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O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

Obsolescência programada gera impactos sociais, econômicos e ambientais (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

A obsolescência programada é uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida e forçar consumidores a comprarem novas mercadorias de forma acelerada, uma vez que um item antigo se tornará obsoleto.

Essa estratégia atinge a maioria dos setores do mercado, mas é vista principalmente no ramo de eletrônicos de consumo (TVs, celulares e computadores), já que o setor tem grandes aportes de investimento para inovação e desenvolvimento de novas tecnologias.

Como consequência, a obsolescência programada resulta em um grande impacto econômico para a sociedade, uma vez que induz a população a um consumo desenfreado. O fenômeno também gera efeitos negativos para o meio ambiente com o aumento da emissão de gases estufa e do descarte de lixo eletrônico.

A seguir, entenda melhor o que é a obsolescência programada, e confira os impactos e as questões legais dessa prática.

ÍndiceO que é obsolescência programada?Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?Quais são os tipos de obsolescência programada?1. Obsolescência artificial2. Obsolescência psicológica3. Obsolescência tecnológica4. Obsolescência legalQuais são os principais exemplos de obsolescência programada?Quais são os impactos da obsolescência programada?Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?Obsolescência programada é ilegal?É possível evitar a obsolescência programada?

O que é obsolescência programada?

A obsolescência programada (ou obsolescência planejada) consiste em uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida, mesmo com tecnologias e conhecimentos suficientes para o desenvolvimento de itens mais duradouros.

O objetivo da obsolescência programada é fazer com que consumidores troquem ou substituam mercadorias de maneira acelerada, o que impulsiona as vendas, estimula a demanda por um produto e, consequentemente, aumenta o lucro das empresas.

Importante destacar que a estratégia de obsolescência programada é vista principalmente na indústria de eletrônicos de consumo, mas também se faz presente em diversos outros setores do mercado.

Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?

Registros históricos apontam que o conceito de obsolescência programada foi colocado em prática em dezembro de 1924, quando os principais fabricantes de lâmpadas do mercado se reuniram em Genebra e decidiram reduzir a vida útil das lâmpadas de 2.500 horas para apenas 1.000 horas.

A ideia de criar produtos menos duradouros faria com que as empresas passassem a vender mais e de forma mais frequente, especialmente em um período de forte concorrência no mercado de lâmpadas e sem garantias de vendas estáveis.

Obsolescência programada foi colocada em prática por um cartel de lâmpadas (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Mas o primeiro registro do termo “obsolescência programada” só aconteceu em 1932, quando o corretor de imóveis americano Bernard London sugeriu a adoção da estratégia por lei com o objetivo de recuperar os Estados Unidos da crise de 1929.

A proposta de London não virou lei, mas a obsolescência programada passou a ser adotada como estratégia de mercado (em praticamente todos os setores) desde então e perdura até os dias atuais, mesmo com a constante evolução tecnológica.

Quais são os tipos de obsolescência programada?

Por mais que algumas nomenclaturas possam variar, a obsolescência programada pode ser dividida em quatro tipos diferentes, como explica Leonardo Geraldo de Oliveira, professor do Departamento de Tecnologia do Design da UFMG:

1. Obsolescência artificial

A obsolescência artificial (ou programática) ocorre quando há intenção prévia de tornar um produto obsoleto antes mesmo do processo de fabricação. Um bom exemplo da prática é a criação de eletrônicos projetados para falhar após determinado número de ciclos ou tarefas, o que obriga a aquisição de um novo produto.

Outra característica da obsolescência artificial é a limitação para reparo do produto, o que dificulta o conserto de um aparelho com defeito e força o consumidor a adquirir uma nova mercadoria.

2. Obsolescência psicológica

Também conhecida como obsolescência perceptiva ou estética, a obsolescência psicológica é uma estratégia abstrata usada para destacar novas tendências e tornar produtos (ou serviços) antigos menos desejáveis ao enquadrá-los como obsoletos.

Essa estratégia é principalmente vista em atualizações de versões de aparelhos eletrônicos (como updates do iPhone 14 para o iPhone 15), mas também é observada quando uma nova peça de roupa entra na moda ou mesmo quando um aplicativo se encontra com alta demanda.

