissionais desta área. Veja a seguir todas as informações.

Guia o processo de escrita

O profissional da área, mais conhecido como UX Writer, deve desenvolver todo o padrão de escrita de uma empresa, ou seja o Guia de Escrita, como já citamos anteriormente. Pois, o principal objetivo é oferecer consistência para a plataforma digital. 

Este é um profissional que informa o tom de voz da marca, como deve se comportar no mercado, como deve ser a comunicação com o público e muito mais.

Então, podemos dizer que é a área que faz a determinação de boas práticas de comunicação, estilo de comunicação e tudo que envolva o conteúdo de uma marca.

Revisão dos conteúdos

Uma outra grande atribuição deste profissional é fazer a revisão, edição e validação dos trabalhos e conteúdos que são realizados para a marca. Este profissional faz o alinhamento do conteúdo, identifica oportunidades e muito mais.

Quais são as habilidades que um UX Writer precisa ter?

Assim como em qualquer área de atuação, é importante que o profissional tenha algumas habilidades. Sendo assim, veja quais são as habilidades que um UX Writer tem para fazer bem o seu trabalho.

Comunicação

A comunicação e a expressão são habilidades essenciais que este profissional precisa. O mesmo precisa entender todo o processo que envolve a comunicação de uma marca.

Ciência da informação

A ciência da informação é um campo responsável por estudar a coleta, manipulação, classificação, análise e armazenamento dos dados. Pensando neste ambiente, alguns campos da ciência da informação pode ajudar o profissional desta área de UX, entre estes campos, podemos mencionar:

Taxonomia: Importante para a estruturação e organização da informação, visualização e fluxos da informação.Arquitetura da informação: Sistema que estrutura a forma como as informações devem ser acessadas, apresentadas e interligadas.E esta estruturação tem como objetivo facilitar o acesso do usuário ao conteúdo em um contexto de uso.Comunicação inclusiva: Uma comunicação que garanta que uma mensagem seja passada e compreendida pelo receptor, que poderá, a partir dela, auxiliar a pessoa com determinada deficiência no que for solicitado.

Experiência do consumidor e usuário

Esta é fundamental e o principal objetivo de todo este trabalho. Por este fato, é completamente importante que o profissional faça parte dos projetos de UX desde o inicio para saber quem é o usuário.

Qual a diferença de UX Writing X Copywriting?

Quando falamos em era digital e quando entendemos sobre o processo de UX Writing em sites, aplicativos e muito mais, alguns conceitos passam a se esbarrar, como por exemplo com o copywriting. Mas afinal, qual é a principal diferença entre estas áreas?

O copywriting é um conteúdo informativo, educativo, com a finalidade de converter o lead. Este é um processo de jornada, que vai desde a descoberta do consumidor, até a conversão do mesmo.

Enquanto, a escrita de UX possui uma escrita técnica, tendo como principal objetivo proporcionar a melhor experiência do usuário de uma forma clara, para que o mesmo possa ter uma boa interação na plataforma.

São conceitos que se complementam entre si. A escrita de UX é conhecida como microcopy, pois envolve a criação de pequenos textos, seja para botões, como chatbots, mensagens de procedência ou erro e até mesmo notificação.

Deseja iniciar na área de UX?

Se o seu principal objetivo é se tornar um profissional da área de UX, ou especificamente UX Writing, saiba que este é um segmento que vem sendo cada vez mais necessário, principalmente com o crescimento do mundo digital. 

Como o UX Writer é responsável por desenhar a experiência de interação que pessoas usuárias terão com um produto por meio de design e conteúdo, pode ser um diferencial também que ele entenda os processos que envolvam a criação de interfaces e Design Visual.

Com isso ele pode ter maior precisão para definir a inserção de microtextos no lugar adequado, impedindo assim, uma má experiência.

Se você quer potencializar seus conhecimentos para se atentar à detalhes da experiência do usuário com a interface final, eu quero te sugerir um curso pensando a atender essas questões.

Se trata do nosso curso online de UI Design, onde você poderá entender os processos de Design de interface e visual.

O treinamento é totalmente online, pode ser acessado por onde você quiser e com acesso vitalício a mais de 80 aulas com atualização constante. Você também poderá ter acesso a um grupo exclusivo para ter todos suporte e interação com outros alunos.

Sem contar que no final, você receberá certificado digital de conclusão.

Para saber mais informações sobre este treinamento e se tornar um profissional da área de UX, basta acessar aqui.
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UX Writer o que faz? Descubra porque é essencial
Fonte: Chef of Design

O que é UX Research? Conheça as principais informações sobre esta área

O que é UX Research? Conheça as principais informações sobre esta área

Você certamente já se perguntou o que é UX Research? Em primeiro momento, saiba que esta é uma área importante dentro do cenário de UX Design. Pensando nisso, separamos algumas informações sobre este segmento e sua importância para o design de qualquer empresa.

Um passo importante para entender sobre esta área é levar em conta a sua própria experiência. Você já visitou um site e mudou muito a sua percepção de um serviço ou empresa? Foi uma percepção melhor ou pior sobre esta organização? 

Pois bem, você já deve ter imaginado que o sucesso de uma empresa e conquista de um cliente, está totalmente ligada à experiência do usuário. Neste contexto, é possível identificar também a importância da área de UX Research.

