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Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Demorou, mas chegou: a Netflix divulgou em seu site a chegada da assinatura de compartilhamento de contas. Segundo a empresa, nos próximos dias, usuários que dividem seu acesso ao streaming com pessoas de fora da sua residência receberão um email informando sobre a nova cobrança. A assinatura compartilhada com alguém de fora da sua residência custará R$ 12,90 por pessoa, adicionando ao valor cobrado do titular da conta.

Netflix anunciou início da cobrança em seu site oficial (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Essa taxa adicional sugere que a Netflix espera que o assinante original repasse o custo para a outra pessoa. Todavia, na prática, é mais provável que quem compartilha uma conta divida o valor igualmente. De qualquer modo, o serviço de streaming não sairá perdendo dinheiro.

Netflix identificará residência através de IPs conectados

A Netflix explicou em janeiro que a identificação da residência do titular será baseada no IP dos dispositivos conectados. Quem assina precisa acessar a sua conta em algum aparelho ligado ao Wi-Fi de casa e assistir algum vídeo. É necessário entrar na sua assinatura pelo menos uma vez a cada duas semanas para não correr o risco de perder o acesso no dispositivo.

Para quem viaja, é necessário conectar o aparelho móvel, seja notebook, tablet ou smartphone, na rede doméstica para que o sistema não considere o dispositivo como de fora da residência.

Sua conta Netflix é para você e para as pessoas que moram com você. Agora, é possível gerenciar como esses acessos são usados com as novas ferramentas que estão chegando por aqui — e sim, você pode assistir normalmente quando estiver fora ou viajando.https://t.co/j2WajzOSKg— netflixbrasil (@NetflixBrasil) May 23, 2023

Desde que a Netflix iniciou o compartilhamento de contas, os usuários ficaram em dúvida sobre como a empresa faria essa identificação de compartilhamento de contas. O comunicado também ensina tem um link para ensinar como transferir um perfil para outra conta. Com isso, a Netflix espera que um dos integrantes do compartilhamento adquira uma assinatura nova.

Assinantes reclamam da chegada da novidade no Brasil

No Twitter, o público brasileiro não perdoo. Entre as respostas ao tweet estão a de vários usuários relembrando uma publicação do Netflix de 2017. Na publicação, feita no Twitter da matriz, a Netflix disse em inglês que “amar é compartilhar uma senha”. Mas é aquilo as vezes o amor (e o reinado de uma empresa) acabam, aí é preciso seguir

Love is sharing a password.— Netflix (@netflix) March 10, 2017

Um usuário também questionou a situação de parentes, como mãe e filho, que dividem a conta. Além do tweet abaixo, outros clientes da Netflix relataram que dividem conta com parentes de primeiro grau em outras cidades.

Minha mãe mora do outro lado da cidadea gente divide o valor (55,90) dps dessa mudança ela não vai poder usar na casa dela? tem q pagar + 12,90 extra dos 60 conto q a gente ja divide ? É mole kk, vou ter que cancelar msm.— lukinhas (@pvmapa) May 23, 2023

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas
Fonte: Tecnoblog

Para as gigantes da tecnologia, o entretenimento é essencial

Para as gigantes da tecnologia, o entretenimento é essencial

Em novembro de 2022, a Bloomberg reportou que a Amazon estaria disposta a gastar US$ 1 bilhão para exibir filmes no cinema. O plano seria lançar de 12 a 15 produções por ano na tela grande, número semelhante ao de estúdios tradicionais, como a Paramount.

Para as gigantes da tecnologia, o entretenimento é essencial (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Há pouco mais de um mês, o mesmo veículo noticiou que a Apple tem um plano semelhante, inclusive no valor do investimento. A empresa já tem alguns filmes grandes em produção, como os novos trabalhos de Martin Scorsese e Ridley Scott, diretores com sólida carreira e reputação em Hollywood.