3. Obsolescência tecnológica

A obsolescência tecnológica (ou funcional) está relacionada à incapacidade de um eletrônico executar determinado software ou sistema operacional por limitações de hardware, como quando um PC não consegue rodar o Windows 11 ou um iPhone não pode baixar o último patch do iOS.

Importante ressaltar que a obsolescência tecnológica não está necessariamente envolvida com a criação de produtos menos duradouros de forma intencional, e pode ser relacionada ao rápido avanço tecnológico que força otimização de hardware e alterações de compatibilidade.

4. Obsolescência legal

Já a obsolescência legal acontece quando normas e regulamentações proíbem o uso de um produto. Exemplos envolvem a proibição de veículos antigos que não atendem aos novos padrões de emissões de gases ou brinquedos descontinuados que traziam riscos à segurança das crianças.

Quais são os principais exemplos de obsolescência programada?

Por mais que a obsolescência programada atinja quase todos os setores do comércio, a prática é vista especialmente na indústria de eletrônicos. Alguns exemplos dessa estratégia envolvem:

Baterias limitadas: smartphones, notebooks e outros eletrônicos modernos tendem a apresentar baterias menos duradouras, estimulando consumidores a comprarem novos aparelhos ou modelos premium;

Vida útil reduzida: é comum que empresas projetem mercadorias que vão apresentar defeitos após um determinado número de ciclos, mesmo que o item não tenha sido danificado ou exposto a situações que comprometam sua durabilidade;

Design unificado: novos smartphones costumam apresentar design de System-on-a-Chip (SoC) único, o que encarece reparos de uma única peça com defeito e, consequentemente, torna a aquisição de novos produtos mais vantajosa;

Limitação de hardware: itens como computadores e notebooks limitam a possibilidade de upgrade de hardware, o que obriga os consumidores a comprarem novas peças atualizadas para otimizar o desempenho dos eletrônicos;

Atualização de software: aplicativos e sistemas operacionais costumam trazer suporte e updates apenas para aparelhos mais recentes, tornando itens mais antigos obsoletos;

Falso alarme de impressoras: algumas impressoras são projetadas para notificar baixos níveis de tinta dos cartuchos, mesmo que eles ainda tenham quantidade de tinta suficiente para mais impressões;

Atualizações de design: empresas podem alterar apenas aspectos de design de um produto para induzir consumidores à compra, mesmo que o item não apresente grandes atualizações de hardware.

Quais são os impactos da obsolescência programada?

A obsolescência programada majoritariamente traz impactos negativos nos âmbitos sociais, econômicos e ambientais. As consequências dessa estratégia envolvem:

Impacto financeiro: produtos menos duradouros vão exigir que consumidores realizem compras de forma muito mais constante, o que impacta negativamente a parcela da população com menos condições;

Impacto ambiental: empresas terão que aumentar a produção de mercadorias para compensar produtos com menor vida útil, o que significa mais geração de gases estufa durante a etapa de manufatura, e mais exploração de minérios e elementos naturais;

Lixo eletrônico: aumentar o fluxo de compras também ascende o descarte de produtos, o que pode elevar a degradação do meio ambiente;

Aumento do consumo: a obsolescência psicológica pode influenciar negativamente consumidores a adquirirem novos produtos apenas para sensação de pertencimento a um grupo ou classe social;

Crescimento econômico: a estratégia da obsolescência programada fomenta o fluxo da economia, embora os lucros fiquem apenas nas mãos de grandes empresas, corporações e cartéis;

Desenvolvimento tecnológico: a necessidade de criar novos produtos em um curto intervalo de tempo faz com que as empresas invistam em pesquisa e inovação para desenvolver melhorias para os consumidores.

Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?

A redução de impactos ambientais causados pela obsolescência programada exige uma tríplice colaboração entre governo, indústria e consumidores.

O governo deve criar legislação e normas para regular a produção da indústria e exigir políticas sustentáveis no processo de manufatura. Aliado a isso, as empresas devem ser fiscalizadas para evitar a produção de mercadorias com baixa vida útil, e precisam informar os consumidores sobre a durabilidade de seus produtos.

Lixo eletrônico como consequência da obsolescência programada (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Já a indústria deve apostar na incorporação da reciclagem na produção de mercadorias e criar campanhas que auxiliem os consumidores para o descarte correto de lixo eletrônico. Programas de reparo também devem ser considerados de modo a estender a durabilidade de produtos e evitar novas compras desnecessárias.