Esta é uma área que vem evoluindo cada vez mais no mundo do design. Mas como existem diversas áreas no mercado de UX, isso acaba confundindo as pessoas. Por isso, veja aqui as principais informações para que você aprenda a diferenciar as diversas áreas que envolvem este mercado. E se você gostar, por que não começar a estudar para poder ingressar nesse segmento?

Veja a seguir neste artigo:

O que é UX Research: Porque esta área é importante?O que faz um UX Researcher?Quais são as principais atividades desta área?Você quer começar a trabalhar como UX Researcher?

O que é UX Research: Porque esta área é importante?*

UX Research é uma área que foca na pesquisa sobre o usuário e quando aplicado da forma correta, passa a ter um nível cada vez mais alto na conquista de clientes e retenção dos mesmos.

Um exemplo que pode acontecer, através de estudos e boa aplicação das pesquisas, são os custos de suporte que podem acabar sendo menores. Afinal, os serviços e produtos passam a ser mais intuitivos e fáceis de usar. Sem contar que uma pesquisa bem feita, oferece maiores certezas para o desenvolvimento do produto.

Com uma pesquisa bem feita, o processo de adivinhações é completamente nulo, o que economiza tempo e principalmente dinheiro. Ou seja, evita que você invista em algo que pode fracassar. 

O que faz um UX Researcher?

Agora que você já sabe o que é UX Research e como é importante para a área de o design de qualquer empresa. Então, saiba que o UX Researcher é a denominação do profissional que trabalha nesta área. E sua função é coletar e pesquisar informações dos usuários, tanto por meio de métodos quantitativos, como qualitativos. Podendo ser por meio de entrevistas, criação de persona, pesquisa de mercado e muito mais. 

O principal objetivo na buscar dos dados sobre o usuário é a análise dos dados coletados para que essa imersão sobre o mundo do usuário, resulte lá na frente, em uma excelente entrega, seja em qual produto for: site, aplicativo, serviço, produto físico entre outros

Quais são as principais atividades da área de UX Research?

As principais atividades deste mercado, é analisar de uma forma real, qual é o comportamento do consumidor. 

Ao coletar as principais informações, o profissional que atua nesta área, trabalha em conjunto com os designers, desenvolvedores, engenheiros e entre outros profissionais, para transformar os dados coletados em resultados concretos para a empresa.

É importante ressaltar que empresas maiores, possuem, normalmente, um profissional para cada atividade. Em outros casos, é possível observar apenas um profissional para fazer todas as atividades, seja a de pesquisa, estruturação do produto e muito mais.

Esta é uma área importante e, independentemente que exista ou não um profissional focado em pesquisa, não podemos deixar as pesquisas de lado. Ela não deve faltar em nenhum tipo de projeto que você realizar para uma empresa, independente qual seja. Mesmo que a pesquisa seja menor ou menos trabalhada.

Agora que você já sabe o que é UX Research, veja a seguir as principais atribuições que um profissional da área pode realizar.

Atividades de um profissional da área de UX Research

Separamos as principais atividades que este profissional pode realizar, veja a seguir:

Fazer a pesquisa de personas e identificar o comportamento do usuário e consumidor;Gerenciar e conduzir pesquisas;Testes qualitativos de usabilidade;Trabalhar em parceria com a equipe de marketing, para identificar os principais tópicos para pesquisa;Trabalha com design, estratégia de conteúdo, gerenciamento de produtos e marketing;Fazer planejamento e implementação de estratégias.

Principais características e habilidades de um UX Researcher

As principais características que este profissional deve ter é curiosidade e principalmente, capacidade de estudar diferentes contextos e clientes. Além disso, é importante que o mesmo tenha algumas habilidades, como:

Design Thinking;Personas;Jornada do usuário;Agilidade;Elaboração de Benchmark,Conhecimento em ferramentas de análise e pesquisa;Senso crítico e analítico para interpretar os dados.

Você quer começar a trabalhar como UX Researcher?

Se o seu principal objetivo é se tornar um profissional da área de UX, ou especificamente UX Researcher, saiba que este é um ambiente novo e abrange diversas áreas, seja no marketing, psicologia, antropologia, ciência da informação e muito mais. 

Não é necessário que você seja especialista em todas estas áreas, mas é importante ter um pensamento analítico, ainda é importante que você tenha facilidade em comunicação (ou que trabalhe para melhorar), para conversar e ler sobre pessoas.

Como o UX Researcher também é responsável por analisar como é o comportamento do usuário durante a interação com produtos diversos através de testes, pode ser um diferencial também que ele entenda os processos que envolvam a criação de interfaces e Design Visual dos produtos.

Com isso ele poderá ter uma melhor argumentação para munir as demais equipes com dados que possam trazer mais previsibilidade ao projeto.

Se você quer potencializar seus conhecimentos para se atentar à detalhes da experiência do usuário com a interface final, eu quero te sugerir um curso pensando a atender essas questões.

Se trata do nosso curso online de UI Design, onde você poderá entender os processos de Design de interface e visual.

O treinamento é totalmente online, pode ser acessado por onde você quiser e com acesso vitalício a mais de 80 aulas com atualização constante. Você também poderá ter acesso a um grupo exclusivo para ter todos suporte e interação com outros alunos.

Sem contar que no final, você receberá certificado digital de conclusão.

Para saber mais informações sobre este treinamento e se tornar um profissional da área de UX Research, basta acessar aqui.
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O que é UX Research? Conheça as principais informações sobre esta área
Fonte: Chef of Design