A presença dessas empresas no cenário do entretenimento não é novidade: Prime Video e Apple TV+ brigam por espaço no mercado de streaming já há alguns anos. Ainda assim, o movimento em direção aos cinemas chama a atenção. Afinal, estamos falando de Big Techs, empresas que nem de longe precisam da receita com conteúdo em vídeo.

O que pode estaria por trás dessa investida rumo aos cinemas?

O ouro está nos serviços

Amazon e Apple são empresas muito diferentes. A primeira se fez no varejo, mas também se dá muito bem no segmento de computação em nuvem; a segunda lança alguns dos dispositivos mais potentes e cobiçados do mercado. Mas ambas têm algo em comum: a forte ênfase em serviços.

Amazon e Apple oferecem pacotes de serviços e benefícios a um valor fixo mensal: o Prime e o Apple One. E os streamings de ambas, é claro, estão inclusos na assinatura, assim como outras opções de entretenimento, como música e podcasts.

Uma vez que esse assinante é conquistado, o conteúdo em vídeo se torna um elemento que o mantém no programa. Afinal, você quer assistir à próxima temporada de The Boys e Ted Lasso. Estabelecida uma relação de afeto com essas produções, o usuário pensa duas vezes antes de cancelar.

Serviços de streaming (Imagem: Nicolas J Leclercq/Unsplash)

Do ponto de vista de negócios, portanto, o streaming reforça a lógica de um ecossistema que te dá inúmeros incentivos para ficar. Pela mesma razão, faz sentido lançar produções cada vez mais caras, estampando nomes conhecidos em Hollywood: o usuário é atraído pela promessa de entretenimento de qualidade. E, veja só, ainda tem frete grátis e um aplicativo de exercícios.

Dessa forma, torna-se fundamental fortalecer a sua marca junto ao público que enxerga valor em produções cinematográficas. A estratégia das Big Techs nos cinemas não tem tanto a ver com cinema, e sim com garantir novos assinantes.

Mas esse é um olhar frio, focado unicamente em negócios. Há outras formas de encarar a questão.

A tecnologia não é o bastante

No Tecnocast 285, o crítico de cinema PH Santos destacou outro aspecto importante nessa história de empresas de tecnologia investindo pesado no audiovisual.

Amazon e Apple são referência em inovação e qualidade no varejo e em gadgets, respectivamente. Essa reputação já está mais do que estabelecida. Mas PH sugere que o entretenimento oferece um caminho ainda mais eficiente para fortalecê-las enquanto marcas.

O ponto é que a tecnologia, por mais presente que esteja em nossas vidas, perde para filmes, séries, games e outros meios quando se trata do imaginário dos consumidores.

Do que a pessoa se lembra mais no geral: do primeiro iPhone que ela teve ou da primeira vez que ela assistiu Matrix? Há quanto tempo Matrix acompanha essa pessoa na vida dela? (…) Quantos de nós, se eu falo aqui de Dragon Ball Z, não bate um sentimento ultranostálgico? E se Apple também não está começando a fabricar essa grande percepção de marca aliada ao imaginário dentro da cultura pop?

A Apple aqui é apenas um exemplo, já que, para as demais Big Techs, o processo descrito por PH seria muito desejável. Deixar de ser visto apenas como um grande conglomerado que fornece tecnologia e adquirir uma dimensão simbólica atrelada aos interesses e afetos do público. Tudo mediado pelo entretenimento.

Matrix (Netflix / Divulgação)

Aqui, além do aceno de Amazon e Apple para o cinema, podemos citar o boato de que a Microsoft estaria interessada em comprar a Netflix. E, voltando ao exemplo da Apple, não é de hoje que se comenta sobre a possibilidade da Maçã adquirir outro gigante de mídia: a Disney.

Empresas de tecnologias querem conquistar usuários com um ecossistema diverso de produtos e serviços, mas parecem estar enxergando que, para isso, precisam ser vistas para além da tecnologia. Precisam atingir os usuários onde o iPhone e o frete grátis não conseguem: no imaginário.