A população também tem papel fundamental na redução de impactos ambientais ao aderir o consumo consciente. Os indivíduos ainda devem fazer o descarte correto de celulares e outros dispositivos eletrônicos, e fomentar o mercado secundário para o reaproveitamento de itens usados.

Obsolescência programada é ilegal?

O entendimento sobre a legalidade da obsolescência programada varia de acordo com as leis e regulamentações sobre o tema de cada país. Mas diversas nações contam com regras em prol do consumidor para combater essa prática.

A França se destaca no combate à obsolescência planejada, com aplicação de multas e pedidos de prisão para quem reduzir a vida útil de produtos de forma proposital. Itália e a União Europeia como um todo também têm regras para proteger os consumidores da prática.

No Brasil, ainda não existe uma lei específica sobre a obsolescência programada. Contudo, os artigos 18 e 32 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) exigem garantias de peças de reposição e responsabilizam empresas por vícios de qualidade, respectivamente.

Importante mencionar que essas leis e regulamentações específicas já renderam multas a empresas como Apple e Samsung, acusadas de diminuir a vida útil de seus produtos via atualizações de software.

É possível evitar a obsolescência programada?

O cenário mais provável seria apenas reduzir práticas de obsolescência programada, com um esforço conjunto de governos, indústria e consumidores.

Para isso, governos teriam de endurecer regulamentações e punir empresas que reduzam a vida útil de produtos propositalmente ou dificultam ofertas para reposição de peças, o que estenderia a durabilidade das mercadorias.

Já empresas precisariam apostar em design sustentável para seus produtos, modificar as ações de marketing que induzem compras desenfreadas, estender garantia de reparo e peças de reposição, além de ampliar a compatibilidade de atualização de softwares para aparelhos mais antigos.

A população, por sua vez, teria que adotar o consumo consciente para diminuir a produção de lixo eletrônico e reduzir a demanda por lançamentos de novos produtos no mercado.
O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia
Fonte: Tecnoblog

Realme Note 50 custa a partir de R$ 699 no Brasil

Realme Note 50 custa a partir de R$ 699 no Brasil

Realme Note 50 aposta em design e tela para se diferenciar entre modelos de entrada (Imagem: Divulgação / Realme)

A Realme começou a vender no Brasil o celular Realme Note 50, com preços sugeridos de R$ 699 (pela versão com 3 GB de RAM e 64 GB de armazenamento) e R$ 799 (pela versão com 4 GB e 128 GB). Além do valor baixo, o smartphone tem como destaques a tela de 6,74 polegadas e a bateria de 5.000 mAh.

O Realme Note 50 é bem básico, como era de se imaginar para um smartphone barato. Ele vem com apenas uma câmera traseira, por exemplo, e o processador é um Unisoc Tiger T612, com 1,8 GHz de frequência.

Tela de 6,74 polegadas é um dos destaques do aparelho (Imagem: Divulgação / Realme)

Mesmo assim, ele tem seus truques na manga. Um deles é a tela de 6,74 polegadas, que deve atrair quem gosta de muito espaço para vídeos e fotos. A resolução é HD+, com 1600 x 720 pixels, e a taxa de atualização é de 90 Hz.

Outro diferencial está na bateria de 5.000 mAh. Segundo a Realme, ela consegue reter 80% da capacidade mesmo após 1.200 ciclos de carga. A empresa explica que isso é suficiente para ultrapassar três anos de uso, com uma recarga de 0% a 100% todos os dias.

O Realme Note 50 tem certificação IP54 contra poeira e água. Isso significa que a poeira pode entrar no aparelho, mas não em quantidade suficiente para danificá-lo, além de resistir a jorros d’água, como uma torneira aberta, por até 10 minutos de maneira intercalada.

Câmeras básicas e memória virtual

Voltando às memórias, temos duas versões, uma com 3 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, e outra com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. É possível alcançar 8 GB de RAM com memória virtual, usando o armazenamento do dispositivo para as tarefas. Além disso, o smartphone tem suporte a cartão MicroSD de até 2 TB.

Realme Note 50 tem opções em azul e preto (Imagem: Divulgação / Realme)

Nas câmeras, o conjunto é bem básico. Na traseira, uma única câmera de 13 megapixels. Do outro lado, um sensor de 5 megapixels para selfies. A Realme diz que a inteligência artificial ajuda a melhorar a qualidade das imagens, além de oferecer recursos como modo retrato e modo noturno.

Por fim, vale mencionar que o Realme Note 50 tem leitor de impressões digitais e não oferece suporte a 5G. O sistema operacional é o Android 13.

Preço e disponibilidade

O Realme Note 50 custa R$ 699 (3 GB + 64 GB) e R$ 799 (4 GB + 128 GB). Além disso, ele está disponível em azul claro e preto.

Segundo a companhia, o Note 50 está disponível em suas lojas oficiais no Mercado Livre, Amazon e Shopee. A marca também tem lojas físicas, nos shoppings Vitrine Iguatemy, Plaza Shopping Carapicuíba e Raposo Shopping, todos na Grande São Paulo.

O preço de R$ 699 coloca o aparelho entre os mais baratos do mercado. A Motorola oferece o Moto E13 por R$ 699, enquanto a Samsung lançou o Galaxy A05 no fim de 2023 por R$ 799. Já é possível encontrá-los a preços mais baixos no varejo.
Realme Note 50 custa a partir de R$ 699 no Brasil

Realme Note 50 custa a partir de R$ 699 no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Realme 12 Pro Plus é revelado no Brasil; preço começa em R$ 2.999

Realme 12 Pro Plus é revelado no Brasil; preço começa em R$ 2.999

Realme 12 Pro Plus utiliza material sintético com aspecto de couro (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

(São Paulo) O Realme 12 Pro Plus chegou oficialmente ao mercado brasileiro nesta terça-feira (2) por preços entre R$ 2.999 e R$ 3.599. O smartphone intermediário premium da Realme conta com a tecnologia fotográfica de lente periscópica, que ajuda a manter a estabilidade e qualidade de fotos tiradas com zoom óptico. O modelo foi originalmente apresentado na feira CES 2024, que aconteceu em janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.

O smartphone da Realme traz compatibilidade com a rede 5G, bateria robusta e zoom digital de até 120x. Um ponto positivo para o consumidor são os acessórios presentes na caixa: uma capa protetora e um carregador de 67 W, que vai de 0 a 50% em 19 minutos, de acordo com a fabricante chinesa.

No vídeo abaixo, conheça o Realme 12 Pro Plus

Diferente dos iguais 

Logo de cara, o Realme 12 Pro Plus chama atenção por seu design diferente. A traseira do aparelho conta com um material que imita cor e textura de couro, o que dá uma sensação maior de firmeza na hora do manuseio. O jogo triplo de câmeras ocupa um espaço significativo na parte de trás, em uma proposta da marca de imitar relógios suíços. As cores combinando e os detalhes metalizados dão a impressão de um aparelho premium. Ele chega ao mercado em duas cores: submarine blue (azul) e navigator beige (bege).

Realme 12 Pro Plus na cor azul (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

Na frente, o celular conta com uma tela OLED curva de 6,7 polegadas, resolução Full HD+ (2412 x 1080 pixels), com taxa de atualização de 120 Hz – ideal para quem costuma jogar no celular. O display apresenta brilho máximo de até 950 nits e a Realme afirma que o aparelho alcança 1,07 bilhão de cores. Outro ponto interessante é que, sob a tela, há um sistema de resfriamento 3D VC, que mesmo em desempenho máximo, promete manter a temperatura ideal dentro do aparelho.

Câmeras do Realme 12 Pro Plus

Realme 12 Pro Plus vem com jogo de câmera triplo (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

O destaque do aparelho fica por conta do jogo triplo de câmeras e seus sensores. Na traseira há três câmeras, sendo a principal de 50 MP (f/1.8), acompanhada pela teleobjetiva com sensor OmniVision OV64B de 64 MP (f/2.8) e pela câmera ultrawide de 8 MP (f/2.2). Na parte da frente, uma câmera de 32 MP fica num discreto notch. Vale ressaltar que o smartphone também filma em 4K a 30 fps.