Afinal, como nos lembra PH Santos:

Nós estamos assistindo TV, escutando rádio, consumindo música, filmes, séries, programas, talk shows etc. há mais tempo do que usamos smartphones. Nós estamos vivendo a arte e o entretenimento há mais tempo do que a gente se comunica com pessoas à distância. (…) Talvez tenha um valor nisso. E talvez essas empresas vejam valor nisso também.

Para as gigantes da tecnologia, o entretenimento é essencial

Para as gigantes da tecnologia, o entretenimento é essencial
Fonte: Tecnoblog

Netflix perde 1 milhão de usuários na Espanha e Brasil pode ser o próximo

Netflix perde 1 milhão de usuários na Espanha e Brasil pode ser o próximo

A Netflix se deparou com uma perda de 1 milhão de usuários nos três primeiros meses de 2023 na Espanha. Um dos motivos para a queda pode estar relacionado com o fim do compartilhamento de contas e senhas no país europeu, que entrou em vigor no início de fevereiro. A plataforma de streaming acredita que essa diminuição é momentânea e que deve conseguir novos membros futuramente.

Netflix (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As informações vieram de um grupo de pesquisa de mercado chamado Kantar. Segundo os profissionais, a perda de 1 milhão de assinantes é diretamente relacionada às mudanças que a Netflix começou a implementar em fevereiro.

A plataforma introduziu uma taxa mensal de € 5,99 (perto de R$ 33 em uma conversão direta) para os usuários que compartilham suas contas com pessoas que vivem em outros endereços. Além disso, a companhia disse que adotou medidas técnicas para identificar esse tipo de ação, como a detecção de endereço IP, reconhecimento de dispositivos e atividade da conta.

De acordo com a pesquisa, dois terços dos mais de 1 milhão de usuários que pararam de usar a Netflix são de indivíduos que usavam contas alheias. Ou seja, não afetam diretamente os cofres da marca.

Dominic Sunnebo, diretor de visão global do Kantar’s Worldpanel Division, acredita que “está claro que essa queda acentuada se deve à repressão de contas divididas”. Mesmo que a maioria de desistentes seja de pessoas não pagantes, a recomendação boca a boca (do inglês buzz marketing) poderia sofrer um golpe forte a médio prazo.

Netflix na App Store do iPad (Imagem: Souvik Banerjee / Unsplash)

Fim do compartilhamento de perfis deverá chegar no Brasil

A Netflix começou a cortar as asas do compartilhamento de contas em países como Canadá, Portugal, Nova Zelândia e, claro, a Espanha. Ela também iniciou testes desse sistema na América Latina, com o Brasil como um alvo futuro.

Com as mudanças no sistema de compartilhamento de perfis, é capaz que a marca sofra uma diminuição no número de consumidores por aqui. Em 2022, por exemplo, a empresa alcançou a marca de 19 milhões de assinantes no Brasil, segundo diversos sites de pesquisas.

Na visão da plataforma de streaming, essa queda no número de usuários é natural e momentânea:

Vemos uma reação de cancelamento em cada mercado quando anunciamos a notícia. No Canadá, que acreditamos ser um indicador confiável para os EUA, nossa base de membros pagos agora é maior do que antes do lançamento do compartilhamento pago e o crescimento da receita acelerou e agora está crescendo mais rápido do que nos EUA.

A companhia anunciou que vai oferecer melhor resolução em seu plano básico com anúncios. Esta seria uma maneira de segurar sua base de membros que não desejam pagar a mais. Vale destacar que mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo usam a Netflix sem pagar por ela.