No desempenho, a Realme afirma que o smartphone consegue tirar excelentes fotos noturnas graças a estabilização óptica (OIS) do sensor Sony IMX890. O recurso auxilia o aprimoramento da fotografia em ambientes pouco iluminados. Segundo a fabricante, o Realme 12 Pro Plus ainda oferece zoom sem perdas de 0,6x, 1x, 2x, 3x e 5x. 

Ficha técnica e bateria 

Tela de Ajustes do Realme 12 Pro Plus (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

O Realme 12 Pro Plus traz uma ficha técnica interessante para um telefone intermediário. Com a presença do processador Qualcomm Snapdragon 7S Gen 2, ele estreia no mercado brasileiro em duas versões: 8 GB + 128 GB e 12 GB + 512 GB. Para quem precisa de ainda mais desempenho, o aparelho da Realme ainda permite um adicional de 12 GB de RAM dinâmica, totalizando 24 GB na versão mais robusta. 

O carregamento é outro destaque, com a bateria de 5.000 mAh (que garante cerca de um dia e meio longe do carregador a depender do uso) e a presença do adaptador de 67 W que oferece recarga rápida, indo de 0 a 100% em 48 minutos, segundo a fabricante.

Preço do Realme 12 Pro Plus no Brasil 

Realme 12 Pro Plus chega ao Brasil custando a partir de R$ 2.999 (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

O Realme 12 Pro Plus está disponível no varejo a partir de hoje. O celular com RAM de 8 GB e armazenamento de 128 GB sai a R$ 2.999, enquanto a versão com RAM de 12 GB e armazenamento custa R$ 3.599. São duas opções de cor: azul e bege.

Ficha técnica do Realme 12 Pro Plus

Tela: 6,7 polegadas, resolução Full HD+ e taxa de atualização de até 120 Hz

Painel da tela: OLED

Processador: Qualcomm Snapdragon 7S Gen 2

Memória RAM: 8 GB e 12 GB

Armazenamento: 256 GB e 512 GB

Câmeras

Principal: 50 megapixels (f/1,8)

Ultrawide: 18 megapixels (f/2.2)

Teleobjetiva: 64 megapixels (f/2.8)

Frontal: 32 megapixels

Bateria: 5.000 mAh (com recarga de até 67 W)

Sistema: Android 14 + Realme UI 5.0

Portas e conexões: USB-C, 2G, 3G, 4G, 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.2, NFC e GPS

Sensores: sensor geomagnético, sensor de proximidade, sensor de luz, sensor de aceleração, giroscópio, sensor de impressão digital na tela

Dimensões: 161,47 x 74,02 x 8,75 mm

Peso: 196 g

Cores: submarine blue (azul), navigator beige (bege)

Katarina Bandeira viajou para São Paulo a convite da Realme

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.
Realme 12 Pro Plus é revelado no Brasil; preço começa em R$ 2.999

Realme 12 Pro Plus é revelado no Brasil; preço começa em R$ 2.999
Fonte: Tecnoblog

Smartphones são os destaques do leilão da receita em Fortaleza

Smartphones são os destaques do leilão da receita em Fortaleza

A Receita Federal está preparando um novo leilão de objetos apreendidos. Além de itens diversos, como um brinquedo inflável, há uma grande quantidade de celulares nos lotes. É possível encontrar marcas como Apple, Samsung, Xiaomi, Asus, Positivo, entre outras. Os lances iniciais variam, mas podem chegar a até R$ 10 mil.

iPhone 13 Pro Max (Imagem: Pixabay / PhotoEnduro)

Segundo a página da Receita Federal, o leilão tem o número 0317900/000001/2023 e ocorre em Fortaleza. A data de início das propostas é 24 de abril, enquanto o encerramento ocorrerá no dia 3 de maio. Ao todo, são 64 lotes com uma grande variedade de itens.

O principal destaque vai para uma abundância de smartphones, de marcas distintas, que podem ser adquiridos por custos abaixo do mercado. Por exemplo: nos lotes 1 ao 5, o iPhone 13 Pro Max da Apple tem como lance inicial o valor de R$ 2.100, algo bem distante de seu preço sugerido de R$ 10.499 (para a versão de 128 GB) em 2021.

Já no grupo 13, podemos encontrar um total de 13 telefones Realme 9i com um lance mínimo de R$ 7 mil, o pacote também traz o celular da maçã e cinco unidades da marca Brasiltec. No caso da Samsung, variedade não falta. O lote 29 traz o M12, A22, A03, A13 e o A03s da marca Galaxy.

O Moto E20 e o Realme C35 fazem parte do lote 39, mas o que chama a atenção aqui é o aparelho da sul-coreana lançado em 2022. No review do S21 FE, afirmamos que ele é um produto pensado nos fãs da marca.

Samsung Galaxy S21 FE (Imagem: Tecnoblog)

Como participar do leilão da Receita Federal

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem participar com seus próprios lances. Para isso, basta seguir esses passos:

Obtenha um certificado digital (comprado à parte);

Consiga um código de acesso pelo Portal e-CAC;

Procure pelo edital de número 0317900/000001/2023 na página da Receita Federal;

Leia atentamente o edital;

Faça a sua proposta nos lotes que quiser;

Se ganhar, lembre-se que precisará retirar os produtos, pois a Receita Federal não os envia.

Lista com os principais itens

LotePrincipais objetosValor mínimo65 iPhone 13 Pro MaxR$ 10.00013Realme 9i, iPhone 13 Pro MaxR$ 7.00014ZenFone Max R$ 6.00015Redmi Note 11 Pro, Xiaomi 11 LiteR$ 3.00020TCL L10 ProR$ 4.00023Moto G60, iPhone 13 ProR$ 6.30029Galaxy M12, A22, A03, A13R$ 5.90039Moto E20, Realme C35, Galaxy S21 FER$ 6.30045Brinquedo inflável tipo burrinho, Grade antiofuscanteR$ 110.00049SSD 128 GB, DDR3 8 GB, DDR2 8 GBR$ 22.000
Smartphones são os destaques do leilão da receita em Fortaleza

Smartphones são os destaques do leilão da receita em Fortaleza
Fonte: Tecnoblog

Brasileiros enxergam carreira no setor de jogos, diz pesquisa

Brasileiros enxergam carreira no setor de jogos, diz pesquisa

A Pesquisa Game Brasil (PGB) chega ao seu décimo ano de existência em 2023. Nessa edição, os números apresentam uma crença de que o setor de jogos brasileiros pode oferecer oportunidades interessantes de carreira para quem quer entrar na área. Além disso, os celulares continuam dominando como plataforma mais usada na jogatina, a frente de consoles e PCs.

Jogadores disputando partidas nos PCs (Imagem: Unsplash / Fredrick Tendong)

A pesquisa entrevistou 14.825 pessoas no total, de 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, incluindo São Paulo e o Rio de Janeiro. Uma das principais novidades dessa edição é um painel sobre mercado de trabalho, que perguntou sobre as expectativas do público em relação a trabalhar com jogos.

Segundo o estudo, 58,3% dos jogadores acreditam que o setor de games no Brasil oferece boas oportunidades de carreira na área, 15,5% não concordam, enquanto 17,5% são indiferentes. As áreas mais mencionadas como opções de emprego foram a criação de conteúdo de jogos (68,3%); publicação ou marketing (68%); programação (66%); efeitos visuais (65,7%); e arte, ilustração ou animação (65%).

Títulos de sucesso de crítica e público como Horizon Chase Turbo da porto-alegrense Acquiris Game Studios e Dandara do estúdio Long Hat House de Belo Horizonte podem ser exemplos recentes de inspiração. Se quiser conhecer mais alguns exemplos, confira 10 jogos brasileiros para baixar nos PCs e consoles.

Smartphones continuam sendo o principal objeto da jogatina

O telefone reina nos games (Imagem: Divulgação / PGB)

Na décima edição da PGB, 70,1% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram se divertir com algum tipo de game. Esse número representa uma queda de 4% em comparação a 2022.

O smartphone se manteve na liderança como principal plataforma para os games do brasileiro. Desde 2015, o celular é a preferência nacional, a frente dos consoles e dos PCs. Na consulta mais recente, 51,7% dos jogadores declararam usar mais o telefone para as aventuras digitais. Sistemas como Nintendo, Xbox e PlayStation ficaram em segundo com 20,5%, computadores estão logo atrás, com 19,4%.