Com informações: Time
Netflix perde 1 milhão de usuários na Espanha e Brasil pode ser o próximo

Netflix perde 1 milhão de usuários na Espanha e Brasil pode ser o próximo
Fonte: Tecnoblog

Não gosta de Carnaval? Filmes e séries para assistir no feriadão

Não gosta de Carnaval? Filmes e séries para assistir no feriadão

Nós já escrevemos um artigo especial com sugestões de fantasias geeks para quem gosta de Carnaval. Mas e quem não gosta da folia, faz o quê? Como pode aproveitar a folga sem ir para festas? Simples: se jogando nos freelas, nos games, nos livros, indo viajar e, claro, colocando as séries e filmes em dia.
E, para que você consiga encarar a Netflix sem dúvidas sobre o que assistir ou o cinema (que geralmente não tem filas nessa época), preparamos uma lista com as melhores opções que estrearam recentemente ou vão estrear durante o feriadão.
1 – Altered Carbon
A série estreou no dia 2 de fevereiro na Netflix, conta com 10 episódios e, se você curtiu Blade Runner, é provável que também goste de Altered Carbon – isso porque ela lembra o filme em alguns pontos.
Altered Carbon é baseada no livro homônimo de Richard Morgan e se passa no século 25, em que a tecnologia avançou tanto que permitiu a transferência de almas e o upload de mentes para outros corpos – ou seja, as pessoas podem viver várias vezes, com corpos diferentes. Porém, um assassinato acontece e o mercenário Takeshi Kovacs acorda 250 anos depois em outro corpo. Até que ele é contratado por um homem muito rico para descobrir quem foi o autor de seu próprio assassinato.

 
2 – Legion
Legion estreia dia 14, na quarta-feira de cinzas e, se você só trabalha à tarde, dá para aproveitar a manhã para assistir a alguns episódios. A série conta a história de David Haller, que foi diagnosticado com esquizofrenia e passou os últimos cinco anos em um hospital.
Depois de entrar em contato com outros pacientes e, principalmente, depois de conhecer  Syd Barrett, ele começa a se questionar se as vozes que ele escuta e as visões que tem realmente são frutos de sua imaginação ou não. A história é baseada em um quadrinho da Marvel e nele David é filho do Professor Xavier, de X-Men.

Agora, se você quiser curtir um cineminha nesse feriadão, aproveite, viu? Muitos indicados ao Oscar estão ou entram em cartaz nessa época:
3 – A Forma da Água
O filme de Guillermo del Toro tem 13 indicações ao Oscar e conta a história de Elisa, que é muda e trabalha como zeladora em um laboratório experimental secreto do governo. Até que ela descobre uma criatura fantástica presa no local e decide tirá-la de lá com a ajuda dos amigos.

 
4 – Me Chame Pelo Seu Nome
O filme conta a história de Elio, um jovem de 17 anos que passa as férias de verão na Riviera italiana e se apaixona por Oliver, um acadêmico que ajudará seu pai em uma pesquisa e passará seis semanas com a família. Me chame pelo seu nome teve quatro indicações ao Oscar, estreou em janeiro, mas continua em cartaz em muitos cinemas pelo país.

 
5 – O Destino de uma Nação
O Destino de uma Nação mostra como Winston Churchill liderou uma investida contra o exército de Hitler no início da Segunda Guerra Mundial. Ele está concorrendo a Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Fotografia, Figurino, Maquiagem e Cabelo e, na categoria de Melhor Design de Produção.

6 – The Post – A Guerra Secreta
Mais uma indicação de Meryl Streep como Melhor Atriz. Em The Post – A Guerra Secreta, acompanhamos os bastidores da publicação da história do Pentagon Papers, documento publicado pelo The Washington Post, com informações militares sigilosas sobre ações dos Estados Unidos no Vietnã.

Gostou das sugestões?
Se quiser mais indicações de séries para assistir durante o feriado, você também pode ler sobre outras aqui. Bom Carnaval! ;)
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Não gosta de Carnaval? Filmes e séries para assistir no feriadão
Fonte: Locaweb