No caso dos eSports, a pesquisa apresentou um conhecimento por parte dos entusiastas que chama a atenção. Dos entrevistados, 82,9% conhecem o termo e suas características, como equipes, títulos e campeonatos. 48,8% disseram que participam de disputas no ramo. Por outro lado, 72,1% afirmaram nunca ter recebido dinheiro nessa modalidade, o que mostra que o setor ainda precisa se desenvolver mais.

População gamer é diversificada

Na pesquisa de 2023, o público que se considera masculino correspondeu a 53,8% dos gamers, enquanto o feminino ficou com 46,2%. A maior quantidade de indivíduos tem entre 25 e 29 anos, seguido por adultos entre 30 e 34 anos e aqueles com idade entre 35 a 39 anos (eu incluso). Jovens entre 20 a 24 anos pegam a menor fatia entre os entrevistados.

A classe média (B2, C1 e C2) tem 65,7% dos praticantes de jogos virtuais brasileiros. Cidadãos considerados de classe A representam 12,3%. A classe média-alta (B1) pega 11,7% da fatia e as classes D e E tem 10,4%.

Por fim, a diversidade dos gamers no Brasil continua sendo um destaque. Assim como nas edições anteriores da Pesquisa Game Brasil, a maioria das pessoas que se consideram pretas ou pardas são 54,1%, enquanto jogadores que se definem como brancos condiz com 42,2%.

Com informações: Pesquisa Game Brasil.
Brasileiros enxergam carreira no setor de jogos, diz pesquisa

Brasileiros enxergam carreira no setor de jogos, diz pesquisa
Fonte: Tecnoblog

Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

Em fevereiro, o Google revelou o cronograma de desenvolvimento e a previsão de lançamento do Android 14, próxima versão do seu sistema operacional para mobiles. Conforme o Google libera as diferentes fases de testes, as novidades sobre o SO são reveladas. Segundo as primeiras informações, o Android 14 terá muitas melhorias para usabilidade para os smartphones — sem esquecer os dobráveis e tablets.

Android 14 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceAndroid 14 e suas novidades para usabilidadePersonalização no Android 14Novos recursos de segurança no Android 14Android 14 com suporte para ligação via satéliteAndroid 14 aumentará a vida útil de celulares antigosMelhoria no uso por gestos no Android 14E quando chega o Android 14?

Android 14 e suas novidades para usabilidade

Na primeira fase de testes do Android 14, chamada de Developers Preview 1 (DP1), o Google liberou uma ferramenta para melhorar o uso de celulares com dois SIM cards — ou com eSIM e uma entrada para o chip físico. Essa funcionalidade permite automatizar a escolha do SIM principal, avaliando qual possui a melhor conectividade no momento.

Sabe aqueles aplicativos pré-instalados que só ocupam espaço? O Android 14 deve facilitar a remoção desses apps, chamados de bloatware. Na Configuração do novo SO está o recurso de listar esses apps que ficam em segundo plano sem muita utilidade. Contudo, a ferramenta está oculta no DP1, indicando que o Google ainda está desenvolvendo o recurso.

Para pessoas com deficiência visual, o Android 14 conta com uma opção de aumentar a fonte para até 200% do tamanho original.

Nos tablets e smartphones dobráveis, o Android 14 mostrará os nomes dos aplicativos da barra de tarefas. Atualmente, a barra só exibe os ícones dos apps — o que pode confundir quem não tem muita experiência com eles. O novo SO também tem como proposta manter uma experiência integrada entre os diferentes formatos. Assim, o usuário não precisará se adaptar a um app de para smartphone e outro para tablet ou dobrável.

Barra de tarefas no Android 14 para tablets (Imagem: Reprodução/9to5Google)

O Health Connect, hub de aplicativos de saúde, será instalado por padrão em dispositivos com Android 14.

Para desencargo de consciência, vamos falar de um recurso que pode chegar só no Pixel —e já existe nos Galaxys. O Google liberou a ferramenta “Apps Clonados”. Com ele, você pode ter dois WhatsApps em um mesmo celular. Aqui não difere muito do que o One UI já tem. A diferença é que agora ele parece estar disponível no Pixel, que não é vendido no Brasil (uma pena).

Personalização no Android 14

“Escondido” no primeiro teste para desenvolvedores está o menu de teclado. Este recurso permitirá que os usuários personalizem botões de teclado externo e touchpads. A ideia deste menu é facilitar o uso desses dispositivos em smartphones com tela grande e tablets. No caso dos touchpads, será possível até configurar gestos no acessório.

Android 14 menu para teclado (Imagem: Reprodução/XDA-Developers)

Na Developers Preview 2 (DP2), o Android 14 conta com o recurso de “Preferências Regionais” (tradução direta). Nesta seção, o usuário poderá escolher as unidades de medidas, primeiro dia da semana e até o calendário que os apps mostrarão.

Por exemplo, você poderá selecionar o calendário hebraico e sistema métrico como padrão. E também se você prefere o domingo ou segunda como primeiro dia da semana em apps.

Novos recursos de segurança no Android 14

No Android 14, a proteção de memória RAM será ativado por padrão em processadores baseados na arquitetura Arm v8.5 ou superior — desde que os chips suportem essa tecnologia. O recurso utiliza a tecnologia Memory Tagging Extesion, obrigatório em chips Arm v9.

O Google também desenvolveu um bloqueador de apps para o Android 14. O alvo dessa ferramenta são aplicativos que visam versões antigas do sistema operacional. Com isso, usuários que tentarem instalar um app desenvolvido para outra versão não terão sucesso.

Parecido com que acontece no iOS, o Android 14 perguntará ao usuário qual mídias um aplicativo pode acessar. Ele dará as opções de “Todas as fotos”, “Selecionar fotos” e “Não permitir”.

Android 14 pede autorização para aplicativos acessarem as suas mídias (Imagem: Reprodução/XDA-Developers)

Android 14 com suporte para ligação via satélite

Bem, o título acima explica tudo. O Android 14 terá suporte para realizar ligações e enviar SMS com conexão por satélite. Esse recurso foi um dos primeiros revelados pelo Google, lá em 1º de setembro de 2022. A confirmação veio de um tweet de Hiroshi Lockheimer, vice-presidente sênior de plataforma na empresa.

Wild to think about user experiences for phones that can connect to satellites. When we launched G1 in ’08 it was a stretch to get 3G + Wifi working. Now we’re designing for satellites. Cool! Excited to support our partners in enabling all of this in the next version of Android!— Hiroshi Lockheimer (@lockheimer) September 1, 2022

Mas preste atenção: para realizar ligações e enviar SMS por satélites, os smartphones terão que contar com hardware com suporte para conexão via satélite.

Android 14 aumentará a vida útil de celulares antigos

De acordo com o XDA-Developers, o Android 14 terá uma ferramenta para atualizar a autoridade de certificação (CA, em inglês) de smartphones. Esse recurso aumentará a vida útil de Androids mais antigos, pois manterá o CA atualizado mesmo sem atualização do sistema operacional.

Sem um CA atualizado, um smartphone não pode acessar a internet. O recurso, ainda não comentado nos testes, usará o Google Play Services para atualizar o certificado no dispositivo.

Melhoria no uso por gestos no Android 14

Android 14 terá melhorias no uso por gestos (Imagem: Reprodução)

Se você usa um smartphone Android por gestos (funcionalidade que esconde os botões), deve ter passado pela situação de querer voltar uma página e acabar retornando para a tela inicial do celular. Isso será resolvido no Android 14.

O Google revelou que, por padrão, todos os aplicativos do Android 14 mostrarão uma prévia da página anterior ao realizar o gesto de retornar. A equipe do Android batizou esse problema de “falsing”, algo como “falseando”, em tradução direta. Segundo a equipe

E quando chega o Android 14?

Cronograma de desenvolvimento do Android 14 (Imagem: Divulgação/Google)

O Google anunciou que o Android 14 será lançado “depois de agosto”. A data é “incerta” porque o cronograma de testes pode sofrer alterações. Logo, a sua estreia em agosto depende de que tudo saia como planejado — difícil, mas não impossível.

No ano passado, o Android 13 foi lançado no dia 15 de agosto. O Google conseguiu seguir seu cronograma porque não houve problemas críticos que causassem um atraso.

Se a empresa seguir o desempenho do ano anterior, mantendo as datas originais do betas públicos, veremos novamente o Android lançado em agosto. Todavia, os sistemas operacionais baseados no Android 14 são lançados de acordo com as fabricantes de smartphones.
Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

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Fonte: Tecnoblog